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Yellen Dirá Mesmo Sempre e o Mercado Interpretará o Oposto de Antes

Publicado 02.03.2017, 15:48
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Quebrando a série

Quebrando a sucessão de sessões no campo positivo, mercados globais têm dia de realização na esteira de aumento iminente de juros nos EUA (mais, logo abaixo).

Reflexo por aqui é Bolsa em queda com raríssimas exceções no campo positivo. Minério e petróleo respondem pelas maiores perdas. Taxas de juros têm abertura moderada ao longo de toda a curva e dólar se valoriza.

Foi o que eu disse

Tive um amigo que sempre tinha certeza de tudo. E, quando as coisas se mostravam diferentes do que imaginava, jurava de pé junto que eu quem havia entendido errado e o resultado era exatamente o que ele imaginava. “Aconteceu X? Foi o que eu disse!”

Tivesse seguido pelo mercado financeiro, certamente seria hoje um sucesso…

Depois de muitas idas e vindas, mercado parece enfim ter se decidido quanto ao futuro próximo dos juros americanos: quadruplicou, nos últimos dois dias, a probabilidade de alta em março implícita nas taxas de mercado por lá.

Agora todos dizem que era óbvio: inflação muito próxima dos objetivos, desemprego baixíssimo — dados de pedidos de seguro-desemprego de hoje mostram menor marca em 44 anos —, indicadores de atividade mostrando pujança…

Engraçado como há dois dias ainda era auto-evidente que alta só viria em junho. Mas não: todos sempre disseram que seria março, né?

A propósito, amanhã tem discurso de Yellen. Dirá as mesmas coisas de sempre, e interpretação será o oposto da de antanho.

Da próxima vez, faço o que quero

Ata do último Copom saiu hoje. Faço um destaque:

“Assim, os membros do Comitê debateram os próximos passos e manifestaram preferência por manter maior grau de liberdade quanto às decisões futuras.”

Fica o cheiro de que último corte só não foi de 100 porque haviam (atenção ao sujeito indeterminado…) sinalizado, antes, que seria 75. Caso contrário...

“Mercado, vamos combinar assim: na próxima a gente vai fazer o que quiser, tá?”

Pois bem: mercado já precifica 100 na próxima reunião. Melhor que seja mesmo isso que eles queiram, né?

Ninguém é de ferro — ou quase

Investir é, antes de mais nada, um processo que requer enorme disciplina, e o maior problema do pequeno investidor é justamente a falta dela.

Sobre os motivos para isso, já falamos várias vezes neste espaço: a culpa é divisível entre os indivíduos e os incentivos perversos do mercado financeiro. Ganância e medo afetam facilmente o julgamento de quem não está previamente preparado para com eles lidar: ninguém é de ferro.

Ou melhor, quase ninguém. Falo evidentemente de Pedro Cerize , gestor de ações e Iron Man nas horas vagas — ou seria ao contrário?

Em sua mais recente carta para a série especial do Palavra do Estrategista, ele lista s ete passos fundamentais a uma estratégia de investimentos consistente.

Nada que despenda muita força, suor e lágrimas, mas ainda assim um desafio de auto-superação para muitos . E c onvenhamos: ninguém mais apropriado para falar em auto-superação.

Leitura obrigatória aqui.

Os verdadeiros otários

Depoimento de Marcelo Odebrecht deixou mercado com pouco a Temer. Negou que o Presidento tenha lhe pedido vantagens indevidas. O mesmo não se pode dizer de certa presidenta inocenta — que, segundo Marcelinho, sabia de tudo.

A propósito, já faz um bom tempo que não escuto ninguém gritar “volta querida”. Por que será?

Odebrecht afirmou que era “o otário do governo”. Errado, absolutamente errado.

Otários éramos eu e você, que pagávamos a conta de toda essa indecência sem espernear o suficiente. Mas enfim…

Arrume a casa primeiro

A história é sempre a mesma: basta o bom desempenho da Bolsa virar notícia para uma nova onda de poupadores se sentir impelida a tentar surfar a onda.

Não raro, entretanto, vejo gente chegando com incentivos e expectativas equivocadas. O que me preocupa, e muito, é quando surge alguém com o argumento “estou endividado e quero investir para, com os retornos, quitar minhas dívidas”.

A coisa não funciona assim. Investir envolve riscos e prazos e dimensões de retornos não são suficientemente previsíveis. Além disso, os juros sobre empréstimos e financiamentos bancários são simplesmente escorchantes. Portanto, é absolutamente fundamental que, antes de pensar em investir, você coloque suas finanças em dia: arrume a casa primeiro.

O pessoal do Você Investidor, em parceria com nossa Consultoria Personalizada, dá uma forcinha: eles prepararam dois relatórios gratuitos para ajudar quem está passando sufoco a renegociar dividas bancárias.

Neste aqui eles levantaram as instituições financeiras que estão praticando as melhores (ou seriam menos piores?) taxas em diferentes modalidades de crédito. Já neste, ensinam os procedimentos para que, se vantajoso for para, se faça a portabilidade de crédito de uma para outra.

É de graça e para todo mundo que precisar. Fique à vontade inclusive para compartilhar com quem quiser.

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