‘Tempestade perfeita’ derruba estas ações em mais de 10% hoje; é hora de comprar?
Investing.com — Na quinta-feira, o BMO Capital Markets ajustou sua perspectiva para as ações da Eli Lilly (NYSE:LLY), reduzindo o preço-alvo para US$ 900 do anterior US$ 1.010, mantendo a classificação de Outperform para o papel. Com uma capitalização de mercado atual de US$ 758 bilhões e negociando a um índice P/L de 71,7, a análise do InvestingPro sugere que a ação está atualmente sobrevalorizada em relação ao seu Valor Justo. O ajuste foi anunciado após uma análise dos dados de prescrição dos produtos da Lilly no mercado de incretinas, onde compete com a Novo Nordis.
O analista do BMO Capital, Evan David Seigerman, observou que a Eli Lilly está ganhando terreno sobre seu concorrente, citando um aumento significativo nas prescrições de seus medicamentos Mounjaro e Zepbound, que registraram crescimento ano a ano de 56% e 310%, respectivamente. Isso está alinhado com o impressionante crescimento geral de receita da empresa de 32% nos últimos doze meses. O desempenho positivo no mercado de incretinas é atribuído ao investimento da Eli Lilly em fabricação, comercialização e seu pipeline de medicamentos. Apesar do preço-alvo reduzido, o analista enfatizou que a revisão não implica falta de confiança no portfólio de incretinas da Lilly, mas reflete pressões macroeconômicas mais amplas que afetam o setor. De acordo com o InvestingPro, a empresa mantém uma pontuação de saúde financeira BOA, sustentada por fortes fluxos de caixa e níveis moderados de dívida.
Seigerman também mencionou ajustes no múltiplo preço-lucro (P/L) futuro para 2026, que foi definido em 31 vezes, em alinhamento com as estimativas atuais de consenso da FactSet. Além disso, o analista reduziu ligeiramente as projeções de vendas do Mounjaro para US$ 3,91 bilhões, o que ainda está de acordo com as estimativas de consenso, e destacou que o Mounjaro está capturando participação de mercado do Ozempic, embora o crescimento trimestral não tenha sido tão significativo quanto o previsto anteriormente.
Além disso, as estimativas de receita para o Zepbound foram aumentadas em 4% para US$ 2,2 bilhões, igualando as estimativas de consenso, com base na melhoria da dinâmica de prescrição e na remoção de manipuladores. No geral, o BMO Capital agora estima que a receita total da Eli Lilly alcançará US$ 12,77 bilhões, com um LPA diluído não-GAAP de US$ 3,09, que não leva em conta as despesas de IPR&D recentemente divulgadas. Esses números são consistentes com as estimativas de consenso para receita, mas mostram uma discrepância com o LPA de consenso esperado de US$ 4,66.
Em outras notícias recentes, a Eli Lilly relatou resultados promissores de seu ensaio de Fase 3 ACHIEVE-1 para o orforglipron, um tratamento oral para diabetes tipo 2. O ensaio demonstrou reduções significativas nos níveis de A1C e peso entre os participantes, com o medicamento atingindo seu endpoint primário de controle glicêmico superior em comparação ao placebo. A Eli Lilly planeja apresentar pedidos regulatórios para o orforglipron até o final de 2025 para gerenciamento de peso e em 2026 para tratamento de diabetes. Em resposta a esses desenvolvimentos, a Leerink Partners reiterou uma classificação de Outperform para a Eli Lilly com um preço-alvo de US$ 989, enquanto os analistas da Bernstein estabeleceram um alvo mais alto de US$ 1.100, citando os ganhos de participação de mercado da empresa e posicionamento estratégico. A empresa farmacêutica também se beneficiou da decisão da Pfizer de descontinuar seu candidato a medicamento para obesidade, danuglipron, o que levou a um aumento do interesse dos investidores na Eli Lilly. Com a saída da Pfizer desse segmento, o potencial da Eli Lilly para capturar uma parcela maior do mercado de agonistas do receptor GLP-1 é aprimorado. Esses desenvolvimentos recentes indicam confiança contínua nas perspectivas de crescimento e no pipeline de produtos da Eli Lilly.
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