- Os preços do WTI e do Brent recuam com o arrefecimento das tensões geopolíticas e a manutenção do cessar-fogo, por ora.
- O mercado volta a mirar os fundamentos centrais: demanda da China, oferta da Opep+ e produção americana.
- A faixa dos US$ 65 por barril é um suporte crucial; sua perda pode abrir espaço para recuos até US$ 60 ou mesmo US$ 55.
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Guerras recentes envolvendo Israel no Oriente Médio costumam ser curtas e intensas. O confronto entre Irã e Israel, já chamado de “Guerra dos Doze Dias”, parece seguir esse padrão. Ambos os países reivindicaram vitória e aceitaram o cessar-fogo, mas a trégua permanece instável. As causas profundas do conflito seguem sem solução.
Por ora, a tensão na região diminui. A ameaça de uma escalada mais ampla, como o fechamento do Estreito de Ormuz, perdeu força. Com isso, os preços do petróleo, tanto o WTI quanto o Brent, recuam e tendem a seguir pressionados no curto prazo.
Mercado volta a se concentrar em demanda e oferta
Durante conflitos em regiões produtoras estratégicas como o Oriente Médio, a insegurança sobre a produção e distribuição de petróleo costuma provocar alta de preços. O Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 20% dos embarques globais da commodity, é um elo-chave nessa cadeia. Um bloqueio desse canal poderia levar as cotações acima dos US$ 100 por barril, podendo até atingir a faixa de US$ 110 a US$ 120.
Com o cessar-fogo em vigor, o risco de Teerã interromper o tráfego pelo estreito foi substancialmente reduzido. Assim, o foco do mercado volta a recair sobre os fatores habituais de precificação, com destaque para a demanda da China e as decisões de produção da Opep+ e dos Estados Unidos.
A Opep+ continua ampliando sua produção, reflexo da indisciplina de alguns membros em relação aos cortes previamente acordados. Esse cenário tem provocado insatisfação na Arábia Saudita, que, como liderança informal do grupo, decidiu aumentar sua própria oferta para pressionar os demais, movimento que tem gerado fricções internas.
Além disso, é esperada maior produção de petróleo nos Estados Unidos e em regiões como a América do Sul. O conjunto desses fatores deve manter os preços sob pressão, alimentando potenciais movimentos de venda.
As negociações comerciais e as políticas tarifárias também seguem relevantes para o mercado de energia. O acordo entre EUA e China permanece em vigor, mas mudanças podem ocorrer a qualquer momento. Em outros polos econômicos, como Japão e União Europeia, não há consenso, e o avanço nas tratativas parece estagnado.
Caso essas conversas fracassem ou os acordos existentes sejam desfeitos, o impacto sobre a atividade global pode ser negativo, com reflexo direto sobre os preços do petróleo.
Petróleo WTI retoma tendência de baixa
Os preços do petróleo WTI oscilaram fortemente com o agravamento do conflito no Oriente Médio, mas já retornaram aos níveis anteriores à escalada.
No momento, a atenção se volta ao suporte em torno de US$ 65 por barril. Uma quebra abaixo desse patamar pode levar os preços a testarem as mínimas do ano, próximas de US$ 55, com possível estabilização provisória na faixa dos US$ 60, caso o armistício na região se mantenha.
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