Brexit
Eu, Rodolfo, estou de volta.
Com saudades deste M5M e agradecendo pela cobertura excepcional do Gabriel nesses últimos dias.
O que aprendi em minha visita a Londres?
O mercado precifica com razão as possibilidades de Brexit.
Ao menos desta vez, não estamos caindo por escorregar na espuma.
Britânicos com os quais conversei querem ter seus próprios problemas, e não os problemas dos outros.
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Portanto, ao nosso problema da hora.
Meirelles negocia uma proposta para o teto dos gastos públicos.
Seriam dez anos escritos na pedra, com mais dez reavaliados pelo Congresso.
A proposta admite variações, desde que preservada em sua essência.
Se aprovada, será um marco estrutural para a economia brasileira (assim como foi em outros países).
Dez anos adiante, nunca mais vamos querer abrir mão.
Vai ficar legal
Esta década que se molda hoje diante de nós, repleta de incógnitas, será melhor do que a década passada.
Não haveria, provavelmente, como piorar.
Mas não é disso que eu falo, não de um sentimento conformado.
Estou realmente empolgado com a trajetória daqui até 2026.
Inflação na meta, e meta na inflação.
Selic de um dígito sustentável.
Desemprego de um dígito sustentável.
Crescimento médio de 3% ao ano.
E vamos voltar ao mata-mata da Copa América.
O investidor paciente
O que me leva - uma vez mais - a pensar nas benesses do longo prazo.
Reportagem do Valor sobre fundos montados para investidores pacientes.
E reportagem da Bloomberg sobre o projeto de uma Bolsa americana em que empresas e investidores abandonem a mania de balanços trimestrais e se interessem por resultados plurianuais.
Há grandes marcas orbitando o Ibovespa, que só pedem em troca a paciência do investidor.
Há marcas fracas também, sedentas por ludibriar os curto prazistas.
O segredo está, portanto, em comprar o que presta e vender o que não presta, seguindo estes princípios do Long & Short.
Por onde começo?
Quando as dicas que publicamos parecem meio complicadas, recebemos emails pautados pela curiosidade.
Como este, do leitor Bruno L., para a Marília:
"Eu quero que você me pegue pela mão e diga o que devo fazer. No seu relatório tem quatro carteiras... Não consigo nem escolher o que vou comer, imagine em qual das quatro aplicar…”
No caso, a Marília já respondeu para o Bruno, mas há soluções ainda mais simples e rápidas para aplacar a curiosidade dos nossos leitores.
Ao ler esta tese, você vai entender o mundo das finanças e fugir dos obstáculos que limitam o avanço do seu dinheiro