Ode às brechas para o próximo rali
Definitivamente
Entre a relatoria de Teori e delação da Odebrecht, o mercado jura que fica com a delação.
Por que a Bolsa está caindo hoje então?
It’s the end of the world as we know it.
Odebrecht é gigantesca. Sua ruína pode despertar efeitos de inadimplência em cadeia.
Além disso, a “colaboração definitiva” abre um potencial vácuo de poder, detritos voando para todo lado.
Palavras em O Antagonista de um parlamentar que, por motivos óbvios, prefere o anonimato:
"É melhor transformar os plenários de Câmara e Senado em anexos da Papuda. Sai mais barato."
Despertar
À medida que nos aproximamos do impeachment, pensamos no pós-impeachment.
Os financistas não conhecem Buda, nunca estão satisfeitos; aspiram sempre a próxima chance.
Por isso o PMDB se apronta a vazar nomes para um provável Governo Temer.
Importa preencher rapidamente esse vácuo, para que não se formem outros vácuos ainda mais graves.
No entanto, não é fácil. Nomes vazados não enchem barriga.
A próxima reprecificação dos ativos de risco brasileiros me parece condicionada a nomes oficiais, com propostas viáveis.
A rigor, não falamos mais somente de um Rali do Impeachment, mas sim de um novo tipo de Rali, com seus próprios riscos e retornos.
Mais detalhes no Periscope de hoje.
Via expressa
O que nos leva à dúvida mais frequente do momento, dentre todas recebidas diariamente dos leitores da Empiricus.
Qual é o melhor atalho para pegar o Rali?
Não sei sobre atalhos, mas sei que Estratégias com Opções oferecem uma via expressa para você embarcar na próxima rodada deste Rali.
Dado o momentum intranquilo e favorável, esta série limitada promove hoje aabertura específica de 100 novas vagas.
Aqui na Empiricus trabalhamos para criar vagas, ao invés de destruí-las.
Comemorar o quê?
Governo Dilma tanto fez que o País conseguiu fechar 104.582 vagas de emprego formais em fevereiro.
Estamos rodando a um ritmo trágico de 100 mil vagas destruídas ao mês.
Isso ajuda a explicar inflação de apenas 0,43% no IPCA-15, divulgado hoje cedo e comemorado pelo Governo.
Será mesmo “apenas”?
Com um mercado de trabalho arrasado, será que não deveríamos já estar rodando a uma inflação bem menor?
Time to go
Dentre suas últimas cartadas, Governo Dilma agora tenta plantar golpe na cabeça de jornalistas gringos.
A boa imprensa prefere apurar por conta própria, com independência.
Em editorial histórico para a edição deste fim de semana, a The Economist pediu a renúncia de Dilma Rousseff.
A revista interpreta a nomeação de Lula ministro como a pá de cal.
"This was the moment when the president chose the narrow interests of her political tribe over the rule of law. She has thus rendered herself unfit to remain president.