Market of late
Mercados voltam a cair com medo defasado do Brexit.
Os britânicos não são tão pontuais assim.
Vai demorar para conhecermos todos os efeitos da saída do Reino Unido.
Frágil que está, o sistema financeiro europeu sofre com quaisquer choques.
Taxas de juros negativas só vão ficar ainda mais negativas.
Distração
Há sempre um lado bom para as coisas, mesmo que de mentira.
Brexit foi a melhor coisa que aconteceu com a China em 2016; tirou foco do hard landing.
Para ajudar, o setor de serviços chinês acelerou entre maio e junho.
Temer escolheu a China para sua primeira viagem após o impeachment definitivo.
Teria escolhido os EUA, não fosse o calendário de eleições por lá.
Game of thrones
Aqui na Empiricus, estamos também em eleições.
Caio Mesquita é o CEO, mas Felipe Miranda flerta com o reinado.
Algumas semanas atrás, Caio investiu em um grupo especial de ações.
Agora Felipe vai dobrar a aposta.
É isso mesmo que você acabou de ler: ele vai dobrar a posição.
Mas, antes, dará a você uma chance de fazer o mesmo, seguindo este link.
Café leitoso
A chance de fazer o mesmo pode ser boa ou ruim.
Depende do que se faz.
No tweet de Eliseu Padilha, da Casa Civil, seria "ótimo" manter o déficit primário em R$ 170 bi para 2017.
Crescer zero o déficit significaria "estabilidade com tendência de baixa”.
Para um governo café com leite, soa realmente ótimo.
O mesmo Padilha prometeu sinais concretos sobre a previdência ainda nesta semana.
Vamos manter as cifras de uma aposentadoria quebrada?
Seria “ótimo”, não?
Ditadura do repeteco
Por mais que me doa na alma, e me dói, calculo assim:
Entre um novo imposto e repetir os R$ 170 bi, eu prefiro o repeteco.
Acho mais fácil se livrar desse déficit em 2018 do que dispensar então os vícios tributários, qiue distorcem a economia.
Não é uma decisão tranquila.
Mas ainda temos que escolher entre o pior e o menos pior.