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O Novo IPO no Radar

Publicado 29.01.2015, 14:10

O drible do Bradesco

Quatro grandes assuntos do dia, desdobramentos inequívocos sobre ajuste fiscal, taxa de juros, câmbio, ações e - adivinha! - Petrobras.

Falarei especificamente sobre cada um deles, tratamento igualitário, um minuto para cada. Fecho com um convite ao leitor.

Nestas boas-vindas, introdução, chamo atenção para o início da temporada de resultados referente ao quarto trimestre de 2014, com total destaque para o resultado colossal do Bradesco.

Cenário extremamente propício: juros elevados, banco que opera spreads grandes... todo mundo sabia que viriam números fortes, até por isso as ações caem.

O interessante aqui é analisar o DNA desse resultado. Bradesco tirou grande parte do seu resultado da seguradora. Para se ter ideia, conseguiu retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 30% em seguros, contra 20% da média consolidada.

Ótimo para desapegar daquela velha ideia de ficar olhando apenas para a carteira de crédito do banco, que, hoje, é muito mais do que isso.

A quebradeira da Petro

Muitos não entenderam direito o título do M5M de ontem, “anatomia de uma quebra”.

O tema foi Petrobras, mas a alusão explícita foi à “anatomy of a blow up”, de Nassim Taleb, ou, a quebra estrutural de a empresa entregar, em um evento (baixa contábil), os lucros acumulados em quase quatro anos seguidos de operação.

Pela confusão (má interpretação de texto), choveram perguntas no email sobre quando Petro irá quebrar...

Não acho que vá quebrar em si, pelo simples fato de ser uma empresa, grosso modo, de risco soberno - no limite, o governo vai e socorre ela, como aconteceu recentemente no aporte arquitetado junto à Eletrobras, e, sim, você acaba pagando essa conta.

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Hoje as ações da Petro estendem as perdas. A R$ 8, ficam ainda mais baratas do que o barato que parte do mercado (e dos analistas) viu a R$ 20, depois a R$ 15, depois a R$ 10...

O fundo americano Aurelius afirmou à Reuters que o balanço de ontem não satisfaz as obrigações com os credores, e a estatal segue sob risco de ter default (calote) declarado. Pudera... nas notas explicativas, a própria empresa admite que não seguiu as normas contábeis internacionais (IASB).

Mas escrevo este M5M antes das 14h. As 14h, Graça e a cúpula da empresa conduzem teleconferência ao mercado. Trata-se, sim, de um evento capaz de alterar o rumo das ações no pregão.

Afinal, o mercado adora uma promessa, e, com as fortes quedas acumuladas, há fundos de pensão loucos para comprar um discursinho...

Lembro ao leitor, no entanto, que promessas não costumam pagar dívidas, ainda mais aquelas feitas pela Petrobras - alguém aí é capaz de listar, rapidamente, uma promessa ou meta operacional sequer cumprida pela companhia?

PS: além da teleconferência, há um outro gatilho potencial para alta das ações no curso prazo. Quem sabe não surge um novo rumor de Henrique Meirelles no Conselho da empresa, pela décima quarta vez essa semana, afinal, existe lugar melhor para Petro buscar credibilidade para a sua gestão do que no Conselho da J&F (JBS)?


A farra com os dias contados

Mesmo com as rolagens de swap do Banco Central, o dólar volta à trajetória de alta e retoma o patamar de R$ 2,60.

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O argumento estrutural, do fundamento macroeconômico inevitável, está de volta. Analisando o comunicado da reunião do Banco Central americano, hoje no Vida PRO, o Felipe cantou a bola.

Para quem gosta de surfar as entrelinhas, vejam algumas das sutis mudanças que o Fed realizou em seu discurso:

+ a utilização da expressão “forte criação de postos de trabalho”, em vez da anterior “sólida criação de postos”;
 + a eliminação do “tempo considerável” para referir-se à manutenção do juro excepcionalmente baixo, embora tenha preservado o compromisso com a paciência no processo; e
 + o uso de “sólido ritmo” de crescimento da economia, frente ao “ritmo moderado” utilizado antes.

Início da subida dos juros por lá ainda em 2015, antes do que o mercado espera? Fim da farra de liquidez e sinal inequívoco de pressão altista sobre o dólar.

O pior resultado do governo

Adivinha...

Hoje pela manhã foram divulgadas as contas consolidadas do Governo Central em 2014.

O pior resultado de toda a série histórica, iniciada em 1997, o primeiro resultado negativo em 18 anos, com déficit de R$ 17,2 bilhões no ano passado.

Isso representa um déficit primário de 0,34% do PIB, contra meta original de superávit de 1,9%.

Não que isso seja problema, obviamente. Se não cumpriu a lei de Responsabilidade Fiscal, muda-se a lei.

Interessante que o resultado negativo foi influenciado por queda na arrecadação. Ou seja, menos impostos entraram na conta do governo. Não esquecer que a queda na arrecação se deu pela desaceleração da economia, menos impostos sobre menos atividade...

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Assim como a taxa de desemprego caindo com o fechamento de postos de trabalho, ou, redução da oferta de trabalho (menos gente procurando emprego)...

Ouviu SuperDilma?

Às mulheres da sua vida... (Convite)

Pesquisas apontam diferenças entre homens e mulheres na hora de cuidar do dinheiro. Eles são mais confiantes, enquanto elas, mais cautelosas.

Não é exatamente o que retrato que tenho lá em casa... Mas tudo bem.

Pensando nessa e em outras características do universo feminino, o Cartas da Iguatemi, empresa irmã da Empiricus, criou uma seção exclusiva para mulheres, a Mulher Maravilha, conduzida pela especialista Carolina Sandler.

Desde então, Carol tem abordado temas atuais e pertinentes como aplicações alternativas à poupança, dicas para escapar das dívidas e organizar o orçamento e um bê-a-bá para começar um negócio do zero.

Deixo aqui a oportunidade para você acessar ou indicar às mulheres da sua vida que se interessariam pelo conteúdo. Basta deixar o e-mail para newsletters semanalmente.

PS: ao deixar o e-mail, além de estar apto a receber o conteúdo semanal, você já ganha um relatório com conteúdo aprofundado da série Mulher Maravilha.

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