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Com o mercado americano fechado para o “Independence Day”, vamos olhar rapidamente para o passado.
O ano de 2018 mostrou o que nosso país tem de melhor. E também de pior.
O ano começou com promessas de riquezas inimagináveis, mas ainda pode acabar em desastre irreparável…
Dólar, juros e bolsa
No primeiro semestre de 2018, a bolsa caiu -4,8 por cento (após subir +12,5 por cento), o dólar saiu de 3,31 reais para 3,86 e os juros explodiram (2025 subiu 100bps).
Uma verdadeira montanha russa!
Mas olhando pelo que passamos, a volatilidade dos ativos não parece, nem um pouco, elevada…
Triplex, Moro e Curitiba
Iniciamos 2018 morrendo de medo de Lula.
Mas o TRF4 nos protegeu do pior.
Ainda em janeiro, em decisão unânime, condenou o petista ao cárcere.
Somente em abril, após beber, esbravejar e rezar, Lula iniciou o cumprimento de sua pena em Curitiba.
Eleições
Uma ameaça se foi, outras muitas surgiram.
Bolsonaro parece forte, mas não tem tempo de TV ou apoio em Brasília.
Marina e Ciro tem histórico de cometerem suicídio.
Chuchu luta para não ser substituído e o PT luta para não substituir.
Sem alguém empolgante e, com uma alta parcela de indecisos, tudo ainda pode acontecer.
Expectativas
Iniciamos o ano esperando economia forte, pujante.
Mas, desde meados de março, o ímpeto de nossa economia se esvaneceu.
Os dados já esfriavam quando a greve dos caminhoneiros jogou um balde d’água (con)gelada nas expectativas.
A reles esperança de 3 por cento de crescimento foi reduzida a míseros 1,5 por cento.
Sem visibilidade, investidores e empresários apenas aguardam o eleitor.
Pânico
Com a piora das expectativas, a bolsa fraquejou. O fluxo de entrada de capital gringo virou.
A Argentina, frágil, foi obrigada a subir drasticamente seus juros, a Turquia seguiu.
Aqui, como sempre, todos estavam para o mesmo lado. No desespero por proteção, a demanda por dólar explodiu.
Os fundos multimercados, que haviam andado tão bem com céu azul, entregaram seus ganhos.
O sellside, atrasado, cortou suas recomendações.
Iludido de que fugirá, em uma emergência, o mercado se entope de ações líquidas.
As ações menos líquidas, largadas, despencam -30, -40, -50 por cento.
Estratégia 2o semestre de 2018
Os movimentos do mercado nos abrem enormes oportunidades.
Não podemos prever o futuro, mas podemos pensar em probabilidades.
Empresas boas e baratas vão bem em quaisquer cenários.
As eleições continuam uma incógnita, mas já consigo imaginar como será a próxima retrospectiva:
“Mais uma vez, ações baratas, de ótimos negócios, se destacam.”
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