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Soja, Milho, Trigo: Por Que Mercados de Grãos Permanecerão Fortes em 2022

Publicado 04.01.2022, 10:51
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi escrito exclusivamente para Investing.com

  • Máximas plurianuais da soja, milho e trigo em 2021

  • Demanda chinesa e relação soja-milho favorecem a semente oleaginosa

  • Preços da energia e política favorecem o milho

  • Geopolítica favorece o trigo

  • Condições meteorológicas serão críticas, mas diversos sinais indicam mais altas para os grãos e as sementes oleaginosas em 2022

As commodities agrícolas alimentam o mundo. Os Estados Unidos são o principal produtor e exportador mundial de soja e milho, além de um dos principais exportadores de milho. As sementes oleaginosas e os grãos são ingredientes críticos para alimentos e biocombustíveis. A alimentação é essencial, e os governos de todo o mundo são responsáveis por proporcionar segurança e nutrição aos seus cidadãos. Quando as pessoas passam fome, os governos rapidamente perdem o poder.

Em 2021, as pressões inflacionárias crescentes elevaram os custos de insumos para agricultores e produtores que cultivam commodities agrícolas. A escalada dos custos de energia, fertilizantes, equipamentos e outros insumos fez subir os preços das sementes oleaginosas e dos grãos. Além disso, as questões meteorológicas e da cadeia de fornecimento fizeram com que os preços se acelerassem para os níveis mais altos em anos. Enquanto adentramos 2022, os custos de insumos permanecem extremamente elevados. A tendência nos mercados futuros de soja, milho e trigo permanece em ascendente ao final de 2021.

Cada ano é sempre uma nova aventura para as commodities que alimentam o mundo. O clima em todas as áreas de crescimento crítico ao redor do mundo é, invariavelmente, um fator primário para determinar a direção dos preços. Entretanto, a demografia aponta para o aumento da demanda.

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Cada canto do planeta acrescenta cerca de mais vinte milhões de bocas para se alimentar. Portanto, a demanda alimentar foi maior em 2021 do que em 2020, e aumentará em 2022. Na virada deste século, havia aproximadamente seis bilhões de pessoas no mundo. No final de 2021, o número é superior a 7,866 bilhões, o que representa um aumento acima de 31% nos últimos vinte e um anos. Os produtores precisam cultivar mais plantações todos os anos a fim de acompanhar o crescimento populacional.

Minha expectativa é que continuemos a ver uma continuação de preços mínimos mais altos e preços máximos em patamares mais elevados nos mercados de grãos e sementes oleaginosas em 2022.

Máximas plurianuais da soja, milho e trigo em 2021

Em maio de 2021, os futuros próximos da soja CBOT alcançaram o preço mais alto desde 2012, antes de sofrerem uma correção.

Gráfico Mensal da Soja

Fonte: CQG

O gráfico mostra que os futuros próximos da soja fecharam 2020 a US$ 13,1425 por bushel, subiram para uma máxima de US$ 16,7725 em maio de 2021 e estavam no patamar de US$ 13,54 em 29 de dezembro. Embora a soja tenha apresentado uma correção em relação a essa máxima, ela se manteve acima dos dez dólares ao final fim de dezembro e registraram um ligeiro ganho de 3% em 2021, faltando dois dias de negociação no ano.

Gráfico Mensal do Milho

Fonte: CQG

Os contratos futuros contínuo para o milho na CBOT estavam a US$ 4,8575 no final de 2020, negociando ao valor máximo de US$ 7,75 em maio para recuarem a US$ 6,09 em 29 de dezembro, numa alta de 25,4% em 2021.

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Gráfico Mensal do Trigo

Fonte: CQG

Enquanto isso, os futuros do trigo mole de inverno na CBOT situaram-se na faixa de US$ 6,4175 por bushel ao final de 2020, atingindo o patamar máximo de US$ 8,6325 em novembro e fechando a US$ 7,92 em 29 de dezembro, o que representa avanço de 23,4% no ano.

Os mercados futuros das três principais culturas de grãos registraram ganhos em 2021, após alcançar máximas plurianuais.

Demanda chinesa e relação soja-milho dão favorecem a semente oleaginosa

No mercado da soja, além das condições meteorológicas durante a safra, a demanda da China é um fator primário que dirige o preço para cima ou para baixo.

Os 5 principais destinos das exportações agrícolas

Fonte: commodity.com

O gráfico mostra que a China foi responsável por US$ 28,8 bilhões em exportações agrícolas dos EUA em 2021, o terceiro maior nível da história.

Com a chegada de 2022, o desempenho superior do milho em relação à soja pode forçar a alta do preço da semente oleaginosa nos próximos meses. Muitos agricultores dos EUA escolhem entre plantar milho ou soja em suas áreas a cada ano safra. Eles tendem a dar preferência o plantio que oferece o retorno econômico mais atraente.

