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Os 5 Maiores Inimigos do Investidor de Sucesso

Publicado 26.02.2015, 10:39

Durante o percurso para se tornar um investidor bem sucedido, qualquer poupador enfrenta uma série de dificuldades e provações.

Tornar-se um grande investidor, não somente em volume financeiro, mas também em resultados, não é tão complicado quando você possa imaginar, mas muitos acabam se perdendo no meio do caminho.

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Nesse artigo listo 5 inimigos do Investidor e que podem dificultar ou mesmo tirar você da caminhada em direção a sua liberdade financeira. Vamos a eles:

Preguiça


Esse inimigo é sustentado por números. Isso mesmo!

O Brasil encontra-se atualmente em 55º lugar no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), abaixo de países como Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia.

O Pisa procura verificar até que ponto as escolas de cada país participante estão preparando seus jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade contemporânea. Além de observar as competências dos estudantes em Leitura, Matemática e Ciências, o Pisa coleta informações para a elaboração de indicadores contextuais, os quais possibilitam relacionar o desempenho dos alunos a variáveis demográficas, socioeconômicas e educacionais.

Quando o ranking é para toda população a posição melhora um pouco. De acordo com o Índice de Cultura Mundial o Brasil encontra-se em 27º lugar.

Em ambos os Rankings o Brasil encontra-se na lanterna na América Latina, com uma média semanal de leitura de pouco menos de 5 horas por pessoa.

Claro que estar entre os países que mais se dedicam a leitura não assegura a sua população um melhor futuro ou progresso econômico, mas sem dúvida é um valioso indicador de maturidade e permite a construção de um panorama mais rico, ampliando sua zona de conforto que mais cedo ou tarde se materializará em melhores condições de vida.

Os números mostrados acima corroboram com a tese da preguiça que o brasileiro tem em adquirir conhecimento. Principalmente quando o assunto é finanças.

Não tenha preguiça de aprender e aumentar sua zona de conforto nos investimentos!

A preguiça nesse caso lhe trará prejuízo, pois ela fará com que você faça péssimos investimentos, obtendo rentabilidade baixa nas suas economias.

Muitos investidores, na tentativa de encurtar o caminho, recorrem a fóruns ou sugestões de amigos para investir ao invés de estudar por conta própria e criar uma massa crítica, capaz de preparar sua mente para avaliar as oportunidades que estão a sua volta.

É muito importante tomar cuidado com esse tipo de “dica” compartilhada em fóruns ou entre amigos, pois nem sempre está correta, por isso toda atenção é pouca nesses casos.

Nesse caso o melhor a se fazer é buscar ajuda de analistas e profissionais que tenham experiência no tipo de mercado que você procura investir.

Lembre-se o conhecimento fará com que você consiga entender o que os profissionais estão lhe dizendo e fará com que você decida o melhor investimento para seu patrimônio.

Somente erradicando a preguiça do seu dia a dia você não ficará mais refém do seu gerente de banco.

E claro! Leitura nunca é demais!

Falta de Disciplina


A disciplina é um dos grandes pilares que sustenta o sucesso dos investidores. Sua ausência é o caminho mais curto para a frustação e o fato de não alcançar suas metas e objetivos financeiros.

Todo investidor, inicialmente, deve definir o seu perfil. Somente com base nele é que você traça um roteiro a ser seguido.

Não se pode saber quais meios usar para investir seu patrimônio, se você não sabe onde quer chegar e em que prazo quer atingir seus objetivos.

Esse roteiro definirá então quais riscos você deverá tomar, ou seja, a quais mercados você irá se expor seu patrimônio.

Por exemplo, se você investirá ou não em ações e qual a parcela das suas economias será direcionada para esse tipo de investimento.

Sair da rota, no caso ser indisciplinado, é o erro mais comum que justifica a dificuldade da imensa maioria dos poupadores em atingir a liberdade financeira.

