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Square Dispara 23% no Ano; 3 Estratégias para Ter o Papel na Carteira

Publicado 26.08.2021, 12:56
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • Ações da Square estão tendo um ano extraordinário
  • Investidores do setor de fintech que também querem ter exposição ao bitcoin geralmente consideram as ações da SQ como uma alternativa
  • Apesar da perspectiva favorável no longo prazo, os investidores devem se preparar para volatilidade no curto prazo, já que pode haver um possível declínio até US$260 nas próximas semanas.
  • Quem investe nas ações da empresa de tecnologia financeira Square (NYSE:SQ) teve excelentes retornos até agora em 2021. As ações da SQ acumulam alta de mais de 23% no ano e atingiram a máxima histórica de US$289,23 em 5 de agosto. Desde então, entretanto, os papéis estão sob pressão. Eles fecharam ontem cotados um pouco acima de US$267.

    Square - gráfico semanal

    Sua faixa de negociação de 52 semanas foi de US$134,00 a US$289,23, e sua capitalização de mercado é de US$124 bilhões.

    Com sede em São Francisco, Califórnia, a Square é bastante conhecida por seu ecossistema de serviços de pagamentos para comerciantes, bem como pelo Cash App oferecido a usuários individuais, que podem negociar e armazenar bitcoins através do aplicativo.

    Desde outubro de 2020, a empresa vem comprando bitcoins em diferentes intervalos. Por isso, o bitcoin integra seu balanço patrimonial tanto como ativo quanto como segmento de receita. Com isso, os movimentos das criptomoedas, principalmente do bitcoin, geralmente afeta os preços da ação da SQ, pelo menos no curto prazo.

    A PayPal (NASDAQ:PYPL) (SA:PYPL34), por exemplo, anunciou recentemente que seus clientes do Reino Unido em breve poderão negociar e armazenar diversas moedas digitais através da plataforma. Essas notícias fizeram as ações da PYPL e SQ subirem.

    As métricas confirmam:

    “O tamanho do mercado de criptomoedas deve crescer de US$1,6 bilhão em 2021 para US$2,2 bilhões até 2026, a um CAGR de 7,1%.”.

    Dessa forma, os investidores estão animados com o fato de que empresas como Square e PayPal podem se beneficiar desse crescimento.

    A Square divulgou recentemente métricas robustas para o 2º tri. A receita total foi de US$4,68 bilhões, uma alta de 143% ano a ano. Excluindo o bitcoin, a receita no 2º tri foi de US$1,96 bilhão, uma alta de 87% ano a ano. O faturamento com o bitcoin foi de US$2,72 bilhões.

    O lucro ajustado foi de 66 centavos, alta de 266,7%. A empresa encerrou o trimestre com US$4,6 bilhões em caixa e equivalentes. Wall Street ficou contente com o crescimento das transações, assinaturas e também com as receitas de hardware.

    Em uma carta aos acionistas, a gerência disse o seguinte:

    “Entregamos um forte crescimento em escala no 2º tri de 2021. O lucro bruto cresceu 91% ano a ano para US$1,14 bilhão, o que representa 57% em taxa de crescimento anual composta”.

    Em abril, a Square adquiriu a maior parte da participação da TIDAL, uma plataforma de música e entretenimento mundial. Além disso, a empresa anunciou recentemente que adquiriria o grupo australiano Afterpay (ASX:APT), que promete “comprar agora e pagar depois".

    O que esperar das ações da SQ

    Entre os 44 analistas pesquisados pelo Investing.com, as ações da Square tinham classificação de acima da média. O papel tem um preço-alvo para 12 meses de US$302,20, o que implica um retorno de cerca de 13% em relação aos atuais níveis.

    Square - estimativas consensuais

    Fonte: Investing.com

    Os múltiplos de P/L, P/S e preço-valor contábil da ação são de 263,6, 7,8 e 46, respectivamente. Isso significa que o nível de valuation está superesticado, mesmo para uma fintech do tamanho da Square. Para fins de comparação, esses mesmos múltiplos para a PayPal são 68,26, 13,77 e 15,71.

    Os investidores que acompanham gráficos técnicos podem se interessar em saber que o recente declínio da SQ pode continuar até o nível de US$250. Nesse caso, nossa expectativa é que o papel se firme entre US$240 e US$260 por diversas semanas antes de registrar novas pernadas de alta.

    Também devemos notar que o beta (β) da SQ é de 2,13, uma medida de volatilidade de um ativo em relação ao mercado geral.

    Dessa forma, uma empresa cujo beta é maior que 1 é mais volátil do que o mercado. Com um beta de 2,13, a SQ é pelo menos duas vezes mais volátil do que o mercado geral. Em outras palavras, a expectativa é que seus preços oscilem principalmente no curto prazo.

