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Recuo da Starbucks É Oportunidade de Compra?

Publicado 08.10.2021, 11:20
Atualizado 02.09.2020, 03:05

A operadora mundial de cafeterias Starbucks (NASDAQ:SBUX) (SA:SBUB34) parece estar perdendo o fôlego após um poderoso rali em meados do ano. Suas ações se desvalorizaram mais de 13% desde que tocaram a máxima recorde de US$126,32 em julho.

Essa fraqueza ocorre após uma notável reviravolta durante a pandemia, quando a empresa sediada em Seattle viu seus negócios serem abalados pela disseminação mundial da Covid-19, forçando os clientes a ficar em casa, e os estabelecimentos comerciais, a fechar as portas. Desde a liquidação desencadeada pela pandemia em março de 2020, as ações da SBUX mais do que dobraram de valor, fechando onde a US$112,21.

Starbucks semanal

Por trás dessa disparada estava o aumento das vendas na América do Norte e outras partes do mundo. As vendas globais nas mesmas lojas saltaram 73% durante o terceiro trimestre fiscal da companhia, encerrado em 27 de junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas nas mesmas lojas dos EUA também superaram as estimativas e cresceram 10% em relação ao período pré-pandemia, graças às fortes vendas de bebidas geladas.

Apesar dessa forte recuperação nas vendas, os investidores estão em modo de “esperar para ver” o comportamento das ações da SBUX. As vendas na China e a disparada da inflação são dois importantes fatores que estão contribuindo para a fraqueza do papel.

No 3º tri fiscal, as vendas nas mesmas lojas chinesas ficaram aquém das estimativas, e a empresa afirmou que o gasto médio dos consumidores também havia caído. Essa tendência, de acordo com as projeções da empresa, pode continuar prejudicando seu desempenho geral. A rede de cafeterias agora considera que o crescimento de vendas comparáveis na China será de 18% a 20%, e não mais de 27% a 32%. A Starbucks também reduziu essa métrica em âmbito internacional.

China e inflação salarial

Para o crescimento da Starbucks, a China tem papel central. A Starbucks agora tem mais de 5000 estabelecimentos na China, com 600 novas lojas abertas neste ano fiscal. Ela definiu o mercado, ao lado dos EUA, como o mais importante, portanto, qualquer fraqueza nesse mercado crucial é capaz de deixar os investidores nervosos.

Em nota emitida na semana passada, a Atlantic Equities rebaixou a SBUX, dizendo que as restrições da Covid na China e as elevações dos salários continuam pressionando as ações.

Edward Lewis, da Atlantic Equities, disse o seguinte, na quinta-feira:

“Continuamos preocupados que os negócios da empresa possam desacelerar ainda mais do que o mercado prevê, com vendas comparáveis retornando para o território negativo na China e o custo da inflação da mão de obra pesando sobre o crescimento nos EUA”.

As redes de alimentação foram forçadas a elevar seus salários diante da escassez de mão de obra nos últimos meses. A Starbucks disse, no início de 2021, que espera que todos os trabalhadores de varejo ganhem US$15 por hora em três anos.

A Atlantic Equities rebaixou a classificação da Starbucks de acima da média para neutra. A empresa também cortou seu preço-alvo da ação para US$105.

Apesar desses desafios, continuamos considerando que a SBUX é uma boa compra para o longo prazo, de forma que uma fraqueza maior oferecerá melhor ponto de entrada para esses investidores. No longo prazo, a rede de cafeterias está bem posicionada para registrar forte crescimento, após iniciativas agressivas de reestruturar seus negócios.

A pandemia forçou a empresa a repensar seu conceito central como um “terceiro local” onde clientes pudessem relaxar além do trabalho e de casa. A empresa agora planeja acelerar a implementação do seu conceito de retirada em loja, com estabelecimentos com formato menor, sem assentos para os clientes. Nos EUA, a Starbucks está fechando cerca de 800 estabelecimentos com baixo desempenho e construindo novos formatos de loja, como cafés urbanos sem assentos e mais pistas de drive-thru nos subúrbios.

Ao longo da próxima década, a rede planeja construir mais de 20.000 novos estabelecimentos, a fim de atingir sua meta de alcançar 55.000 lojas no ano fiscal de 2030, em comparação com as 33.000 unidades atuais.

A companhia, cujo dividendo anual rende 1,8%, paga US$0,49 por ação a cada trimestre, o que faz com que seja uma candidata ideal para investidores que buscam renda. Seus proventos cresceram cerca de 21% ao ano no último triênio, o que destaca o forte foco da gerência no retorno de capital aos acionistas.

Conclusão

A Starbucks pode não ter muito espaço para subir no curto prazo após uma forte corrida nos últimos 12 meses, mas acreditamos que a ação é uma boa opção para comprar na queda visando crescimento no longo prazo.

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