O investidor é tomado então por um sentimento de fracasso e isso passa a travar toda a sua rentabilidade. Você se acovarda e para de buscar pelas melhores oportunidades.

Talvez você já tenha passado por isso e sem perceber, a origem de tudo, está na indisciplina.

Um exemplo muito comum ocorre quando o investidor, ao ganhar confiança, acaba aumentando posições em ações no momento errado.

Essa atitude acaba por colocar em risco toda a sua rentabilidade. Se as ações caírem você terá um prejuízo muito maior do que poderia suportar.

Em outros casos o investidor não espera o tempo suficiente de maturação de determinado produto, ou investe no impulso, o chamado efeito manada.

O resultado é uma perda que novamente o afasta de buscar o melhor retorno para seu patrimônio de investimentos.

Determinar o caminho que você irá seguir é o primeiro passo para investir com tranquilidade, e somente a disciplina manterá você nos trilhos, afastando você da ganância e ajustando o seu medo para rentabilizar melhor seu patrimônio.

Medo de assumir maiores riscos


Parece um paradoxo! Temos a maior taxa de juros real do mundo, mas ainda assim precisamos assumir riscos.

Vou explicar melhor!

Se você não assumir maiores riscos no seu patrimônio de investimentos você será rentabilizado bem próximo do CDI, índice que remunera a maior parte dos produtos financeiros.

Isso se você já conseguiu vencer o medo e retirar suas economias da velha poupança! Que rentabiliza muito abaixo do CDI.

O CDI, hoje, está próximo dos 12% ao ano. Alguns produtos rendendo um pouco mais, outros um pouco menos. É sem dúvida uma boa taxa. Mas não é excelente.

Ao deixar a preguiça de lado, adquirir conhecimento e traçar o seu plano de investimentos, mantendo a disciplina, com certeza você estará apto a assumir um pouco mais de risco e buscar superar esses 12% de rentabilidade.

Mas qual a real necessidade de melhorar o seu índice de rentabilidade?

Dependendo do tempo ou do tamanho da sua meta e objetivo, os 12% ao ano, garantidos pela renda fixa, talvez não seja suficiente.

Em um rápido exercício você pode perceber o poder dos juros compostos ao longo do tempo.

Dois investidores começam a caminhada para se aposentar. Ambos têm hoje um capital inicial de R$100.000,00 para curtirem a vida daqui a 20 anos e precisam investir.

O primeiro não se conteve com os 12% da Renda Fixa e assumiu um pouco mais de risco durante esse tempo obtendo um retorno médio de 14% ao ano.

O segundo, bem mais avesso a risco, optou pelo conservadorismo e ficou com 10% ao ano de rentabilidade do patrimônio no mesmo período.

Ao final de 20 anos o primeiro investidor terá acumulado pouco mais de R$1,3 milhão de reais, enquanto o segundo não conseguiu chegar nem a R$700 mil. Estamos falando do dobro de dinheiro para curtir a aposentadoria.

Esse exercício não inclui possíveis aportes de recursos no meio do caminho, o que faria a distancia entre os dois investidores aumentar em muito.

Veja que tomar mais risco e melhorar a rentabilidade do seu patrimônio é fundamental e certamente irá aproximar você dos seus objetivos e metas, levando você até a superá-las.

Porém, é aconselhável somente assumir os riscos que podem ser calculados, e não os insanos.

O Investidor de Sucesso não se jogar de cabeça em um investimento olhando somente para os lucros futuros, ele, antecipadamente, determina exatamente o quanto perderá em caso de prejuízo.

Inclusive, esse é o foco do investidor de sucesso, as possíveis perdas.

