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Semana Terá Manifestações de 1º de Maio, IGP-M, Produção Industrial, Payroll e Fed

Publicado 29.04.2019, 00:33
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A semana de virada de mês promete muitos dados econômicos e agitação política, apesar do feriado na quarta-feira, Dia do Trabalhador. As comemorações do Primeiro de Maio devem ter como destaque a reforma da Previdência, em discussão no Congresso, e podem mostrar a força dos movimentos sindicais e sua articulação contra as mudanças de direitos. Apesar de os movimentos sindicais estarem enfraquecidos pela retração econômica e mudanças no imposto sindical, ainda podem pressionar muitas lideranças no Congresso.

Além disso, na Câmara dos Deputados, o presidente da Comissão Especial que vai analisar a reforma, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), vai se reunir com lideranças para discutir o calendário das discussões e pode definir a divisão da proposta em sub-relatorias. Ex-comunista e hoje integrante do Centrão, Ramos já disse que alguns pontos da reforma já estão “quase natimortos”, citando a mudança nos Benefícios de Prestação Continuada (BCP, que garante um salário mínimo para idosos em situação de miséria), as alterações na aposentadoria rural e o sistema de capitalização.

Resultados de Santander (SA:SANB11), Itaú, Gol (SA:GOLL4) e outros

Continua nesta semana a safra de balanços do primeiro trimestre. Na segunda-feira, saem os números da Ecorodovias (SA:ECOR3), Banco Inter (SA:BIDI4), Movida (SA:MOVI3), Multiplan (SA:MULT3), RaiaDrogasil, Smiles (SA:SMLS3), Transmissão Paulista (SA:TRPL4), CCR (SA:CCRO3) e Santander. Na terça-feira, Gol divulga seu resultado.

Quinta-feira o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) anuncia seus números, assim como o IRB Brasil (SA:IRBR3), Klabin (SA:KLBN11), Odontoprev (SA:ODPV3) e Linx (SA:LINX3). Na sexta-feira, saem os balanços da Enel (MI:ENEI), Porto Seguro (SA:PSSA3) e Tegma (SA:TGMA3).

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O mercado deve também repercutir as mudanças no programa de venda de ativos da Petrobras (SA:PETR4), anunciadas sexta-feira à noite, após o fechamento do mercado. A empresa anunciou que vai vender 8 refinarias e mais uma parte das ações da BR Distribuidora (SA:BRDT3).

IGP-M, que corrige o aluguel, deve desacelerar

Na área econômica, a semana já começa com dados de inflação , com o IGP-M de abril, índice que corrige contratos de longo prazo, como aluguéis. Segundo a Rosenberg Associados, o IGP-M deve subir 0,80%, desacelerando em relação à taxa de 1,26% de março. Na comparação em 12 meses, o indicado deve passar de 8,27% para 8,51%. O destaque de abril deve ser o arrefecimento dos preços no atacado, o IPA-M, por conta dos grãos e alimentos in natura. Na contramão, o IPC-M deve acelerar por conta a alta dos combustíveis.

Dados do Governo Central

Também na segunda, saem os dados fiscais do Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência) relativos a março. A Fundação Getulio Vargas (FGV) anuncia sua Sondagem da Indústria de abril, que pode mostrar uma economia ainda fraca neste início de ano. O pessimismo também deve continuar nos dados do Relatório Focus, que o Banco Central divulga semanalmente, com as projeções do mercado para os principais indicadores econômicos.

Emprego no primeiro trimestre

Na terça, o IBGE divulga a Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílio (Pnad) Contínua de março. Para a Rosenberg, a taxa de desemprego deve subir, para 13%, ante 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Para a consultoria, a taxa de desocupação no primeiro trimestre, em linha com os dados do Caged e da atividade como um todo, deve ter ficado apenas 0,1 ponto percentual abaixo da observada no mesmo trimestre do ano passado, mostrando uma recuperação ainda mais lenta e gradual do mercado de trabalho.

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Contas públicas completas

Também na terça-feira, o BC divulga o Resultado Fiscal Consolidado de março, com os números do Governo Central e mais os de Estados e municípios e estatais. Segundo a Rosenberg, o número de março é sazonalmente deficitário. A consultoria projeta um déficit de R$ 21 bilhões para o Governo Central em março, divulgado pelo Tesouro Nacional, pouco menor do que o registrado neste mesmo mês do ano passado (de R$ 24,5 bi, descontada a inflação). O avanço da despesa e o desempenho mais fraco da receita devem explicar este resultado. Divulgado pelo Banco Central e envolvendo os demais entes da federação, o resultado fiscal consolidado deve registrar déficit de R$ 22 bilhões em março.

O BC divulga ainda a dívida líquida do setor público de março.

Balança comercial de abril

Na quinta-feira, depois do feriado, sai a balança comercial de abril. A Rosenberg espera superávit de US$ 6,3 bilhões, com as exportações crescendo muito pouco, pela média diária, em relação a abril do ano passado (0,8%). As importações devem mostrar estabilidade na comparação pela média diária, resultando num saldo apenas pouco superior ao visto em abr/18 (US$ 6,1 bilhões), segundo a Rosenberg.

Produção industrial, um trimestre frustrante

Na sexta-feira, sai a Produção Industrial de março estimada pelo IBGE. Para a Rosenberg, o número deve encerrar um primeiro trimestre que pode ser caracterizado como frustrante. A Produção manufatureira deve ter recuado 0,6% em março na comparação com fevereiro, o que levaria o acumulado no primeiro trimestre para uma queda de 1,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

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De olho no Fomc e nos juros nos EUA

Na agenda internacional, destaque será a reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que começa na terça-feira e termina na quarta-feira, em pleno feriado no Brasil.

A última reunião contou com alteração relevante na projeção dos agentes da instituição perante a moderação do crescimento global e o aumento da volatilidade global, lembra a Rosenberg Associados. Os últimos dados indicam alguma melhora no crescimento global e a contínua força do mercado de trabalho doméstico. Mesmo assim, a expectativa é de manutenção do cenário da última reunião.

Mas, mesmo sem mudanças nos juros, a consultoria destaca que a discussão acerca da expectativa do Fomc será relevante nesta reunião. Na sexta-feira, saem dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos, que observaram aumento da volatilidade nos últimos meses, mas mantendo ritmo forte de geração de postos e taxa de desemprego baixa na média em de três meses.

Negociações EUA-China

Já o Itaú destaca que as negociações comerciais entre os EUA e a China devem voltar a avançar na terça e quarta-feira, a partir de reuniões entre representantes dos dois países, o que deve sinalizar que um acordo comercial entre as partes está próximo. Ainda sobre a China, o índice PMI da indústria para abril será divulgado na segunda-feira. Na Zona do Euro, o PIB do primeiro trimestre da região será divulgado na terça-feira.

Eleição na Espanha, sem definição

Haverá ainda a repercussão das eleições na Espanha, que terminaram com a vitória do Partido Socialista Operário da Espanha, com 123 deputados eleitos, mas sem condições de formar uma maioria para governar. O partido Podemos conquistou 42 votos e, juntos, têm 165 deputados, mas precisariam de 176 para governar. Já a coalização de direita e extrema-direita conseguiu 147 votos, mais longe ainda da maioria. Destaque para o partido de extrema-direita Vox, que vai estrear no Parlamento com 24 representantes.

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Ainda sem data definida, as vendas de veículos de abril também podem ser divulgadas pela Fenabrave.

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