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Se Vier a Previdência, Quem Segura essa Bolsa?

Publicado 27.04.2017, 15:35
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Só importa a Previdência

Bolsa local opera sem direção definida – alguns nomes sobem na esteira de bons resultados e outros apanham bastante em tom de maior aversão a risco. Juros e dólar sobem – o pré ignorou completamente as boas vitórias na noite de ontem e continua precificando uma maior dificuldade na aprovação da Previdência.

Lá fora, Trump continua com vida dura para aprovar seus planos mirabolantes e o mercado aproveita para realizar um pouco das altas recentes.

Bolsas caem no mundo todo.

Cogumelo italiano

Ontem à noite, comi um cogumelo suspeito que me encarava há dias no fundo da geladeira.

Sonhei que senadores abrandavam a lei contra a Lava-Jato o abuso de autoridade, aprovavam o fim do foro (e não do Moro) e a Câmara aprovava, com folga, a reforma trabalhista.

Acordei me sentindo estranho, mais civilizado.

Fui checar e os cogumelos estavam normais, foi Brasília que virou de cabeça para baixo.

Tá bom, ainda não temos a Previdência e o tal do fim do foro pode ser uma manobra dos nobres (cof cof) senadores para escapar do que pintava no STF (Barroso já havia prometido acabar com a festa), mas, o fim do imposto sindical e a flexibilização da jurássica CLT são conquistas enormes.

Se não bastasse, hoje é véspera de feriadão greve geral!

Meu coração não aguenta.

Isso sem falar em delação do Palocci (tem gente querendo meter medo no mercado financeiro, mas deve estar morrendo de medo do “italiano”) e no combo Uber+99 Táxis do Dória.

Simplesmente genial.

Resultados (ainda) importam

Chega de falar de política, não?

Por enquanto, os balanços publicados têm apresentado bons números.

Bradesco (SA:BBDC4) e Santander (SA:SANB11) surpreenderam, Vale (SA:VALE5) veio forte (mesmo que abaixo do consenso) e algumas empresas, apesar de não mostrarem números tão sólidos, já estão com um discurso mais construtivo.

Ufa.

Junte a isso inflação lá embaixo, Selic caindo, juros fechando.

Ah, se vier a Previdência, quem segura essa Bolsa?

Enquanto isso, tem gente operando os dados do IBGE.

Platão e o Dan'up

Quem certamente não se preocupa com o IBGE para fazer análise é o Felipe.

O careca chega na Empiricus umas 7 da manhã, lê as notícias do dia e solta um e-mail com alguma história, seja sobre a copa Dan'up de futsal ou sobre a origem do pensamento filosófico.

Enquanto você acha que está diante de amenidades, na verdade está recebendo informação valiosa sobre o mercado e filosofias de investimento. E o melhor de tudo, a visão é totalmente descolada do consenso pasteurizado dos analistas de mercado.

Na verdade, o (melhor) melhor é que você pode receber os 100 melhores ensaios em forma de livro. Já selecionados pelo próprio autor e, para isso, só precisa pagar o frete!

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A velha nova matriz

Lá fora, mercado começa a fazer contas – o tal do corte de impostos “fenomenal” não deve ser, assim, tão expressivo (ah vá!).

De acordo com o Bank of America, o tal plano pode elevar a dívida pública dos EUA em mais de 3 trilhões de dólares – o governo rebate falando que tudo será compensado com avanço da atividade.

Eu acho que já ouvi essa história antes, mas não lembro bem onde.

No Velho Mundo, Draghi começou falando que talvez fosse necessário aumentar os estímulos – Euro caiu – aí falou que a retomada da economia na Europa era vigorosa e bacana – Euro subiu – mas concluiu que a inflação ainda está fraquinha e não se mantém sozinha – Euro caiu.

Tudo indica que seguem os estímulos e nada muda na Europa.

Alguém pode mandar um pouco de lítio para os traders europeus?

Só uma notinha final: na Venezuela, Maduro resolveu aumentar o exército dos fiéis ao seu governo e agora promete uma milícia de mais de 400 mil “patriotas armados”.

Bacana!

Quem foi mesmo que falou que a Venezuela tinha “democracia até demais”?

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