Oi adia balanço e propõe grupamento de ações na proporção 25:1
Investing.com — Na segunda-feira, o analista da Benchmark, Josh Sullivan, ajustou o preço-alvo da Boeing (NYSE:BA) para US$ 215, reduzindo do valor anterior de US$ 250, enquanto manteve a recomendação de Compra para as ações. De acordo com dados do InvestingPro, 11 analistas revisaram recentemente suas estimativas de lucros para baixo, com as ações atualmente negociadas a US$ 161,90. Com base na análise de Valor Justo do InvestingPro, a Boeing parece estar sobrevalorizada nos níveis atuais. A análise de Sullivan reconhece os desafios contínuos enfrentados pela Boeing, incluindo complexidades tarifárias, a decisão da Administração Federal de Aviação (FAA) de manter o limite de produção do 737-MAX em 38 unidades por mês, a relutância da China em aceitar entregas e vários problemas na cadeia de suprimentos. Esses problemas vão desde restrições no fornecimento de motores até as repercussões de um incêndio recente em um fornecedor-chave de fixadores. Esses desafios contribuíram para a fraca saúde financeira da Boeing, como revelado pela análise abrangente do InvestingPro, com margens de lucro bruto negativas e sem lucratividade nos últimos doze meses.
O analista destacou que o ano fiscal de 2025 deveria marcar o ressurgimento da Boeing sob o comando do CEO Dave Calhoun, anteriormente conhecido como Ortberg, e sua reafirmação como uma força dominante no cenário corporativo global. No entanto, os ventos contrários da indústria levaram a uma perspectiva mais cautelosa. Apesar desses contratempos, Sullivan observou que a Boeing, assim como sua principal concorrente Airbus, tem capacidade de alterar as preferências geográficas de entrega para mitigar o impacto das tarifas em seu mercado.
Sullivan também enfatizou a natureza duradoura do duopólio de mercado entre Boeing e Airbus, sugerindo que o ciclo da indústria a longo prazo permanece favorável. Ele também mencionou que os níveis de produção da Boeing ainda poderiam ser considerados conservadores em relação à demanda real do mercado a longo prazo, apesar de possíveis flutuações de curto prazo no interesse do consumidor. Com uma capitalização de mercado de US$ 121,81 bilhões e receita anual de US$ 66,52 bilhões, a Boeing continua sendo um player proeminente na indústria Aeroespacial e de Defesa, embora seu beta de 1,24 indique maior volatilidade do que o mercado mais amplo.
A perspectiva de médio prazo levanta preocupações sobre a disponibilidade de motores GE Leap e o potencial impacto do incêndio na SPS Fastener, que pode se tornar mais significativo em aproximadamente seis meses. No entanto, Sullivan permanece otimista sobre as perspectivas de longo prazo da Boeing, destacando o foco da empresa no fluxo de caixa livre (FCF). O preço-alvo revisado do analista é baseado no FCF projetado de US$ 5,3 bilhões no ano fiscal de 2026, com um múltiplo de 29 vezes, e US$ 10 bilhões no ano fiscal de 2027, com um múltiplo de 15 vezes. Sullivan concluiu reafirmando uma postura positiva sobre o ciclo de longo prazo da Boeing, apesar das interrupções de curto prazo que tornaram necessária uma redução no preço-alvo. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas futuras da Boeing, incluindo ProTips exclusivos e métricas abrangentes de avaliação, explore o relatório de pesquisa completo disponível no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Boeing relatou um aumento significativo nas entregas de jatos para o primeiro trimestre de 2025, totalizando 130 aviões comerciais e 26 unidades de defesa. Isso inclui 104 aeronaves 737 MAX, marcando uma melhoria substancial em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. A empresa deve divulgar resultados financeiros detalhados em 23 de abril, que confirmarão esses números de entrega. Enquanto isso, a Boeing enfrenta desafios, pois a China interrompeu a aceitação de seus jatos devido às crescentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Essa decisão pode impactar as vendas futuras da Boeing na região. Além disso, a Howmet Aerospace, fornecedora da Boeing, pode suspender alguns envios devido às tarifas impostas pelo governo dos EUA. Esses desenvolvimentos destacam o cenário complexo que a Boeing navega em meio a tensões geopolíticas e recuperação operacional. Os investidores estão observando atentamente esses fatores ao avaliar a saúde financeira e o desempenho de mercado da Boeing.
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