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Matamos a Sede por Juros em Queda e Retomada Ecocômica

Publicado 23.02.2017, 14:42
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Brasil! Pra mim!

Mercados lá fora no zero-a-zero. Do lado de cá do Atlântico, ata branda da turma de Yellen faz com que atenções se voltem a resultados corporativos e valuations. Do lado de lá, relativização dos riscos relacionados ao cenário político francês.

Pouco importa até aqui: nossa Bolsa segue, hoje, guiada por eventos locais. Ouve estas fontes murmurantes aonde matamos a sede por juros em queda e retomada econômica. Brasil! Pra mim!

Deixa cantar o trovador que celebra a decisão do Copom, sobre a qual falo a seguir. Índice tem alta com destaque para nomes domésticos. Juros, queda significativa ao longo de toda a curva. Dólar volátil.

Qui-lo, mas não fi-lo

Jânio, é você?

Copom decidiu, desta vez, pela estrada mais trilhada e cortou Selic em 75 pontos. Mais importante, porém, pareceu a sinalização de que velocidade e extensão do ciclo podem ser ampliados a depender do cenário à frente.

Penso cá com meus botões: talvez tenham cogitado acelerar, mas não o fizeram porque não estava previamente sinalizado: qui-lo, mas não fi-lo. Será?

Pelo sim, pelo não, foi para o que o mercado olhou: embora decisão tenha sido em linha com consenso, juros têm queda relevante: pode ser virou será e mercado já precifica 100 pontos em abril. Prés agradecem, pois.

Who knows?

Das entrelinhas da ata do FOMC (o Copom gringo), mercado extraiu a interpretação de que juros, por lá, só em junho.

Do lado de cá, leitura é mais simples: pode ser que sim, pode ser que não, mas o mais certo é “quem sabe”?

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Ficarão de olho no desemprego e nos planos, reais e imaginários, a serem apresentados no front fiscal. Tenho para mim que, especialmente nesse último critério, estão aguardando por uma redução de incerteza que talvez não venha, e que vai conflitar com a visão de que é melhor subir juros cedo demais a tarde demais.

Subirão juros em março? Mercado pensa que não. Eu fico com o quem sabe…

De qualquer forma, reação à leitura da maioria concorreu para enfraquecer o dólar ontem (e, aparentemente, continua hoje) e dar uma forcinha extra para queda de juros locais.

Sem voto de pobreza

O Rodolfo resolveu atender seu chamado interior e se lançou em Cruzada contra a Poupança. No que depender dele, Templário nenhum vai ganhar dinheiro em cima de seus depósitos a juros de meros 6 por cento ao ano.

Para a glória do seu nome, recorreu às habilidades de Luciana Seabra e a Marília Fontes, que unem forças para apontar oportunidades infinitamente melhores e tão confiáveis quanto a velha caderneta de Pedro II.

Está tudo explicado aqui. Se ainda assim você preferir ficar onde está, aproveite a vocação para o voto de pobreza e se junte à Ordem.

Tempo de absoluta depuração

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.

Números de Marcopolo (SA:POMO4) foram péssimos, abaixo das nossas expectativas e do consenso de mercado.

Receita líquida na casa dos 820 milhões — alta de 4 por cento ante 4T15, com contribuição relevante de exportação de rodoviários (que, em tese, têm as melhores margens do mix). A despeito disso, queda acachapante de 40 por cento no lucro bruto. Margem EBITDA de 1 por cento e pequeno prejuízo.

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Mesmo considerando o (esperado) efeito negativo sobre margens da consolidação da Neobus, fiquei consternado com a queda de rentabilidade — atribuída também ao câmbio, a dificuldades no repasse de preços, a maiores provisões de garantia técnica...

Adoraria que a magnitude de cada um desses infortúnios tivesse sido explicitada — a vida apenas, sem mistificação. Quem sabe amanhã, no conference call?

O negócio é respirar fundo e lembrar que a vida prossegue; entender o que é transitório e o que pertence ao “novo normal” e ponderar: vendas do mercado doméstico, em 2016, foram espetáculo tão bárbaro que me custa demais imaginar algo que não uma melhora relevante à frente.

Mas quando? A ver.

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