As margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado.
Além disso, a disponibilidade de animais prontos para o abate é restrita. A seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Estes fatores colaboram para a pressão altista no mercado.
Em curto e médio prazos, a expectativa é de manutenção da pressão de alta no mercado, uma vez que a oferta de animais terminados deve continuar restrita.
Exportação de carne bovina in natura pode chegar a 98,7 mil toneladas em setembro
De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a terceira semana de setembro (onze dias úteis), o Brasil exportou 51,2 mil toneladas de carne bovina in natura.
O volume embarcado por dia foi de 4,7 mil toneladas, aumento de 29,7% em relação a agosto e 1,7% em relação a mesmo período do ano passado.
O faturamento somou US$209,4 milhões no período.
Se o ritmo dos embarques se mantiver, o país deverá fechar o mês com 98,7 mil toneladas, o que representa um aumento de 2,8% em relação a mesmo período do ano passado.
Por Juliana Serra e Isabella Camargo (Scot Consultoria)