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Usar Reservas para Estimular Crescimento Não Ajuda em Nada

Publicado 08.01.2016, 13:02

Currency wars

May the Force be with you

Aleluia.

A principal manchete do dia não vem da China, mas sim da criação de 292 mil vagas de trabalho nos EUA, muito acima do esperado.

Mas teimo em lembrar da Bolsa chinesa, que fechou em alta de +2% depois de cair até +2,2% no intraday.

Parece que a remoção do circuit break funcionou para - ironicamente - brecar a queda do mercado.

Assim como Chinese walls, circuit breakers frequentemente atuam na direção oposta da originalmente pretendida.

Ao saber que não poderia mais vender ações daqui a 30 minutos, o investidor chinês vendia tudo imediatamente, com força.

I’ve got a bad feeling about this

Não é só que Brasil é uma derivada da China, via exportações, commodities etc...

A China começa a se parecer com o próprio Brasil de Dilma, só que numa proporção de 6x.

Cada vez mais, o Estado vai tomando conta do mercado chinês, visando “salvá-lo”.

E as reservas internacionais, que pareciam infinitas, começam a enfrentar um maior escrutínio.

São US$ 3,3 trilhões de estoque, down the road, e a alocação dessa grana não é nada transparente.

Parte é ilíquida, parte é lastro a dívidas externas, parte serve para financiar obras de infraestrutura (como quer o PT no Brasil).

Soros já ensinou ao mundo que não existe um montante de reservas internacionais grande o suficiente para evitar, a todo custo, ataques especulativos.

I’m your father

A equipe econômica de Barbosa se diz ressabiada com o PT.

O homem é o lobo do homem.

Por mais à esquerda que você esteja, sempre haverá alguém um pouco mais à esquerda do que você, pois vivemos numa esfera.

Propostas como a de usar as reservas para estimular crescimento ou de baixar a Selic num pico de inflação não ajudam em nada.

Em verdade, atrapalham muito.

Entre o PT e Barbosa, Dilma escolheu defender o ministro da Fazenda.

Assim como fazia com Joaquim Levy.

That’s no moon, it’s a space station

Por ora, Dilma dá aval à reforma da Previdência e contraria o PT.

Na primeira entrevista em 2016, a presidente defendeu uma nova regra de aposentadoria.

“Não é possível que a idade média de aposentadoria das pessoas no país seja de 55 anos”.

Dilma está certa nisso. Sempre falei que o problema da previdência é gravíssimo, capaz de tornar irrelevante qualquer superávit primário.

Mas não me parece a manobra mais hábil, politicamente, para o momento.

Nos Diários da Presidência de FHC, fica claro que a reforma previdenciária da época só passou por que FHC tinha uma enorme aprovação no Congresso e deixou claro que aquilo não era para ele. Não ia mudar nada para o seu Governo. Era para o futuro.

Infelizmente, Dilma não está em posição de pensar no futuro.

The Force is strong with this one

Hoje é sexta-feira.

Isso quer dizer que saiu do forno mais um Grana Preta, o primeiro de 2016.

Falamos sobre como evitar as grandes catástrofes da Bolsa pode ser tão importante – e até mais prazeroso – do que acertar as grandes boladas.

Quem não erra gol é artilheiro.

Quem tenta acertar o anglo chuta para fora.

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