    Nossa estimativa inicial é que o papel possa registrar um recuo até o patamar de US$260. Caso esse declínio ocorra, os investidores de longo prazo encontrariam o melhor valor de entrada.

    3 possíveis operações

    1. Comprar SQ nos níveis atuais

    Os investidores que não estão preocupados com os movimentos diários de preço e acreditam no potencial de longo prazo da companhia podem considerar investir nas ações da Square agora mesmo.

    Ontem, a SQ fechou a US$267,57. A expectativa é que esses investidores mantenham suas posições compradas por diversos meses, enquanto o papel tenta realizar outro teste da máxima recorde de US$289,23, ou até mais, quem sabe atingindo US$300.

    Assumindo que o investidor entre nessa operação ao preço atual em torno de US$290, o retorno seria de cerca de 8,5%. Também recomendamos que os investidores posicionem suas ordens de stop a cerca de 3–5% abaixo do ponto de entrada.

    2. Usar opções de venda

    Os leitores que acreditam que possa haver mais realização de lucro na SQ no curto prazo podem considerar a abertura de uma estratégia com opções de venda.

    Também pode ser melhor para investidores de longo prazo usarem essa estratégia em conjunto com uma opção de compra da ação. Essa configuração oferece proteção no curto prazo contra um declínio nos preços nas próximas semanas.

    Ela requer que o investidor compre uma opção de venda (put) da Square com um preço de exercício (strike) mais alto e venda uma put com um preço de strike mais baixo. Ambas as puts devem ter a mesma data de expiração.

    Essa estratégia de venda seria estabelecida para um débito (ou custo) líquido. O investidor lucraria se as ações da Square recuassem.

    Por exemplo, o investidor pode comprar uma put fora do dinheiro, como a SQ com strike de 260 para 17 de dezembro. Essa opção é atualmente oferecida a US$21,70. Com isso, o custo para o trader seria de US$2.170 para ter essa opção de venda, que expira em um pouco menos de quatro meses.

    Ao mesmo tempo, o investidor venderia outra put com um strike menor, como a SQ com strike de 240 para 15 de dezembro. Essa opção é atualmente oferecida a US$13,55. Com isso, o custo para o trader seria de US$1.355 para ter essa opção de venda, que expira em um pouco menos de dois meses.

    O risco máximo dessa operação seria igual ao custo da put (além de corretagem e emolumentos). Em nosso exemplo, o prejuízo máximo seria (US$21,70-13,55) X 100 = US$815 (mais custos).

    Esse prejuízo máximo de US$815 ocorreria se a posição fosse mantida até a data de expiração e ambas as puts de SQ virassem pó. Ambas as puts virariam pó se o preço da ação da Square no vencimento estiver acima do strike da put comprada, que é de US$260 neste momento.

    O potencial de lucro dessa operação é limitado à diferença entre os strikes (US$260,00-US$240,00) X 100) menos o custo líquido do spread (US$815) mais corretagem e emolumentos.

    Em nosso exemplo, a diferença entre os strikes é de US$2000. Por isso, o lucro potencial é de US$2.000-US$815 = US$1.185.

    O break even dessa operação seria a US$251,85 na data de vencimento (excluindo custos de corretagem).

    3. Comprar um ETF que tenha Square como uma das principais participações

    Muitos leitores desta coluna sabem que costumamos cobrir fundos com cotas negociadas em bolsa (ETFs) ideais para uma estratégia de longo prazo. Assim, os leitores que não desejam comprometer capital com a SQ, mas gostariam de ter uma exposição considerável a ela, podem considerar a compra de um fundo que invista na empresa como um de seus principais nomes.

    Entre os exemplos de ETF temos:

    • Simplify Volt Fintech Disruption ETF (NYSE:VFIN): O fundo registra queda de 6,9% YTD, e a SQ tem peso de 17,14%;
    • ARK Fintech Innovation ETF (NYSE:ARKF): fundo acumula alta de 34,4% no ano, e a SQ tem peso de 10,87%.
    • VanEck Vectors® Digital Transformation ETF (NASDAQ:DAPP): Esse novo fundo registra queda de cerca de 15,5% desde abril de 2020, e a SQ tem peso de 9,82%.

    Conclusão

    Desde a sua abertura de capital em 2015, a Square tem registrado um excelente desempenho. Nossa expectativa é que suas ações registrem novas máximas nos próximos trimestres.

    No entanto, pode haver alguma realização de lucro no curto prazo, fornecendo aos investidores buy-and-hold um melhor ponto de entrada.

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