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Soja: Vendas se Antecipam e Preços Atingem Recordes em 2020

Publicado 28.12.2020, 08:24
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Como boa parte da safra 2019/20 já havia sido negociada antecipadamente (ainda em 2019), sojicultores brasileiros iniciaram o ano de 2020 resistentes nas vendas envolvendo grandes lotes, voltados ao cumprimento de contratos. O atraso na colheita também trazia incertezas quanto ao volume a ser produzido, que, no fim das contas, foi recorde, de 124,8 milhões de toneladas, segundo a Conab. A partir do segundo bimestre do ano, o dólar passou a operar acima dos R$ 5,00, o que acirrou a disputa entre compradores domésticos e externos de soja. Do lado da demanda interna, indústrias brasileiras adquiriram maiores volumes, no intuito de suprir a aquecida procura por derivados. Além disso, naquele momento, as exportações de farelo e de óleo de soja foram favorecidas pela menor oferta na Argentina. No segundo trimestre, as exportações brasileiras foram se intensificando, à medida que a China demandava volumes recordes de soja. Já no último semestre, com o baixo excedente e preços recordes, a soja brasileira começou a ficar menos atrativa aos importadores. Assim, compradores internacionais se voltaram ao produto dos Estados Unidos. Daí em diante, o pouco volume ofertado no Brasil foi disputado por indústrias locais, que ofereceram preços acima dos da paridade de exportação, algo atípico. Esse contexto fez com que os preços recordes fossem renovados mês a mês e estimulou agentes a negociar a produção das duas próximas safras – sendo a de 2022 ainda de forma incipiente.

MILHO: PRODUÇÃO E PREÇOS ATINGEM RECORDES EM 2020

O mercado brasileiro de milho em 2020 foi marcado por produção e preços recordes. Nos dois primeiros meses de 2020, os menores estoques de milho aliados à produção enxuta da primeira safra resultaram em movimento de alta nos preços do cereal. Já entre março e junho, as perspectivas de produção recorde na segunda safra e o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil pressionaram as cotações domésticas. Com as medidas de controle da pandemia, agentes temiam redução na demanda de exportadores e consumidores nacionais, o que, de fato, ocorreu em abril, mas logo foi compensado pelo bom ritmo das exportações e pela retomada das compras no mercado interno nos meses seguintes. Para a segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e, no agregado, a produção brasileira foi recorde. E, mesmo diante dessa produção recorde no segundo semestre, a forte alta do dólar, os avanços nos valores internacionais e a demanda externa aquecida sustentaram a paridade de exportação e, consequentemente, os preços no mercado interno a partir de julho, que, por sua vez, alcançaram patamares recordes em outubro. Já em dezembro, o enfraquecimento do dólar pressionou os valores na região dos portos e, consequentemente, no interior do País. 

MANDIOCA: EM 2020, OFERTA FICA PRATICAMENTE ESTÁVEL; DEMANDA RECUA

Ao longo de 2020, os efeitos da covid-19 sobre a colheita de raiz de mandioca – e, consequentemente, sobre a oferta do produto – foram pequenos, com exceção do início da pandemia, quando houve dificuldades no transporte de trabalhadores rurais. Por outro lado, a demanda por produtos industriais, incluindo os que utilizam a fécula de mandioca como insumo, foi menor. Quanto aos preços da raiz, ficaram praticamente estáveis ao longo de praticamente todo o ano e, na maioria dos meses de 2020, as médias nominais superaram as de 2019. No campo, houve queda na produtividade e, com a rentabilidade negativa de safras anteriores e valores mais atrativos de outras culturas, parte dos agricultores diminuiu a área de mandioca.

CITROS: OFERTA CRESCE E PREÇO DA TAHITI CAI NA SEMANA

A oferta de lima ácida tahiti com maior calibre está aumentando gradualmente neste mês no estado de São Paulo. Isso porque as chuvas entre outubro e novembro favoreceram o crescimento e a coloração das frutas. Para os próximos dias, previsões indicam novas precipitações em importantes regiões produtoras de tahiti. Com a fruta de maior calibre entrando no mercado, a disponibilidade da tahiti miúda tem diminuído. Vale lembrar que, até meados deste mês, a oferta da fruta miúda estava elevada – por conta dos impactos da estiagem. Quanto aos preços, a média da fruta nesta parcial de dezembro (até o dia 23) já está quase 36% inferior à registrada em novembro.  Os menores preços para a tahiti, por sua vez, podem favorecer a reinserção da fruta brasileira no mercado internacional. As cotações elevadas estavam reduzindo a competitividade da variedade desde agosto, principalmente frente ao México.

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