Os preços do suíno vivo reagiram no fim de julho, principalmente no Sudeste do País, favorecendo o poder de compra de suinocultores. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a relação de troca pelo milho diminuiu 18,2% no acumulado do mês passado, sendo possível ao produtor comprar quase 10 quilos do cereal com a venda de um quilo do animal. Este foi o maior patamar registrado para a região desde 16 de janeiro de 2015, quando um quilo do vivo possibilitava adquirir 10,14 quilos de milho. Em julho, o suíno vivo se valorizou 17.9% na região de Campinas (SP), a R$ 4,13/kg no dia 31. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta restrita de animais e o fato de estarem mais leves têm impulsionado as cotações.
BOI: MENOR OFERTA DE ANIMAIS IMPULSIONA INDICADOR NESTE INÍCIO DE MÊS
Os preços têm registrado altas diárias no mercado de boi gordo neste início de agosto. Conforme colaboradores do Cepea, a oferta de animais para abate diminuiu entre o final de julho e o início deste mês, fato que pode estar atrelado à retomada das aquisições por parte do maior player do mercado brasileiro de boi gordo. Além disso, como grande parte dos lotes engordados para o início de entressafra já foi negociada, frigoríficos têm elevado os valores oferecidos ao pecuarista a fim de conseguir novas efetivações. Nessa quarta-feira, 2, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo fechou a R$ 127,08, alta de 1,13% frente ao dia 26 de julho. Já no acumulado de julho, o Indicador registrou queda de 0,81%.