Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Mercados Globais
Não há muitos indicadores econômicos para os principais mercados globais nesta segunda-feira, e agentes se atentarão aos eventos decisivos da semana e ao clima político, sobretudo o clima político americano. O evento destaque desta semana é a decisão de política monetária do Fed, Banco Central americano. Consenso do mercado é de alta de 0,25 p.p. Esta é uma decisão provável, e possivelmente acontecerá, ao menos que haja um cenário onde o índice de preços ao consumidor na quarta-feira surpreenda negativamente. Nos EUA, os índices futuro registram queda.
Os mercados globais têm queda generalizada. Na Ásia, há preocupações com a decisão do Fed e do Banco do Japão, este ultimo, anunciará sua decisão na sexta-feira. Destaque para: Asia Dow (-0,43%), Hong Kong (-1,24%), Xangai (-0,59%) e Tóquio (-0,42%). Na Europa há o mesmo sentimento pessimista, e principais bolsas caem próximos de 1%. Londres permanece estável, com 0,10% de alta. O Banco da Inglaterra e o Banco Central da Russia divulgarão, também, sua decisão de política monetária nesta semana.
O cobre tem queda, com incertezas dos investidores a respeito da demanda.
O preço do petróleo WTI sobe para US$ 46,56, alta de 1,84%. Nesta terça-feira, a OPEP divulgará seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo; mas o otimismo vem da renovação do compromisso entre Catar e Arábia Saudita em cortar a produção de petróleo.
Brasil
Mercado local deve se focar no cenário político e corporativo. Como houve a confirmação da absolvição da chapa Dilma-Temer pelo TSE, expectativa é de que as discussões sobre a reforma de Previdência sejam retomadas. O Ibovespa está proximo da estabilidade, sem direção única. Dólar e DI em queda.
No campo econômico, há poucos indicadores. O Ministério de Industria, Comércio Exterior e Serviços divulgará a balança comercial da primeira e segunda semana de junho às 15:00. O Banco Central já divulgou o relatório Focus, que trouxe algumas novidades: maior queda nos índices de preços e expectativa de retração no PIB.