CENÁRIO DE MERCADO
A tentativa do mercado em avançar no recorde das bolsas americanas barra na necessidade de correção dos ativos e na ainda corrente temporada de balanços corporativos.
A atual bolha Trump perde força, mas pode avançar ainda mais, mesmo em vista às recentes medidas tomadas pelo novo presidente americano.
As bolsas na Europa abrem na sua maioria no negativo, com leve alta registrada apenas em Londres, o que se segue nos futuros em NY, na expectativa do encontro de Thereza May e o novo presidente americano.
O dólar abre em alta contra a maior parte das divisas, na mesma direção de todos os vencimentos dos US Treasuries. O petróleo novamente tem dificuldade em avançar e somente ganha força com o dólar desvalorizado.
CENÁRIO POLÍTICO
A disputa de poder entre os presidentes mexicano e americano tem um vencedor na opinião pública. Os mexicanos aplaudem a decisão de Peña Neto de cancelar a reunião com os EUA e a decisão firme em não pagar pelo muro na fronteira.
No seu melhor estilo de “nunca perder”, Trump então alterou seu discurso e disse que o cancelamento foi bilateral, mas insiste numa taxação de 20% das importações mexicanas, o que romperia as condições do NAFTA.
Além de elevar o custo para os americanos de diversos produtos, a taxação não seria nem de perto suficiente para financiar a megalomania do fechamento da fronteira. Fica difícil para o novo presidente americano entender que o número de imigrantes mexicanos cresce, sempre que o México não cresce.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Todas as atenções se voltam ao PIB americano e os resultados de atividade econômica como pedidos de bens duráveis e sentimento do consumidor. Em média os indicadores nos EUA têm superado as expectativas e mantêm o espaço para a retomada do aperto monetário em breve.
O atual cenário ainda gera dúvidas e localmente, as perspectivas mais positivas se baseiam num contexto de juros mais baixos e aprovação de medidas fiscais, como a reforma da previdência. Por enquanto, tudo está no âmbito da expectativa e no curto prazo, a redução de preço do combustível pela Petrobrás tende a ajudar a melhora do contexto.
Ao menos até chegar ao consumidor final.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1744 / 0,14 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / 0,131%
Dólar / Yen : ¥ 114,98 / 0,393%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / -0,254%
Dólar Fut. (1 m) : 3186,54 / 0,42 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,96 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,47 % aa (0,48%)
DI - Janeiro 21: 10,73 % aa (1,04%)
DI - Janeiro 25: 11,05 % aa (0,73%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,53% / 66.191 pontos
Dow Jones: 0,16% / 20.101 pontos
Nasdaq: -0,02% / 5.655 pontos
Nikkei: 0,34% / 19.467 pontos
Hang Seng: -0,06% / 23.361 pontos
ASX 200: 0,75% / 5.714 pontos
ABERTURA
DAX: -0,289% / 11814,38 pontos
CAC 40: -0,600% / 4838,02 pontos
FTSE: -0,124% / 7152,60 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66631,00 pontos
S&P Fut.: -0,004% / 2294,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,015% / 5148,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,49% / 87,87 ptos
Petróleo WTI: -0,20% / $53,67
Petróleo Brent:-0,36% / $56,04
Ouro: -0,35% / $1.184,29
Aço: 8,88% / $662,00
Soja: -0,50% / $19,85
Milho: -0,34% / $362,50
Café: -0,95% / $150,60
Açúcar: 0,15% / $20,43