Assumir risco financeiro tem duas dimensões:

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  1. O tamanho do risco assumido e o impacto no seu patrimônio em caso de prejuízo. Assumir risco pode ser muito positivo, mas você deve saber exatamente qual o tamanho do seu patrimônio estará exposto a eles pois se algo der errado o impacto poderá ser facilmente recuperado a frente;
  2. As chances de sucesso do investimento para o nível de risco assumido – popularmente conhecida como a probabilidade. Muitos investidores assumem riscos descabidos e com a “balança” pendendo para o lado da perda. Importante se cercar do máximo de informações possíveis e caso a probabilidade de eventos positivos estejam a seu favor o risco deve ser assumido.


Antes de assumir um risco, pergunte-se: Como você pode maximizar suas chances de sucesso e minimizar as suas perdas? Dessa forma você estará preparado para lidar com os possíveis problemas.
Excesso de Confiança

Com o tempo e o costume de assumir maiores riscos é comum que você ganhe confiança. Isso é importante, ter confiança nas suas decisões de investimento.

Todavia, o excesso de confiança faz com que conheçamos a derrota mais cedo. Esse atributo é um inimigo e deve ser combatido.

Com a confiança em alta você tende a não fazer mais as rotinas básicas que o tem levado a conquista de bons resultados.

Um investidor com excesso de confiança pode não mais seguir seu roteiro traçado lá atrás, no inicio, e acaba saindo da rota com maior facilidade.

Esse investidor passa também a assumir maiores riscos, mais descabidos e desnecessários, sem o devido cuidado no levantamento dos pontos positivos e negativos que o fizeram assumir tal posição.

Geralmente riscos descabidos são utilizados para buscar rentabilidades maiores. O excesso de confiança fará você se achar um herói e que nada poderá abalar sua conta de investimentos.

Essa atitude aumenta em muito a probabilidade de obter um retorno negativo num próximo investimento. Entenda retorno negativo, não somente como uma perda financeira, mas também uma rentabilidade abaixo do CDI, por exemplo. Perdendo inclusive para a inflação.

A disciplina é a cura para o excesso de confiança. Ela irá garantir sua segurança quando houver a oportunidade ou a necessidade de assumir maiores riscos em seu patrimônio.

Não se esqueça! O melhor remédio para não cair na tentação do excesso de confiança é a disciplina.

Expectativas Exageradas


Por volta de 2006, enquanto palestrava na Expomoney de Belo Horizonte justamente sobre risco, citei o grupo “X” do empresário Eike Batista como investimento de altíssimo risco.

Ao final um investidor me procurou dizendo que eu estava errado. Que o empresário tinha toque de Midas e que tudo que ele lançava o investidor comprava.

Completou seu raciocínio dizendo que eu veria, mais a frente, todos os projetos do empresário valorizando muito.

Não preciso nem contar o final dessa história!

Com certeza a expectativa que aquele investidor tinha sobre os ativos do Grupo X era alta demais.

Ele guardava um otimismo exagerado frente alguns ativos, no caso específico do grupo X, e isso o cegava para uma avaliação mais profunda dos riscos que estava assumindo. Ele não conseguia enxergar os riscos de não execução dos projetos do grupo.

Não que na época eu conseguisse vislumbrar o futuro do grupo. Mas colocando todos os riscos em uma balança, ela pendia mais para o lado do prejuízo, em função dos inúmeros riscos, do que para o lado do retorno.

Não importava quanto retorno eu vislumbrasse em minha análise, os riscos não me deixavam indicar nenhum ativo do grupo. Nunca assinei um relatório com indicativo de compra para ações do grupo X.

O que esse investidor fez foi enxergar somente o lado do retorno sem se dar conta dos riscos envolvidos em tal investimento.

Com isso sua balança pendeu mais para o lado do retorno. Ele adulterou o peso de ambos os lados para favorecer o seu desejo, de obter retornos muito superiores aos classificados como normais.

Todo investidor que espera obter ganhos fora da realidade em um investimento está aumentando seu risco. E em caso de insucesso ele fica abalado psicologicamente e não investe mais. Corre para poupança onde acha que é mais seguro.

Mal sabe esse investidor que o maior erro que ele pode cometer é aplicar na poupança.

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