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Investing.com — Na sexta-feira, o Bernstein SocGen Group atualizou sua perspectiva sobre as ações da Starbucks (NASDAQ:SBUX), reduzindo o preço-alvo de US$ 115,00 para US$ 105,00, mantendo a classificação de Outperform para o papel. O ajuste segue uma queda significativa de 11% nas ações da Starbucks, que o analista Danilo Gargiulo atribui às preocupações dos investidores sobre o impacto das novas tarifas recíprocas nos esforços de recuperação da empresa.
A queda das ações da Starbucks é vista como uma resposta rápida ao potencial dano incremental que as tarifas poderiam impor à estratégia de recuperação da empresa. Gargiulo forneceu insights sobre o feedback dos investidores e ofereceu uma perspectiva diferente sobre por que a Starbucks poderia, em última análise, se fortalecer apesar desses desafios. Ele observou que o aumento da incerteza e a potencial recessão poderiam afetar a Starbucks, já que as tendências de consumo durante crises econômicas historicamente complicaram tais esforços de recuperação. No entanto, ele acredita que uma recessão impulsionada pela inflação pode não ter o mesmo impacto na Starbucks como a Crise Financeira Global (GFC) teve, dado que pode afetar principalmente as faixas de renda mais baixas, protegendo parcialmente a Starbucks de uma diminuição similar na demanda.
O analista também abordou preocupações sobre investir em uma empresa em transformação durante uma recessão. Enquanto alguns investidores estão cautelosos, Gargiulo sugeriu que a Starbucks tem múltiplos "frutos ao alcance das mãos" que fornecem oportunidades claras e controles internos para navegar no negócio, contrastando com outras empresas que podem ser mais vulneráveis às forças externas do mercado.
Finalmente, o impacto das tarifas no custo dos produtos vendidos (COGS) foi discutido, especialmente considerando o aumento dos preços do café. Gargiulo apontou que os grãos de café representam 10-15% do custo total de Produto e Distribuição da Starbucks. Ele destacou que a Starbucks depende principalmente de grãos Arábica provenientes de países latino-americanos como Brasil e Colômbia, que atualmente enfrentam taxas tarifárias mínimas. Isso contrasta com o Vietnã, um grande produtor dos grãos Robusta mais baratos, que estão enfrentando tarifas mais altas.
Em resumo, embora reconheça os desafios impostos pelas tarifas e potenciais tendências recessivas, o Bernstein SocGen Group mantém uma perspectiva positiva sobre a Starbucks, sublinhando a capacidade da empresa de navegar por esses ventos contrários e continuar sua recuperação. O preço-alvo revisado reflete essas considerações, equilibrando as condições atuais do mercado com as iniciativas estratégicas que a Starbucks está empreendendo.
Em outras notícias recentes, a Starbucks Corporation anunciou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,61 por ação, a ser pago em 30 de maio de 2025, aos acionistas registrados em 16 de maio de 2025. Além disso, a Jefferies manteve sua classificação de Underperform para as ações da Starbucks, com um preço-alvo de US$ 76,00, citando uma perspectiva cautelosa do CEO Brian Niccol. Na Reunião Anual de 2025, os acionistas da Starbucks elegeram todos os nove candidatos a diretor e aprovaram uma resolução consultiva sobre a remuneração executiva, enquanto várias propostas de acionistas não foram aprovadas. O CEO Brian Niccol também introduziu o plano de negócios "Back to Starbucks", focando na melhoria da experiência do cliente e da atmosfera das lojas, com ênfase nas operações nos EUA e potencial crescimento internacional. Nas mudanças de liderança, a Starbucks nomeou Cathy R. Smith como nova diretora financeira, sucedendo Rachel Ruggeri. Smith traz vasta experiência de suas funções anteriores na Nordstrom, Bright Health Group e Target Corporation. Niccol expressou otimismo sobre a capacidade de Smith de contribuir para as iniciativas estratégicas da empresa. Esses desenvolvimentos refletem os esforços contínuos da Starbucks para fortalecer seus negócios e manter o valor para os acionistas.
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