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Resultado Banco do Brasil (BBAS3) – Só Porque é Estatal é Ruim?

Publicado 13.05.2019, 15:01
Atualizado 13.03.2024, 15:35

É complicado. Em suma, as estatais são ineficientes sim e perdem com facilidade para a iniciativa privada. Porém, um dos maiores bancos do país teve um resultado muito bom (bem melhor que o maior banco privado do país ao meu ver rs).

É estatal, mas e daí? Se está indo bem, que mal têm?

Eu entendo que muitos irão ler, vão pensar. “Mas o atendimento é tão ruim”, “mas tem tanta fila”, “mas falta implementar isso, e isso e mais isso que já tem em bancos privados”. Eu entendo, tenho conta corrente no BB e já passei várias frustrações ao tentar ser atendido. Mas, pense por outro lado, o banco apresentou um bom resultado e tem mostrado certa eficiência para gerar valor aos seus acionistas, porque então não ser acionista do banco? Quem sabe assim, não ameniza a dor de cabeça.

Vamos ao famoso quadro de destaques!

Fonte: Release Banco do Brasil (SA:<span class=BBAS3) 1T19" title="Fonte: Release Banco do Brasil (SA:BBAS3) 1T19" width="474" height="628">

Olhando o quadro de destaques, já deu para perceber que foi um resultado expressivo. Lucro de R$ 4 bilhões, alta de 40,3% vs 1T18. Fortemente impulsionado por uma melhora operacional por parte do banco, com redução expressiva no PCLD (Provisão Líquida de Devedores Duvidosos) de 26,3% em relação ao 1T18, aumento da Margem Financeira Bruta (porém, um pouco impactada pela redução das receitas do crédito ao agronegócio e da rede externa), um aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos. Porém, a Margem Financeira Líquida cresceu 24,2% em relação ao 1T18. Sendo catapultada pelo for crescimento da recuperação de crédito, que teve alta de 43,2% vs 1T18. Sendo assim, o banco reportou um LPA (Lucro por Ação ajustado) de 1,41 vs 0,98 no primeiro trimestre de 2018, alta de 44%.

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Ao mesmo tempo, o banco reporta seus indicadores de mercado (incluindo o esperado para os próximos anos) e eu preciso dizer, fiquei bastante otimista com o que eu vi.

Fonte: Release Banco do Brasil 1T19

Sem querer adiantar o “OUTLOOK”… Mas se o banco conseguir isso, está longe de estar caro e provavelmente é um dos poucos players do setor que eu considero atraente.

Além disso, o app do BB foi uns dos aplicativos mais acessados pelos brasileiros no 1T19, segundo a pesquisa Mobile Time. De fato, como usuário do aplicativo, nunca encontrei dificuldades em usá-lo e sempre achei bem intuitivo. Juntamente, as rendas de conta corrente cresceram 5,4% em relação ao 1T18, assim como as rendas tarifas cresceram 3,8% vs 1T18. Um crescimento melhor de que alguns players tiveram no 1T19.

Por fim, a carteira de crédito ampliada cresceu 0,8% vs março/18. Foi um crescimento bem leve ao meu ver, mas com destaques para pessoa física e agronegócio, que evoluíram 7,8% e 1,5% respectivamente. Em paralelo, o Índice de Basileia atingiu 19,26% (lembrando que o necessário exigido pelo BACEN é de 11%, logo, o BB está bem acima do necessário, o que é muito bom).

MEU OUTLOOK PARA BBAS3

O BB vem conseguindo enxugar bem seus custos e despesas. Crescendo de maneira sustentável, entregando um DY razoável, com uma recuperação do crédito forte, com bons dados vindos do segmento pessoa física e uma melhora no agronegócio. Além disso, vem diminuindo o seu PCLD tanto líquido quanto de Risco de Crédito com eficiência. Logo, desconsiderando o “OUTLOOK” anterior dado pelo banco, eu vejo o banco negociando a múltiplos que considero atraente (2019E):

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Outlook Banco do Brasil

Atrás do setor, que está negociando 13,4x lucros e com um P/VPA de 2,4x.

Era isso, valeu!

Últimos comentários

O presidente-executivo do BB, Rubem Novaes, disse a jornalistas que o banco contratou assessoria para venda de ativos. Segundo Hamilton, a tendência é que os recursos a serem captados com essa campanha fiquem no banco para ajudar a dar suporte a um novo ciclo expansão do crédito no país, que deve acontecer após a aprovação das reformas, criando um ambiente para retomada mais firme do crescimento da economia.
Os recursos a serem levantados com a extensa lista de ativos a serem vendidos pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3) não deverão contribuir para o esforço fiscal de seu controlador, o governo federal, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição, Carlos Hamilton Araújo.
Banco do Brasil (BB) já tem uma lista de seis empresas nas quais pretende desinvestir nos próximos trimestres. A ideia é que a instituição se desfaça de todos os ativos que não possuem sinergia com sua atividade principal com o intuito de melhorar sua eficiência.
parabéns pelo artigo
Valeu Ariel!
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