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Reserva de mão de obra na construção atrasa recessão nos EUA

Publicado 10.02.2023, 16:09
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Nosso cenário-base ainda é de crescimento negativo do lucro por ação (LPA) e de maior taxa de desemprego em maio/junho deste ano nos EUA.

Em outras palavras: uma recessão.

Mas, e se estivermos errados?

Reserva de mão de obra

Durante a pandemia, as empresas enfrentaram a escassez de mão de obra e grandes desafios ao tentar contratar novos colaboradores qualificados.

Essas lembranças ainda estão frescas na memória de muitos empreendedores, como ressalta o gráfico abaixo:

Índice imobiliário nos EUA vs taxa de desemprego

A rápida deterioração do mercado imobiliário americano (linha azul) historicamente aponta para grandes demissões no setor de construção, o que contribuiria para uma piora na taxa de desemprego.

Alguns cálculos superficiais sugerem que a estagnação do mercado imobiliário pode acarretar cerca de 1,5 milhão de perdas de empregos em todos os segmentos relacionados ao setor (construção, finanças, corretores e atividades auxiliares). Somente esses cortes colocariam os EUA em território recessivo.

Mas, por incrível que pareça, o setor de construção americano registrou contratações líquidas positivas nos últimos 12 meses.

Atividade no setor imobiliário dos EUA

A única explicação razoável é a reserva de mão de obra.

Como as empresas tiveram grande dificuldades para contratar profissionais qualificados durante a pandemia e provavelmente esperam que a estagnação do mercado imobiliário tenha vida curta, não estão demitindo ativamente seus colaboradores, temendo dificuldades para recontratá-los.

Dois fatores confirmam essa visão: o crescimento dos salários não está acelerando e a média de horas trabalhadas na semana continua caindo. Se as empresas mostram disposição em reservar pessoal mesmo com uma queda da atividade, é provável que tentem cortar custos reduzindo as horas trabalhadas dos colaboradores e evitando aumentar seus salários.

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Tudo indica que seja isso o que está acontecendo, o que deve atrasar o início de uma recessão.

No fim das contas, é um exercício inócuo.

***

Aviso: Este artigo foi publicado originalmente em Macro Compass (BVMF:PASS3).

Últimos comentários

Não cansam de passar vergonha falando em recessão nos EUA, mesmo com um velho gagá como o Biden no poder, isso não vai acontecer. Deveriam falar de recessão aqui onde as Mulas enfiam imposto até nas empresas que estavam se recuperando.
No passado, curva de juros invertida acabava em recessão na maioria das vezes, era assim que o FED levava a inflação para meta. A narrativa do agora é diferente voltou, lembra muito a narrativa da inflação transitória.
Biden não o único a falar no gov americano. Como na maioria dos governos, é apenas. o chefe do executivo, o cara que o grupo que GOVERNA DE FATO escolheu para chegar ao poder.
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