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Renomeação de Powell ao Fed Eleva Retorno dos Treasuries; Covid Assombra Europa

Publicado 23.11.2021, 09:50
Atualizado 09.07.2023, 07:31

A decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de nomear Jerome Powell para um segundo mandato à frente do Federal Reserve, na segunda-feira – apesar de amplamente aguardada –, ainda gerava incerteza suficiente para permitir que as ações disparassem em alívio e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano subissem com a venda dos papéis.

EUA para 10 anos - gráfico semanal

O retorno (yield) da nota referencial de 10 anos subiu mais de 8 pontos-base, incluindo a alta durante a noite, que acelerou assim que a Casa Branca fez seu anúncio. O yield saiu de menos de 1,55% para mais de 1,63% no primeiro dia de negociação na segunda-feira, em uma semana curta nos EUA por causa do feriado de Ação de Graças.

Os investidores esperavam que Biden optasse pela estabilidade e continuidade, apesar da pressão da ala progressista do Partido Democrata contra a renomeação de Powell. A incerteza surgiu porque era difícil saber a influência dos progressistas sobre Biden, que tem se portado de modo um tanto errático em suas escolhas políticas.

Aperto pode ocorrer mais cedo, juntamente com reformas nos treasuries

A nomeação, que deve contar com amplo apoio bipartidário no Senado, reafirma a liderança de Powell no Fed e o libera para ser mais agressivo no combate à inflação, caso necessário. A perspectiva de um aperto precoce na política monetária torna-se mais provável a cada relatório mensal de inflação, e não se pode excluir uma redução mais rápida nas compras de títulos, tampouco uma elevação de juros em meados de 2022.

Powell não deve mudar seu tom depois de meses defendendo que a inflação é transitória, mas ele já começou a comedir seus comentários e reafirmar a disposição do banco central em controlar as expectativas inflacionárias.

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Críticos dizem que o Fed está avaliando mal a inflação e atrasando demais uma ação, mas quem está no banco do motorista é Powell, e sua renomeação para um segundo mandato irá fortalecer sua credibilidade.

Uma conferência realizada na semana passada no Fed de Nova York se concentrou em propostas para reformar o mercado de treasuries nos EUA, a fim de evitar as turbulentas condições de negociação de março de 2020, quando eclodiu a pandemia de Covid.

Gary Gensler, presidente da SEC, comissão de valores mobiliários dos EUA, sugeriu que as mesas proprietárias de trading deveriam se registrar na autarquia por terem assumido um papel preponderante nas negociações, após a imposição de novos limites aos balanços dos bancos que atuam como instituições autorizadas a negociar diretamente com o Fed após a crise financeira. Gensler também recomendou o estabelecimento de câmaras de compensação centrais para atenuar as negociações de títulos americanos.

John Williams, chefe do Fed de Nova York, afirmou que desarticulações provocadas pela pandemia forçaram o Fed a introduzir acordos de recompra de até US$1 trilhão e o deixou comprar mais de US$300 milhões em treasuries por semana em determinado ponto. Tais programas tornaram-se agora permanentes, mas autoridades acreditam que ainda é preciso fazer mais para reforçar a resiliência nos mercados de títulos americanos.

O que se sobressaiu durante a conferência foi a preocupação com a alta da inflação, que poderia fazer com que os investidores vendessem treasuries caso as expectativas ficassem desancoradas, criando uma nova crise de liquidez, como no ano passado.

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Retornos de títulos europeus caem com aumento de casos de Covid

Na Europa, uma nova onda de infecções por Covid-19 fez voltar o espectro dos lockdowns em algumas regiões, reduzindo as preocupações com a inflação, razão pela qual os yields caíram fortemente na sexta-feira antes recuperar parte das perdas na segunda.

Alemanha para 10 anos - gráfico semanal

O rendimento do título de 10 anos da Alemanha subiu para -0,2945 no fim do pregão de segunda-feira, uma alta em relação a -0,3500 no início das negociações, mas abaixo do rendimento de sexta-feira de -0,2610 antes do forte declínio.

Os novos casos de Covid diminuem o ímpeto hawkish que vinha se formando para a reunião do conselho dirigente do Banco Central Europeu em dezembro.

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