Em mais uma semana marcada por grande volatilidade causada por incertezas no cenário político interno, o IBOV fecha segunda semana sem sair do lugar.
No diário sentiu a resistência imposta pela região da mm21, mas parece ter encontrado suporte em região de mínima anterior e 38,2% de fibo.
No semanal respeitou, milimetricamente, a mm21 descendente deixando longa sombra superior, fechando abaixo da mm9.
Seguimos acompanhando o cenário macro e notamos que na semana de 27 a 31 de agosto de 2018 houve uma desaceleração no aumento de posição comprada pelos investidores estrangeiros que, historicamente, antecipam nossos movimentos (há quem diga que eles são o início do movimento) estando sempre posicionados no lado certo. No último dado informado pela B3 que se refere a quinta-feira 30/08/2018, houve uma leve realização ou diminuição na posição comprada, fechando o dia com 176.452 contratos.
O que nos parece é que os investidores estrangeiros estão em compasso de espera, aguardando uma definição gráfica para aumentar a posição comprada ou iniciar uma grande realização. Vemos isso claramente no gráfico diário que está na segunda semana “andando sem sair do lugar”. Fechamos sexta-feira com candle de indefinição em importante região de mínima anterior e retração de fibo, região já visitada anteriormente pela cotação, o que, aliado com a grande divergência apontada pelo MACD, pode sinalizar um novo movimento de alta. A superação da máxima de sexta-feira sugere movimento, após superar a mm21, para teste da resistência da região da mm200 que, se superada, abre espaço para um movimento mais acentuado em busca do teste de topo na região de 81.750 pontos.
Não podemos deixar de lado a visão baixista pois, se perdida a região de 78.844, temos a confirmação de um pivô de baixa que projeta alvos nas regiões de 71.860 e 65.588 pontos, respectivamente. Alvos estes que coincidem com importantes regiões de suporte muito respeitadas pela cotação anteriormente.