Arroz
O volume de negociação do arroz continua baixo no Rio Grande do Sul, apesar do avanço da semeadura. Segundo informações do Cepea, compradores estão mais focados em vender o arroz em fardos do que nas aquisições do casca. Esses agentes afirmam que vão comprar novos lotes da matéria-prima apenas se houver necessidade imediata de reposição de estoques. Produtores, por sua vez, apresentam comportamentos distintos. Enquanto alguns estão totalmente retraídos, na expectativa da valorização do cereal nas próximas semanas, visto que o dólar segue em alta, outros reportam uma leve necessidade de caixa, especialmente devido à proximidade de novos.
Café
Os preços do café robusta têm registrado queda nesta segunda quinzena de outubro, conforme apontam os dados do Cepea. Na terça-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 772,37/saca de 60 kg, recuo expressivo de 6,48% em relação a 30 de setembro. As indústrias de torrefação se afastaram das aquisições de novos lotes nas duas últimas semanas, à espera de preços mais atrativos. Vendedores, temendo que os valores caíssem ainda mais, passaram a ficar mais ativos no mercado. ARÁBICA – Diferentemente do robusta, as cotações do café arábica estão em alta em outubro, impulsionadas pelos avanços dos futuros da variedade.
Algodão
Diante da disputa acirrada entre agentes para acordar o preço de negociação do algodão em pluma, poucos fechamentos têm sido realizados nos últimos dias. Quanto aos preços, estão em queda, com vendedores mais flexíveis, de modo geral. Nessa terça-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, fechou a R$ 5,8944/lp, baixa de 0,97% frente à terça anterior, 19 – na parcial de outubro (até o dia 26), porém, ainda há elevação de 4,02%. Vale lembrar que o Indicador atingiu a casa dos R$ 6/libra-peso, recorde nominal da série histórica do Cepea, no dia 11 deste mês.