Alta Externa e Dólar Voltam a Elevar Cotação da Soja no Brasil

Publicado 22.08.2016, 11:39

Após recuarem por quatro semanas, os preços da soja voltaram a subir no Brasil. O impulso veio da alta nos valores internacionais, da maior demanda externa e também da valorização do dólar frente ao Real, que torna o produto brasileiro mais atrativo aos importadores. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, a disponibilidade interna de soja é baixa e grande parcela dos vendedores não mostra necessidade de negociar o volume remanescente da safra 2015/16. Entre 12 e 19 de agosto, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), avançou significativos 4,15%, fechando a R$ 83,22/saca de 60 kg na sexta-feira, 19. A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, subiu fortes 3,8% em sete dias, a R$ 78,83/saca 60 kg na sexta.

MILHO: Comprador se retrai e Indicador cai 7,4% no mês

Os preços internos do milho acumulam queda na parcial de agosto, com exceção do cereal disponível nos portos, que voltou a se valorizar diante do aumento do ritmo das exportações. Segundo colaboradores do Cepea, a pressão sobre as cotações domésticas vem, principalmente, do recuo de compradores, devido aos elevados patamares de preços. Além disso, nos últimos dias, vendedores estiveram mais flexíveis nas negociações, reforçando as baixas. O Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (referência Campinas – SP) acumula baixa de 7,4% na parcial do mês (até o dia 19), fechando a R$ 44,63/saca de 60 kg na sexta-feira, 19. Em sete dias, a queda foi de 2,5%. Na região de Campinas, que conta com número expressivo de demandantes de milho, compradores continuam relatando estoques confortáveis.

MANDIOCA: Valores da mandioca sinalizam reação

O clima seco na maioria das regiões produtoras de mandioca acompanhadas pelo Cepea dificultou o avanço da colheita. Assim, a oferta de raiz voltou a diminuir e a quantidade processada na indústria de fécula recuou 7% frente ao período anterior. Conforme colaboradores do Cepea, a demanda industrial, que havia diminuído nas últimas semanas, ficou estável, principalmente nas fecularias que ainda pretendem formar de estoques. Diante desse cenário, os preços do produto voltaram a subir. Na última semana, a média a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 369,04 (R$ 0,6418 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), ligeiro 0,1% acima do valor médio da semana anterior.

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