Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Os Três Passos de Paulo Guedes para Dobrar o crescimento do PIB em 2020

Publicado 19.12.2019, 09:05
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Por Ernani Reis, analista da Capital Research

Estamos na reta final de mais um ano e, com poucos eventos no radar, as atenções já estão focadas em 2020. Para saber o que vai acontecer no ano que vem, porém, o mercado está atento às pistas que Paulo Guedes pode dar. Visto como guia do governo Bolsonaro, o ministro da economia vem aproveitando a melhora do setor para reforçar o discurso sobre o pacote de medidas destinadas à retomada do crescimento.

Não há nada de muito novo, é verdade, mas a conjuntura econômica brasileira melhorou ao longo de 2019, o que deve favorecer o avanço das medidas propostas no próximo ano. Essa perspectiva positiva deixa Guedes tão confortável que o ministro chegou a afirmar, sem medo de ser feliz, que o PIB deve dobrar em 2020. Algo que, se depender das projeções do Banco Central, está garantido. No último Boletim Focus, por exemplo, os analistas ouvidos pelo BC projetaram um PIB de 1,12% em 2019 e 2,25% em 2020.

Mas o que de fato precisa acontecer daqui para frente para que isso se concretize?

De maneira simples e objetiva, aqui vão as medidas que considero mais relevantes para vermos o cenário esperado por Paulo Guedes se tornar realidade.

Reforma Tributária

A primeira da fila e, provavelmente, com maiores chances de ser aprovada em 2020 é a reforma tributária. Indiscutivelmente necessário, o projeto visa simplificar e equilibrar a tributação sobre Bens e Serviços.

Apesar de parecer que estamos falando apenas de criar um imposto único, o impacto da reforma é abrangente e reflete até mesmo no desenvolvimento produtivo dos estados, reduzindo a concorrência dos incentivos fiscais. É a oportunidade de discutir, por exemplo, se a maior carga tributária deve ser aplicada sobre o consumo ou sobre a renda, o que, na minha opinião, seria mais justo. A geração de novos postos de trabalho está diretamente ligada a essa reforma.

Reforma Administrativa

Peça chave para reduzir as diferenças entre o setor público e o privado, a reforma administrativa é também um tema que enfrenta grande resistência dos servidores, até por isso tem menor chance de ser aprovada ainda em 2020. O projeto envolve leis e direitos dos funcionários públicos, principalmente nos quesitos estabilidade, salários e jornada de trabalho.

A proposta inicial busca estabelecer um prazo mínimo para tornar o servidor elegível à estabilidade de acordo com cada carreira. Em outras palavras, ter algo semelhante ao período de “experiência” do setor privado. Outra mudança importante é no salário inicial, que seria semelhante ao setor privado e aumentando por meritocracia. Além disso, é claro, o projeto terá um impacto significativo nas contas públicas já que pode bloquear boa parte dos gastos obrigatórios progressivos do governo.

Privatizações

Muita calma nessa hora. Não quero aqui discutir modelos econômicos e sim o impacto da medida sobre a gestão do atual governo. As privatizações possuem um papel importante no fim dos monopólios e estímulo à concorrência.

Na prática, este é o caminho sustentável para conquistar preços menores, caso contrário, seria necessário intervenções do governo como ocorria anteriormente, algo que se mostrou extremamente prejudicial às estatais. Apesar de sensível, esse é um tema que deve avançar em 2020, sendo feito de forma equilibrada e acompanhada de resultados.

Há também uma série de medidas menores que estão correndo em paralelo, como a liberação do saque do FGTS, que deve injetar na economia aproximadamente R$42 bilhões até o final de 2020, a votação do novo Marco Legal do Saneamento, a reestruturação do mercado de gás, enfim, muita coisa ainda pode acontecer e mudar no caminho, mas fica a torcida para que o próximo crescimento do país não seja apenas mais um voo de galinha. Afinal, com o Brasil decolando, todos saem ganhando.

Últimos comentários

"chegou a afirmar, sem medo de ser feliz, que o PIB deve dobrar em 2020. Algo que, se depender das projeções do Banco Central, está garantido. No último Boletim Focus, por exemplo, os analistas ouvidos pelo BC projetaram um PIB de 1,12% em 2019 e 2,25% em 2020". Acho que dobrar vai ser o crescimento do PIB e não o PIB em si.
É isso mesmo. A materia se refere ao percetual de crescimento do PIB. . No título está certo, por isso não tive dúvida...
com essa desindustrialização que o brasil segue desde os anos 90 estamos longe ainda do desenvolvimento.
Paulo Guedes e Bolsonaro para aumentar o PIB que fazer a destruição dos trabalhadores brasileiros e acabar com os pobres do Brasil como se diz já temos um número extenso na POBLEZA querem aumentar mais que hoje e de 46% dos brasileiros entraram na extrema POBLEZA no Brasil e mais 85 milhões de brasileiros INDIVIDADOS por falta de EMPREGOS no Brasil e um ano do Bolsonaro e não fez nada até agora
pobleza kk
kkkkkkkk, pobleza de isprito!
“85 milhoes de desempregado”Quem gasta o seu dinheiro como se não houvesse o amanhã, vc ou o governo? Kkk
cpmf vindo forte .
Dobrar o crescimento do PIB, não dobrar o PIB. Se ele conseguisse gerar mais 2tri de dolares de 1 ano pro outro poderíamos derrubar o Bolsonaro e transformar ele em Imperador, em 5 anos teríamos o PIB da China.
votei no Paulo Guedes
dobrar o PIB de 1,2 para 2,2.E chamavam o PIB de 3,5 da Dilma de pibinho.
E dobrando em cima de arroz salarial , aumento de imposto e usurpação de direitos dos trabalhadores.
Ernani, bem colocado os itens tópicos do texto. Você acha que o Projeto de Lei 1952/2019 que trata do imposto sobre as operações na bolsa avança e se concretiza ?
Salomão, tem grandes chances de acontecer, para não dizer que é uma certeza. Apenas o Brasil e a Estônia não cobram dividendos. O apelo sobre a desigualdade social é forte também.
Salomão, tem grandes chances de acontecer, para não dizer que é uma certeza. Apenas o Brasil e a Estônia não cobram dividendos. O apelo sobre a desigualdade social é forte também.
Salomão, acredito já ser certa a tributação sobre dividêndos. Além da arrecadação, falam muito sobre a desigualdade social. Fora que apenas o Brasil e a Estônia não tributam os dividendos. . Mas acho errado, pois configura bitributação.
Porque não se comenta sobre o aumento de tributo sobre patrimônio, especificamente sobre herança. Quando se fala em reforma tributária, a única proposta é aumentar mais a tributação sobre renda em lugar de consumo. Acho ok, mas é absurdo tributar apenas 4% sobre heranças.
Até Buffet é a favor de cada um produzir seu próprio futuro. Há, inclusive, uma celebre frase dita por ele em que explica o porquê de não sustentar seus filhos no luxo: "Quero dar a meus filhos bastante dinheiro para que possam fazer o que quiserem, mas não dinheiro o bastante para que não façam nada".
, mas como não é possível, que se faça uma reforma ampla.
, em razão disso, apenas pelo fato ter vindo do ventre correto, é legítimo a receber livre de impostos heranças, pois houve transmissão de patrimônio (fato gerador).
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.