Fique por dentro das principais notícias do mercado desta quinta-feira
- O rali do ouro acima de US$ 4.000 indica retomada do ímpeto comprador, mas sua sustentação ainda é incerta.
- A correlação com as bolsas se intensificou com a melhora do sentimento global, diluindo o papel tradicional do ouro como ativo de proteção.
- Acompanhe os níveis de US$ 4.027 (suporte) e US$ 4.080 (resistência) para identificar sinais de continuidade ou reversão de curto prazo.
O ouro voltou a acompanhar de perto o desempenho das bolsas globais, subindo quase 2% nesta segunda-feira, enquanto os futuros do Nasdaq 100 avançavam cerca de 1,45% no meio da sessão em Londres. As moedas de commodities, como o dólar australiano e o canadense, também se valorizaram frente ao dólar, refletindo maior apetite por risco, enquanto o USD/JPY subia 0,5%, com o iene japonês perdendo força generalizada, típico de um cenário de menor aversão a risco.
Já o EUR/USD e o GBP/USD operavam estáveis, deixando o índice do dólar (DXY) apenas ligeiramente positivo na sessão. Em outras palavras, o ouro avançava mesmo diante de um dólar um pouco mais firme e de um ambiente de otimismo nos mercados, impulsionado pelas expectativas de que o Senado dos EUA está próximo de encerrar a paralisação do governo.
Se isso ocorrer, a reabertura deverá destravar a divulgação de indicadores econômicos atrasados, trazendo maior clareza para o Federal Reserve e para os investidores quanto ao cenário de juros e inflação.
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Correlacionado às bolsas, ouro acompanha o sentimento de risco
Historicamente, ouro e ações tendiam a se mover em direções opostas, quando o investidor buscava proteção, vendia ações e comprava ouro. Mas essa relação se alterou nos últimos anos, e hoje o ouro e o S&P 500 costumam oscilar na mesma direção.
Essa correlação é relevante no momento em que a volatilidade das ações de tecnologia voltou a aumentar, pressionando os principais índices americanos, que recuaram das máximas históricas. Apesar da recuperação dos futuros hoje, ainda é incerto se haverá continuidade na força compradora, especialmente em uma semana mais esvaziada de dados macroeconômicos.
Muito dependerá do desempenho de Nvidia, ação que se tornou tão influente que movimenta o sentimento de risco global praticamente sozinha.
Além disso, a recente fraqueza do dólar reflete sinais de desaceleração do mercado de trabalho, apontados pelo relatório da Challenger, e pela queda na confiança do consumidor, medida pela Universidade de Michigan. Ambos os fatores reforçam o cenário de pressão sobre o dólar e apoio adicional ao ouro.
O desafio, porém, é que o metal está se movendo na mesma direção das ações, e isso o torna vulnerável caso o mercado de renda variável perca tração.
Análise técnica: região dos US$ 4.000 segue determinante para o ouro
Do ponto de vista técnico, o nível dos US$ 4.000 segue sendo crítico para definir o rumo de curto prazo. O preço testou essa faixa diversas vezes nas últimas semanas, chegando a perfurá-la brevemente para baixo, mas sem confirmação de rompimento.
A ausência de força vendedora após essas quedas sinalizou interesse de compra técnica acima do patamar psicológico, o que de fato ocorreu hoje, quando o metal rompeu a resistência de US$ 4.000 e a máxima de sexta-feira, em US$ 4.027, atraindo novos compradores.
Agora, a questão central é se o ouro conseguirá sustentar o rompimento, ou se essa alta será apenas um falso sinal. Embora impossível prever com precisão, o mercado deve monitorar de perto os níveis recém-rompidos e reagir rapidamente caso o preço volte a perder suporte.
Os principais suportes de curto prazo estão em US$ 4.027 e US$ 4.000. Caso o metal volte a operar abaixo dessa faixa, o gráfico emitirá sinal de alerta para uma correção mais profunda. A próxima zona de suporte aparece perto de US$ 3.930, mínima da semana passada; se esse nível for rompido, o preço pode buscar US$ 3.900, ou até níveis inferiores.
No lado superior, a faixa entre US$ 4.080 e US$ 4.100 é a próxima resistência importante. Um fechamento consistente acima desse intervalo abriria espaço para nova rodada de compras técnicas, reforçando a tendência de alta no curto prazo.
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