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Na sexta-feira, analistas da BTIG ajustaram suas perspectivas para as ações do MercadoLibre (NASDAQ:MELI), elevando o preço-alvo para $2.500, ante os $2.200 anteriores, mantendo a recomendação de Compra. A ação, atualmente negociada a $2.110,47, está próxima de sua máxima de 52 semanas de $2.161,73 e apresentou um retorno impressionante de 24,11% no ano. A decisão da firma segue o impressionante desempenho do MercadoLibre no quarto trimestre, que registrou lucro por ação (LPA) significativamente acima das expectativas. De acordo com dados do InvestingPro, a empresa mantém uma pontuação "ÓTIMA" de saúde financeira de 3,36, refletindo sua forte posição no mercado.
O MercadoLibre reportou LPA de $12,61, 60% superior à estimativa consensual de $7,90 e à própria estimativa da BTIG de $8,09. O segmento de e-commerce da empresa no Brasil viu o Volume Bruto de Mercadorias (GMV) aumentar 32%, superando a estimativa da BTIG de 28%. Além disso, na Argentina, as unidades vendidas cresceram 18%. Esse crescimento contribuiu para o robusto aumento de receita de 43,56% nos últimos doze meses, com receita total atingindo $20,78 bilhões. Para insights mais profundos sobre as métricas de desempenho e trajetória de crescimento do MercadoLibre, investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro completo disponível no InvestingPro.
O aspecto fintech do negócio do MercadoLibre também mostrou sinais promissores, particularmente no desempenho de crédito, que permaneceu robusto apesar do ambiente de taxas de juros mais restritivo. Notavelmente, os primeiros defaults de pagamento no Brasil atingiram mínimas recordes em dezembro. A empresa tem expandido ativamente no setor de cartões de crédito, emitindo 5,9 milhões de cartões em 2024.
A Margem de Juros Líquida Após Perdas (NIMAL) do MercadoLibre melhorou sequencialmente no quarto trimestre, atingindo 27,6% contra 24,2% no terceiro trimestre. Essa melhoria foi parcialmente atribuída ao período extra de pagamento no quarto trimestre, costume em muitos países latino-americanos. Analistas da BTIG acreditam que sem esse período extra de pagamento, o NIMAL provavelmente teria diminuído. No entanto, as tendências de crédito permanecem fortes, com coortes mais antigas sendo NIMAL-positivas e coortes mais novas seguindo uma trajetória positiva similar.
A taxa de penetração de cartões de crédito está começando a desacelerar, com os cartões aumentando sua participação na carteira de empréstimos em 110 pontos base no quarto trimestre, comparado a 150 pontos base no terceiro trimestre e 290 pontos base no segundo trimestre. Analistas da BTIG esperam que, se essa tendência continuar, o NIMAL possa atingir um ponto baixo este ano, à medida que os lucros das coortes maduras começam a superar a diluição das mais novas.
Adicionalmente, o MercadoLibre se beneficiou de uma taxa tributária favorável durante o trimestre, que contribuiu com $1,80/ação para o LPA, em relação à suposição de taxa de 28% da BTIG. Mesmo considerando itens extraordinários como o período extra de pagamento e a taxa tributária, a lucratividade do trimestre foi considerada excelente pela BTIG. As despesas operacionais, excluindo despesas com inadimplência, foram 130 pontos base menores que o modelado, e o EBITDA ajustado foi estimado em mais de $100 milhões acima do consenso de mercado de $762 milhões.
À luz desses resultados e das estimativas atualizadas da firma, a BTIG aplicou um múltiplo P/L alvo de 35x, levando ao novo preço-alvo de $2.500 para a ação do MercadoLibre. A empresa atualmente negocia a um índice P/L de 74,15 e possui uma capitalização de mercado de $106,92 bilhões. Com base nos cálculos de Valor Justo do InvestingPro, a ação parece estar justamente avaliada nos níveis atuais.
Em outras notícias recentes, o MercadoLibre reportou seus resultados financeiros para o quarto trimestre e ano completo encerrado em 31 de dezembro de 2024. As demonstrações financeiras detalhadas foram disponibilizadas aos investidores no site da empresa. Em termos de ações de analistas, o Citi manteve a recomendação de Compra para o MercadoLibre, com preço-alvo de $2.250. Esta decisão foi influenciada por melhorias na carteira de crédito da empresa, incluindo uma diminuição nas taxas de inadimplência e crescimento nas operações de crédito. Por outro lado, o JPMorgan ajustou seu preço-alvo para o MercadoLibre de $2.150 para $1.950, mantendo a classificação Neutra. A revisão foi atribuída a expectativas mais baixas de câmbio no Brasil e ao impacto de uma campanha de Black Friday. O JPMorgan também citou custos de capital mais altos e reduziu suas estimativas de lucros para 2025 e 2026. Esses desenvolvimentos refletem perspectivas variadas dos analistas sobre o panorama financeiro e a execução estratégica do MercadoLibre.
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