O banco Goldman Sachs acredita em um enfraquecimento do rali das commodities, que nas últimas semanas trouxe de volta o otimismo ao mercado. O estudo aponta que qualquer elevação no preço das commodities fará com que rapidamente surja mais oferta, tornando difícil que o preço se sustente em patamares mais altos.
A análise prevê que os preços do barril de petróleo oscilem entre US$ 20 e US$ 40 nos próximos meses, sem uma retomada definitiva de recuperação das cotações. O banco acredita que somente a manutenção dos preços baixos por longo período poderiam reduzir a capacidade de produção e de rápida retomada da oferta.
Nas últimas semanas tivemos um forte rali de alta, como podemos observar no gráfico diário para os futuros do petróleo negociados em NY, para abril de 2016. Após os preços superarem a barreira dos 34.00, que coincidiu com o rompimento da LTB, caminharam rumo aos 38.00. Se tivermos uma correção desta subida, os preços podem testar novamente o nível em 34.00, desta vez, como suporte. Rompimentos acima dos 38.00 podem abrir extensões altistas até os 43.00. Por enquanto, a mínima segue em 27.50.
Rali da Lava Jato começa a ter reflexo na Bovespa
Nesta terça-feira, o mercado brasileiro iniciou o pregão com intensa disputa entre as forças vendedoras e compradoras, onde a linha de fechamento do dia anterior funcionou várias vezes como suporte e resistência, prevalecendo no final, a força dos vendedores mesmo, respeitando a zona de interesse e fechando em queda, atingindo os seus 49.102 pontos que corresponderam a uma perda de -0,29%.
Destaque para a correção forte das ações da Vale, que fecharam em queda de -12,05%, sendo cotadas a R$ 11,24. Fica no radar uma possível correção das demais ações, que levaria a uma correção dos preços do Bovespa. Para muitos analistas econômicos é considerado perfeitamente possível depois deste forte movimento altista.
Alexandre Castro, Rodrigo Rebecchi e Jeimes Lopes dos Santos (Equipe Youtrading)