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Dólar: Tendência de Alta Contida Por Leilão Extra de Swap

Publicado 14.10.2021, 06:10
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Ontem a cautela predominou nos negócios durante o dia, só pra variar. A inflação intensa pelo mundo faz com que investidores busquem ativos de aversão a risco, ou seja, dólar mais forte.

As expectativas para o PIB 2022 estão em queda, em um cenário de inflação elevada, em que o orçamento fica cada vez mais apertado e freia o consumo, limitando a retomada do crescimento do país. Há ainda as incertezas fiscais e, para completar, eleições no ano que vem. O endividamento das famílias bate recorde e ameaça o crescimento. 

Na China as importações de setembro tiveram alta de 17,6% e frustraram as previsões de 19,1%, já as exportações avançaram 28,1%, acima do esperado, que era de crescimento de 21%. O avanço anual acima do previsto das exportações da China em setembro deu fôlego ao sentimento por risco de operadores na Europa ontem. O superávit da balança comercial chinesa foi de US$ 66,76 bilhões no mês, o que também superou a estimativa do mercado. A crise financeira no setor imobiliário continua, devido ao terceiro calote da Evergrande (OTC:EGRNY), e resgata receio de um colapso.

Nos EUA, o CPI (índice de preços ao consumidor) de setembro, divulgado ontem, subiu 0,4%, acima do previsto. Os gargalos na produção mantêm os gastos com alimentação pressionados.

O FMI cortou a previsão do PIB americano de 7% este ano para 6%, enquanto cresce o receio de que o Fed possa acelerar o aperto monetário. A ata do FOMC deixa clara a intenção de anunciar o tapering em novembro. A secretária do tesouro, Janet Yellen, insistiu na sua visão de que a alta da inflação americana é transitória, mas destacou que as pressões nos preços não vão desaparecer nos próximos dois meses. A pandemia criou enormes gargalos nas cadeias produtivas, e haverá escassez de alguns bens. O teto da dívida americana agora depende apenas da sanção de Biden para evitar de forma temporária (até dezembro) um deflaut.

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Quanto à crise energética, a alta demanda e a baixa oferta elevaram o preço da energia, com a alta do gás de mais de 20%. Para o Brasil, o FMI cortou as projeções de PIB de 5,3% para 5,2% neste ano e de 1,9% para 1,5% em 2022. A revisão para baixo é atribuída aos efeitos da alta da Selic, diante da inflação do país, e a previsão de menor crescimento nos EUA, que é um importante parceiro comercial do Brasil.

Seguem os riscos para os emergentes devido à reversão nos fluxos de capital como ameaça à estabilidade financeira, enquanto análise do IIF (instituto de finanças internacionais) reforçou as mudanças no quadro de liquidez global. Nos últimos meses, os mercados emergentes já registraram queda significativa no fluxo mediante o risco de a China crescer menos e com a normalização da política monetária americana se aproximando.

Paulo Guedes, em seu discurso no FMI, falou principalmente sobre inflação e sobre a escalada de preços global como fenômeno mundial. E reafirmou o compromisso do Banco Central em ancorar a inflação na meta em 2022. Reconheceu também que a combinação de preços elevados e depreciação cambial no Brasil estão fazendo com que as expectativas de inflação para 2022 continuem subindo. Com o otimismo de sempre, o ministro garante que o país está bem posicionado para uma recuperação robusta e duradoura diante do progresso da vacinação. Também garantiu o compromisso com a sustentabilidade fiscal de médio prazo para aumentar a confiança do mercado e facilitar o acesso ao financiamento para ajudar na retomada pós-pandemia. Sei, sei... quem viver verá. 

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Existem ruídos de que o governo pode acionar a cláusula de calamidade pública para renovar o auxilio emergencial, sem desrespeitar o teto de gastos.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta quarta-feira que o ajuste de 1 ponto na Selic sinalizado pelo BC para o ciclo de aperto monetário não é um compromisso e pode mudar dependendo das condições, citando como risco uma mudança muito grande no regime fiscal. No entanto, ele voltou a reforçar que no momento o BC vê a alta de 1 ponto como suficiente para garantir a convergência da inflação para a meta em 2022.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reformula o pagamento dos precatórios da União deve ir à votação em plenário da Casa na próxima semana e previu uma vitória tranquila para a medida.

Volatilidade intensa na quarta feira, moeda oscilou entre R$ 5,4997 e R$ 5,5732. O Banco Central atuou forte às 15h10, tirando o dólar da máxima do dia na casa de R$ 5,57 e fazendo cair até R$ 5,50. Foram 20 mil contratos de swap cambial tradicional. O dólar fechou em baixa, cotado a R$ 5,508 após ter passado boa parte do dia liderando as perdas perante os pares de moedas globais.

Últimos comentários

Bom dia analistas .Gostaria de indagar nessa cenário traçado , a possibilidade de ingresso de recursos externos , da atratividade do país ao recurso externo , nessa onda de privatizações , saneamento em especial , nao interessam á grupos internos e externos , china por exemplo , que é bastante simpática a compra de infraestrutura???
Os investidores já perceberam que o BC só atua nos topos e não intervém nos suportes, e não derrubando os suportes, o investidor continua comprando, acima de 5 reais, é mais seguro pro investidor apenas comprar, pois já estão comprando desde essa região. Pra estimular uma mudança, é preciso criar um limite em torno de 4.95, 4.99. Mas o BC tem interesse em dólar alto, infelizmente a população paga a conta por uma política altamente exportadora.
Mui bom
bom dia Vanessa, só não concordo com vc com relação a força do dólar, o DX ontem estava caindo com força e hj persiste, o real está muito fragilizado só vi perdas altas entre ele e o Lira turca, todas as outras moedas deram uma surra no dólar ontem. Essas porradas no dólar quando esta próximo de 5,60 não vai resolver, era pra ter dado essas marretadas quando estava abaixo dos 5,00 e ai completava com um aumento do juros, hj o pior vilão da inflação eh o dolar e pra isso eu não estou vendo remédios fortes, essas aumentos da selic de 1% a cada mês não resolve nada e só teremos um agora em outubro e outro e novembro
Bom dia. Quando digo força do dolar, me refiro a ele em relação ao real. Sim o real está muito fragilizado.
Perfeito, sem tirar nem por. Sempre bom ver suas análises antes de operar.
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