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Tudo indica que o Banco Central Europeu aumentará os juros depois de onze anos sem fazê-lo e será na reunião de julho próximo. Mas antes, na reunião de 9 de junho, o BCE comentará suas estimativas e projeções econômicas, e quando encerrará a compra de ativos e começará a aumentar as taxas de juros.
Em geral, pode-se dizer que os aumentos das taxas de juros são negativos para os mercados de ações. Não é favorável para os mercados de ações por várias razões:
1º A rentabilidade dos depósitos bancários aumenta, por isso muitos investidores preferem sair da Bolsa e ir para este tipo de investimento, que nessa altura gera mais rentabilidade e sem qualquer risco. Assim, embora a Bolsa de Valores possa continuar a ter mais potencial, optam-se por investimentos sem risco e cuja rentabilidade é agora melhor do que antes da subida das taxas de juroS.
Tudo isso origina um fluxo de capitais, que sai da Bolsa de Valores e entra em outros tipos de investimentos.
2º Algumas taxas de juros que começam a ser consideradas altas acabam afetando negativamente o consumo, então finalmente os lucros das empresas listadas sofrem e quando apresentam resultados trimestrais os números decepcionam e não é um incentivo para comprar suas ações.
3º Níveis elevados de taxas de juros dificultam o financiamento adequado das empresas cotadas, pois nessa altura haverá um custo ou impacto económico mais elevado. Outro motivo que também acabaria afetando os resultados que apresentam.
- Índices de ações
* O IBEX 35, em princípio, poderá ser um dos índices europeus mais favorecidos devido ao ciclo de subida das taxas de juro do BCE.
Isso porque é o índice europeu com maior exposição ao setor bancário e um dos com menor exposição ao setor de tecnologia.
- Setores e Ações
* O setor bancário é o mais favorecido pelo aumento das taxas de juros, pois aumenta a margem de intermediação (spread), ou seja, a diferença entre os juros pagos pelo banco a quem toma dinheiro emprestado e os cobrados a quem toma emprestado. Destaque Banco Banco Santander (BME:SAN), BBVA (BME:BBVA), Caixabank SA (BME:CABK), Unicaja Banco SA (BME:UNI), Banco de Sabadell SA (BME:SABE).
* O setor de seguros, como Mapfre (BME:MAP) e Grupo Catalana Occidente SA (LON:0NRN).
* Também é interessante comentar sobre o setor de dividendos, não em vão até agora em 2022 com a grande maioria das Bolsas caindo dois dígitos, podemos ver que sua evolução é boa:
– DJ Select Dividend +6,1%
– S&P 500 Low Vol High Div +4,8%
– S&P Global 1200 Low Vol High Div +4,2%
– S&P 500 Pure Value +3,7%
- Valor Aprimorado do S&P Europe 350 +3,7%
- S&P Europe 350 Dividends Aristocrats. Ele mede o desempenho dos participantes do S&P Europe 350 que seguiram uma política de aumento consistente de dividendos a cada ano por pelo menos 10 anos consecutivos. O Índice trata cada constituinte sem levar em conta o tamanho, ponderando cada empresa igualmente.
- S&P Euro High Yield Dividend Aristocrats. É formado por 40 empresas que não reduziram seus dividendos nos últimos dez anos. Mede o desempenho das empresas da zona do euro com o maior rendimento de dividendos no S&P Europe BMI.
E é que os investidores optam por uma fonte de rendimento maior em relação aos rendimentos de renda fixa tradicionais, além de buscar proteção contra a inflação com crescimento de dividendos que supera a taxa histórica de inflação.
* O setor de distribuição pode ter queda no volume de vendas devido à queda no consumo em geral. Por exemplo, teríamos Inditex (BME:ITX) na Espanha e Carrefour (SA:CRFB3) na Europa.
* O setor de tecnologia com empresas como Adyen NV (AS:ADYEN), Capgemini SE (EPA:CAPP), SAP (NYSE:SAP), ASML Holding (NASDAQ:ASML), Infineon Technologies AG (ETR:IFXGn), Soitec SA (EPA:SOIT).
- Os títulos indexados à inflação TIPS garantem um retorno em termos reais (descontando a inflação) por um determinado período de tempo, desde que o título seja mantido até o vencimento.
É uma boa opção para proteger o capital contra um aumento da inflação, mas não teremos essa proteção contra a inflação se o vendermos antes do vencimento.
Possuem a mesma segurança dos títulos soberanos tradicionais e, diferentemente destes últimos, destinam-se a proteger o investidor contra a inflação em determinado período de tempo.
- Os fundos de obrigações indexadas à inflação protegem contra um aumento da inflação. Podemos, por exemplo, listar o Sabadell Euro Inflation Bonds, o M&G Lux European Inflation Linked Corporate Bond Fund e o Ostrum Euro Inflation.
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