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Trigo: Preços Oscilaram em Agosto

Publicado 18.09.2018, 15:42
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços de trigo oscilaram em agosto. De um lado, compradores esperavam maior oferta e preços abaixo dos registrados no primeiro semestre para a safra 2018/19; de outro, vendedores acreditavam que o clima adverso, especialmente nos últimos dois meses, prejudique a qualidade e reduza a disponibilidade do cereal – no Paraná, as primeiras lavouras de trigo começaram a ser colhidas na região norte do estado, mas triticultores reportam que a qualidade, até o momento, é inferior à esperada.

No acumulado do mês (de 31 de julho a 31 de agosto), as cotações do cereal no mercado de balcão (valor pago ao produtor) subiram 2,5% no Rio Grande do Sul, mas recuaram 4,1% no Paraná e 0,3% em Santa Catarina. No mercado de lotes (comercializações entre empresas), os preços subiram 2,4% em Santa Catarina e 1,2% no Rio Grande do Sul, mas recuaram 0,6% no Paraná. De modo geral, o que se verificou foram comercializações pontuais.

Dados do Deral apontam que, até o final de agosto, cerca de 1% do total implantado havia sido colhido em Campo Mourão e Maringá. No Rio Grande do Sul, a Emater apontou que 75% das lavouras estavam em fase de desenvolvimento vegetativo até o final de agosto, 22%, em floração e 3%, em enchimento de grãos. O clima no estado nas últimas semanas do mês deixou triticultores em alerta, visto que houve ocorrências de geadas e granizo em algumas localidades. Até o final do mês, ainda não tinha sido possível mensurar se houve danos significativos às lavouras.

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Na Argentina, o semeio já foi finalizado. A Bolsa de Cereales aponta que, na última semana de agosto, determinadas regiões apresentavam boas condições para o desenvolvimento do trigo. Já nos arredores de Córdoba, o solo apresenta baixo índice de umidade, o que vem limitando o desenvolvimento das lavouras implantadas.

DERIVADOS – O mercado de derivados de trigo também registrou oscilações de preço em agosto, refletindo especialmente a baixa liquidez de alguns produtos. Em relação ao farelo de trigo, agentes esperavam que o escoamento aumentasse, uma vez que não havia espaço físico adequado para armazenamento. Ainda assim, em algumas praças, as cotações deste produto subiram, refletindo a baixa disponibilidade de trigo para processamento, o grande volume de farinha em estoque e as recentes valorizações do milho.

Quanto às farinhas, boa parte dos agentes aguardava a entrada do novo trigo para avaliar a possibilidade de negociação de lotes mais alongados do derivado. A intenção era fechar volumes nos mesmos patamares de preços para até dois ou três meses, caso a qualidade do cereal seja boa.

No balanço de julho para agosto, os preços do farelo de trigo ensacado subiram 0,38%, enquanto os do produto a granel recuaram 0,79%. Quanto às farinhas, para os segmentos de panificação, massas em geral, massas frescas, bolacha salgada e pré-mistura, os preços registraram desvalorizações de 0,76%, 0,76%, 0,29%, 0,05% e 0,04%, respectivamente. Já para as farinhas para bolacha doce e integral, as cotações avançaram 0,87% e 0,82%, na mesma ordem.

INTERNACIONAL – Nos Estados Unidos, os preços subiram com força, refletindo as condições desfavoráveis ao cultivo do cereal, a expectativa de exportações russas limitadas e as maiores vendas do produto dos EUA na penúltima semana do mês.

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De julho para agosto, as cotações médias do contrato de primeiro vencimento do trigo Soft Red Winter na CME Group tiveram alta de 5,8%, a US$ 5,3832/bushel (US$ 197,80/t) no mês passado. Para o trigo Hard Winter, o contrato de mesmo vencimento na Bolsa de Kansas avançou fortes 7,8%, a US$ 5,4508/bushel (US$ 200,28/t) na média mensal.

Na Argentina, os valores encerraram o mês em queda, devido às boas condições das lavouras do cereal naquele país. Dados do Ministério da Agroindústria apontam que, no acumulado de 31 de julho a 31 de agosto, os preços FOB no porto de Buenos Aires caíram 1,2%, a US$ 241,30/t na média mensal.

SECEX – Em agosto, segundo dados da Secex, as importações brasileiras de trigo em grão somaram 632,09 mil toneladas, volume 16,6% inferior ao registrado em julho. Do total importado, 85% vieram da Argentina, 6,3%, dos Estados Unidos, 4,5%, do Paraguai e 4,1%, da Rússia. Para o segmento de farinhas, as importações diminuíram 10% de um mês para outro, mas as exportações se elevaram em 35,5% no mesmo comparativo.

Série estatística

Evolução de preços

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