Historicamente, a relação milho-soja tem sido negociada em média a 2,4 bushels de valor do milho par acada bushel de valor da soja. Quando a relação está acima da média, os agricultores tendem a plantar mais soja. Quando está abaixo de 2,4 por 1, o milho proporciona os retornos mais atraentes.

Gráfico Diário da Relação Milho-Soja

Fonte: CQG

Em 29 de dezembro, a relação estava no patamar de 2,3105:1, favorecendo o plantio de milho na primavera do hemisfério norte de 2022. A relação vem aumentando depois de atingir a mínima de 2,204 em 29 de novembro. Se a proporção permanecer abaixo da média a longo prazo, o maior número de plantações de milho poderia levar a uma escassez de soja, considerando-se a forte demanda chinesa.

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Embora a demanda por soja da China continue a ser um fator preponderante na passagem para o próximo ano agrícola, a demanda por milho permanece forte.

Preços da energia e política favorecem o milho

A abordagem das mudanças climáticas afeta a produção e o consumo dos combustíveis fósseis, favorecendo combustíveis alternativos e renováveis. O milho é o principal insumo na produção de etanol nos EUA.

Gráfico Mensal de Swaps do Etanol

Fonte: Barchart

O gráfico dos swaps de etanol em Chicago mostra que o biocombustível subiu para uma máxima histórica em 2021, quando atingiu US$ 3,45 por galão em novembro. Com os swaps de janeiro ao nível de US$ 2,30 em 29 de dezembro, eles estavam 53,3% superiores ao final de 2020, quando fecharam a US$ 1,50 por galão. O aumento do etanol e dos preços, além da tendência de alta do petróleo e outros combustíveis fósseis, favorece a demanda por milho no próximo ano.

Geopolítica favorece o trigo

Os EUA são o principal produtor e exportador mundial de milho e soja. O trigo é o ingrediente principal do pão. Ao longo dos últimos anos, a produção da Rússia aumentou, tornando o país o principal exportador desse cereal essencial.

O trigo é uma commodity altamente política, já que o pão é um artigo de primeira necessidade em todo o mundo. Historicamente, a escassez de trigo e o aumento dos preços provocaram agitações políticas.

A Rússia e a Ucrânia são produtores consideráveis de trigo, e os portos do Mar Negro são pontos logísticos críticos para as exportações globais. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia e o potencial de envolvimento estrangeiro em qualquer conflito provavelmente farão escalar as preocupações quanto a uma escassez de trigo em 2022.

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Em 2021, o preço do trigo já havia subido para o patamar mais alto desde 2012. O trigo era negociado ao redor dos US$ 8 por bushel ao final de dezembro. O mercado de futuros do trigo pode se tornar um vespeiro geopolítico em 2022, forçando a alta dos preços devido a temores com a oferta.

Condições meteorológicas serão críticas, mas diversos sinais indicam mais altas para os grãos e as sementes oleaginosas em 2022

À medida que entramos em um novo ano agrícola nos próximos meses, o clima em regiões de crescimento críticas em todo o mundo será o principal fator com impacto sobre a trajetória dos preços da soja, do milho e do trigo. Contudo, os mercados dos grãos que alimentam o mundo chegam a 2022 com uma tendência de alta em seus passos.

A inflação crescente está fazendo os preços de arrendamento de terra, mão de obra, fertilizantes, energia, equipamentos e de outros insumos subir para níveis nos quais os fazendeiros precisarão de preços de colheita mais altos a fim de compensar o aumento dos custos de produção. Enquanto isso, o crescimento populacional segue em uma taxa de cerca de vinte milhões de pessoas por trimestre.

No ano agrícola de 2022, haverá cerca de mais oitenta milhões de bocas a alimentar em todo o mundo do que em 2021, exercendo pressão ascendente sobre o lado da demanda dessa equação fundamental.

Os mercados bullish raramente se movem em linha reta; as correções podem ser brutais. Os atuais níveis elevados de preços geram o potencial para correções antes que os mercados futuros do milho, da soja e do trigo continuem a produzir mínimas mais altas e altas mais elevadas.

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Serei um comprador na fraqueza dos preços nos mercados futuros dos principais grãos e semente oleaginosa no começo de 2022, deixando bastante espaço para acrescentar posições de risco na queda. Estou otimista com o setor de grãos no próximo ano, quando o price action em 2021 estabeleceu tendências favoráveis em termos de preços.

A tendência é sempre o seu melhor amigo em todos os mercados. Nas áreas de grãos e semente oleaginosa, a trajetória continua a favorecer a tendência de alta do final de 2021.

Últimos comentários

bem legal, vamos importar tudo o que é produzido no Brasil em nome do lucro, e o povo brasileiro tem mais é que se fuder mesmo né? tem que pagar mais cara pq as demandas do estrangeiro aumenta e o povo tem que pagar mais cara se quiser comer ?não invisto nisso pra mim é o mesmo que investir na miséria do povo Brasil, daqui a pouco ninguém no Brasil vai poder comprar mais nada pois para os produtores compensa mais exportar.
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