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Na sexta-feira, a firma de análise Cantor Fitzgerald fez uma mudança notável na perspectiva das ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI), elevando o preço-alvo significativamente para $3.000, ante os $2.150 anteriores. Atualmente negociada em torno de $2.110, a ação está próxima de sua máxima de 52 semanas de $2.161, com alvos dos analistas variando de $1.750 a $3.000. Este ajuste segue os impressionantes resultados do quarto trimestre da MercadoLibre, que superaram as expectativas dos analistas em termos de receita e EBIT (lucro antes de juros e impostos). A análise do InvestingPro indica que a ação está atualmente em território de sobrecompra, com 12 insights exclusivos adicionais disponíveis para assinantes.
O gigante do e-commerce, agora avaliado em mais de $106 bilhões, reportou um crescimento substancial de 56% no Volume Total de Mercadorias (GMV) excluindo impactos cambiais, e um aumento de 27% nas unidades vendidas no quarto trimestre. O impressionante crescimento de receita de 43,56% da empresa, atingindo $20,78 bilhões nos últimos doze meses, reflete sua forte posição no mercado. Este desempenho ocorreu apesar de uma leve desaceleração devido a comparações mais desafiadoras com o ano anterior. Adicionalmente, a MercadoLibre alcançou expansão de margem trimestral, beneficiando-se de melhorias na Margem de Juros Líquida Após Perdas (NIMAL) e alavancagem de custos fixos, mantendo uma saudável margem bruta de 46,09%.
A análise da Cantor Fitzgerald destacou a forte perspectiva fundamental da MercadoLibre para 2025, sugerindo um futuro robusto para a empresa. A firma de análise também observou o ambiente saudável de demanda geral tanto para e-commerce quanto para serviços fintech em diversos países. As ofertas incrementais de produtos da MercadoLibre têm apresentado sólidas tendências de adoção, o que é promissor para o crescimento contínuo da empresa.
Embora as tendências de margem possam experimentar volatilidade no curto prazo devido a variações sazonais e fatores de mix de produtos, a Cantor Fitzgerald antecipa que a MercadoLibre tem considerável potencial para expansão de margem no médio prazo. Esta perspectiva otimista é sustentada pela pontuação de saúde financeira "GREAT" de 3,36 no InvestingPro, embora os investidores devam notar o índice P/L relativamente alto de 74,15.
Em outras notícias recentes, a MercadoLibre reportou resultados impressionantes no quarto trimestre, com lucro por ação (LPA) atingindo $12,61, superando significativamente a estimativa consensual de $7,90. O segmento de e-commerce da empresa no Brasil registrou um notável aumento de 32% no Volume Total de Mercadorias (GMV). Além disso, as operações fintech da MercadoLibre reportaram desempenho de crédito robusto, com inadimplência recorde baixa no primeiro pagamento no Brasil. Os analistas da BTIG responderam a estes resultados elevando seu preço-alvo para as ações da MercadoLibre para $2.500, mantendo a classificação de Compra devido ao forte desempenho financeiro da empresa.
Por outro lado, o JPMorgan revisou seu preço-alvo para a MercadoLibre para $1.950, citando desafios como expectativas cambiais mais baixas no Brasil e custos de capital mais altos. Apesar de manter uma postura Neutra, o JPMorgan ajustou suas estimativas de lucros para 2025 e 2026 para baixo. Os analistas do Citi, no entanto, reiteraram a classificação de Compra com preço-alvo de $2.250, destacando a expansão da carteira de crédito da MercadoLibre e a melhoria na qualidade do crédito como indicadores positivos.
Estes desenvolvimentos refletem perspectivas variadas dos analistas sobre o panorama financeiro da MercadoLibre. Os investidores podem revisar os resultados financeiros detalhados da empresa para o quarto trimestre e ano completo no site de relações com investidores.
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