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Too Big Will Fail Ou, Tamanho é Documento?

Publicado 12.03.2015, 13:24
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Too big will fail Ou, tamanho é documento?

As manchetes estampam: JBS se tornou a maior empresa brasileira privada em faturamento, com R$ 120 bilhões de receita no ano passado.

Como ela conseguiu essa marca?

Parte via disparada do dólar, parte via crescimento inorgânico (aquisições).

Como ela reagiu a essa marca?

Na Bolsa, suas ações amargam a maior queda do Ibovespa no momento que escrevo.

Uai, mas não seria um título e tanto? A empresa brasileira número 1...

Há algumas ponderações.

1) Tamanho realmente é documento? De que adianta ter receitas de R$ 120 bilhões, com dívida de R$ 25 bi e lucro de R$ 2 bi?


2) O “privada” ali também é questionável. JBS é uma das chamadas “campeãs nacionais”, cresceu com base na concessão de crédito irrestrito do BNDES.

Está lá, na composição acionária da empresa: BNDES e Caixa, instituições públicas, somados possuem 36% do capital total da companhia.

Lembrando que JBS não detém apenas a marca de primeira empresa brasileira em faturamento. Antes, ela já carregava outro cinturão:

Foi a maior doadora às campanhas eleitorais de 2014, de longe, com R$ 366,8 milhões.

O segundo lugar, beeeeem atrás, ficou com R$ 111 milhões da empreiteira Odebrecht.

Olha quem está falando agora...

Não sou eu quem está acusando a empresa de algo.

O questionamento quanto à natureza de suas relações com o BNDES, está lá, para todo mundo ver, na revista Piauí.

E sua ligação com as investigações da Lava Jato, por sua vez, apareceram em reportagem do Valor Econômico.

A Empiricus reconhece a melhora da alavancagem e dos resultados da JBS. Mas não recomenda as ações.

A nova campeã?

Suzano e Fibria são duas das maiores empresas de papel e celulose do mundo, em estágios diferentes de desalavancagem.

Fibria já tem o endividamento sob controle, enquanto Suzano vem melhorando trimestre a trimestre, após entrada em operação de uma nova unidade (Imperatriz).

As opções de crescimento são sempre custosas: esses projetos de novas fábricas consomem muito investimento, coisa de ordem de R$ 7 bilhões.

Agora começam a esquentar rumores de uma possível consolidação das empresas. O tema consolidação vem sendo falado pelos diretores de Fibria e Suzano, sem maiores detalhes.

Como ambas estão relativamente bem, e são grandes, tem sempre aquele negócio do ego, de quem está comprando quem...

O que não é bobagem. Isso, acredite, influi depois no processo de integração entre colaboradores e operações.

Por isso, nesse caso específico seria fundamental fazer a operação de forma que os acionistas controladores de ambas empresas continuassem com a mesma participação - além da família Feffer e Votorantim, entra aqui o BNDES, que tem 30,38% da Fibria...

Seria a nova campeã nacional?

Os analistas fazem boas “previsões” no Brasil?

Pesquisa de professores de finanças do Rio Grande do Norte, com 195 ações da BM&F Bovespa, 75 corretoras e 569 analistas, chegou a algumas conclusões:

1. Analistas brasileiros têm grau de acerto semelhante ao dos analistas dos EUA, mas quando erram, erram mais

2. A pressão resultante da recomendação de compra da ação tende a elevar o preço da ação, algo que pode ser explorado pelos investidores

3. Analistas mostraram-se excessivamente otimistas em suas projeções




Apenas reforça pontos defendidos desde o primeiro M5M: 



1. Um tanto óbvio. Cai no problema de pequena amostra. Temos liquidez de negociação muito menor (maior volatilidade) e quantidade muito menor de empresas listadas e analistas em relação aos EUA


2. A velha profecia autorealizável


3. Pudera... A conclusão do estudo é que isso pode estar relacionado ao fato de os analistas estarem vinculados a bancos e corretoras, de forma que as recomendações geram negócios (giro) para eles. 



Quer resolver isso?



Procure casas de research e analistas independentes, sem rabo preso com governo e desvinculados de bancos e corretoras. Sim, eles existem.



A propósito, não fomos procurados pela pesquisa.

Oportunidade fantástica com alto potencial de valorização

Hoje entrou uma nova ação na carteira das Barganhas da Bolsa. A entrada, com o pé direito, rende 3% de alta ao papel. De sete ações atualmente na carteira das Barganhas, seis acumulam alta expressiva no ano. Sem contar uma ação que teve sua recomendação encerrada, com lucro de 23,3% em menos de um mês. A Bolsa brasileira não está barata, mas, quem souber garimpar, já encontra Barganhas fantásticas com elevado potencial de valorização.

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