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Que fim Levou (O Dividendaço)

Publicado 08.12.2013, 12:12
Sorria!

Há pelo menos cinco ótimos motivos para você comemorar hoje. Primeiro, porque é sexta-feira. Segundo, pela molezinha que pegamos na primeira fase da Copa (fique claro, escrevi este M5M antes do resultado do sorteio). Terceiro, que a inflação deu uma aliviada em novembro, com destaque para a desaceleração do grupo de Alimentos e Bebidas, que que passou de 1,03% (em outubro) para 0,56% de elevação. Quarto, que comemoramos bons dados da economia, mesmo que eles não sejam comemorados pela parcela do mercado que vê nisso um sinal do fim da farra de liquidez. O Relatório de Emprego norte-americano mostrou a criação de mais vagas do que era esperado e queda da taxa de desemprego de 7,3% para 7,0%. Quinta, para ficar algum suspense no ar, conto alguns minutos abaixo.

Não muda nada


Você acha mesmo que a alta de 0,54% do IPCA em novembro, contra +0,57% em outubro, é um motivo para comemorar? Pensando bem, eu acho que não muda nada. Sigo com a perspectiva de que Selic é para cima, com a possibilidade de o consenso de 10,5% ao final de 2014 ser superado - mas não de vir menos do que isso. Estamos anos seguidos comemorando uma inflação acima do centro da meta sem reajuste (automático) do combustível e sem crescimento da economia... Como disse o Felipe Miranda, também conhecido como Roque Citadini, isso é a mesma coisa que comemorar a saída do cunhado da cadeia. Ops, então temos quatro ao invés de cinco motivos? E se eu te disser que a AmBev congelou o preço da cerveja até o Carnaval?
O dólar e o tar do overshooting


Além do dado de inflação, outra referência que não muda nada é do dólar. A moeda americana caiu forte ontem e cai mais um pouco hoje, negociada a R$ 2,36, depois que o Tombini deu a entender que as intervenções do Bacen devem ser estendidas por 2014. Apesar do alívio momentâneo, a referência passa longe de estancar o prognóstico de alta para a moeda. Tudo na mesma, minha projeção de “preço-justo” para o dólar é de R$ 2,50, com potencial overshooting... Traduzindo: não somos ingênuos de imaginar que o dólar converge até esse preço e para. A tendência é dar uma porrada (para cima de R$ 2,50), para depois se estabilizar perto desse valor.

O quinto elemento


Tá, acabando com o suspense, o quinto motivo para você comemorar, assim como a cerveja, é extremamente benéfico para o seu bolso: a chance de você comprar nossas três Carteiras Recomendadas para dezembro, de Top Picks, Small Caps e Ações Defensivas, de R$ 29,90 por R$ 19,90 (!). Quem for assinante do M5M PRO ganha um descontão adicional. O cupom para ter acesso ao descontão encontra-se logo abaixo, na sua área exclusiva. Quem ainda não é assinante do PRO ainda tem tempo - o cupom é válido até domingo.

Um proventão para brindar


Cemig (CMIG4) anunciou um proventão de R$ 533 milhões, em formato de Juros Sobre Capital Próprio. Suas ações são destaque de alta no pregão em resposta. No mesmo dia, ainda será paga a segunda parcela do dividendaço anunciado no começo do ano, que totalizava R$ 2,9 bilhões. Tem gente "alertando" que esses dividendos da Cemig não são sustentáveis e bla, bla, bla, uma vez que esse dividendaço, por exemplo, está relacionado ao pagamento de dívida do governo de Minas com a empresa, e que o governo continua apertando nas tarifas. Concordo. Mas não-recorrente, neste caso, também engorda o bolso, não engorda? E outra, Cemig recorrentemente vem apresentando não-recorrentes que engordam o bolso.

Um alívio para a Telefónica


Outra interessante de nosso noticiário corporativo tupiniquim envolve as teles. Como sabemos, a Telefónica terá de vender 50% da Vivo ou se desfazer das participações que adquiriu na TIM de acordo com restrições impostas pelo Cade em prol de um ambiente concorrencial sadio no setor... Segundo matéria do Valor, o Cade pode dar prazo de 12 a 18 meses para a Telefónica cumprir as exigências. Isso retira um pouco da pressão. O medo maior seria de exigência de muita velocidade para vender parte da Vivo ou a TIM, o que forçaria abrir mão de um ativo importante possivelmente a preços depreciados.

Distorções de governo


Essa história das teles é mais uma que remete à série de distorções provocadas pelo governo atual... Bom, tudo bem que não existe mais privatização, mas estão “concedendo” desde o oceano atlântico às rodovias, ferrovias, aeroportos e portos à iniciativa privada. Até aí ok... Mas a Petrobras, que seria (bem) melhor se fosse privatizada, mudou de estatal para “partidária”.
Irônico que, nessa do privatiza ou não privatiza, temos um governo contra a eficiência, em tese anti-concorrência. Mas um Cade que, de uma hora para outra, resolveu virar linha dura. Pode?

Que fim levou


A título de lembrança, alguns negócios que transitaram recentemente pelo órgão anti-truste: Nestlé com Garoto Sadia com Perdigão Empiricus com Agora Financial Brahma com Antártica Agora linha dura com Dasa, teles e educacionais, o Cade já foi mais molinho em outros Carnavais... E dále cooler da Brahma!

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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