Retrospectiva 1o Semestre de 2018

Publicado 04.07.2018, 11:48
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Com o mercado americano fechado para o “Independence Day”, vamos olhar rapidamente para o passado.

O ano de 2018 mostrou o que nosso país tem de melhor. E também de pior.

O ano começou com promessas de riquezas inimagináveis, mas ainda pode acabar em desastre irreparável…

Dólar, juros e bolsa

No primeiro semestre de 2018, a bolsa caiu -4,8 por cento (após subir +12,5 por cento), o dólar saiu de 3,31 reais para 3,86 e os juros explodiram (2025 subiu 100bps).

Uma verdadeira montanha russa!

Mas olhando pelo que passamos, a volatilidade dos ativos não parece, nem um pouco, elevada…

Triplex, Moro e Curitiba

Iniciamos 2018 morrendo de medo de Lula.

Mas o TRF4 nos protegeu do pior.

Ainda em janeiro, em decisão unânime, condenou o petista ao cárcere.

Somente em abril, após beber, esbravejar e rezar, Lula iniciou o cumprimento de sua pena em Curitiba.

Eleições

Uma ameaça se foi, outras muitas surgiram.

Bolsonaro parece forte, mas não tem tempo de TV ou apoio em Brasília.

Marina e Ciro tem histórico de cometerem suicídio.

Chuchu luta para não ser substituído e o PT luta para não substituir.

Sem alguém empolgante e, com uma alta parcela de indecisos, tudo ainda pode acontecer.

Expectativas

Iniciamos o ano esperando economia forte, pujante.

Mas, desde meados de março, o ímpeto de nossa economia se esvaneceu.

Os dados já esfriavam quando a greve dos caminhoneiros jogou um balde d’água (con)gelada nas expectativas.

A reles esperança de 3 por cento de crescimento foi reduzida a míseros 1,5 por cento.

Sem visibilidade, investidores e empresários apenas aguardam o eleitor.

Pânico

Com a piora das expectativas, a bolsa fraquejou. O fluxo de entrada de capital gringo virou.

A Argentina, frágil, foi obrigada a subir drasticamente seus juros, a Turquia seguiu.

Aqui, como sempre, todos estavam para o mesmo lado. No desespero por proteção, a demanda por dólar explodiu.

Os fundos multimercados, que haviam andado tão bem com céu azul, entregaram seus ganhos.

O sellside, atrasado, cortou suas recomendações.

Iludido de que fugirá, em uma emergência, o mercado se entope de ações líquidas.

As ações menos líquidas, largadas, despencam -30, -40, -50 por cento.

Estratégia 2o semestre de 2018

Os movimentos do mercado nos abrem enormes oportunidades.

Não podemos prever o futuro, mas podemos pensar em probabilidades.

Empresas boas e baratas vão bem em quaisquer cenários.

As eleições continuam uma incógnita, mas já consigo imaginar como será a próxima retrospectiva:

“Mais uma vez, ações baratas, de ótimos negócios, se destacam.”

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