IPCA: Energia, loterias e passagens aéreas contribuíram para aceleração em julho
Na quarta-feira, o analista do Citi Tobias Stingelin confirmou a recomendação de compra para as ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI) com meta de preço mantida em 2.250,00 USD. A recomendação vem após uma análise detalhada do portfólio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) do Mercado Pago, conforme divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Este portfólio serve como indicador das operações de crédito mais amplas da empresa, que incluem o Mercado Credito e seus segmentos brasileiros. A empresa líder no varejo ampliado, atualmente avaliada em 104,89 bilhões USD, demonstrou crescimento impressionante com receita aumentando 35% nos últimos doze meses.
A carteira de crédito do MercadoLibre atingiu R$ 6,98 bilhões em janeiro, registrando um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior e um crescimento significativo de 17,7% em relação ao ano anterior. A melhoria na qualidade do crédito foi destacada por uma redução nas taxas de inadimplência, com empréstimos inadimplentes (NPLs) acima de 90 dias caindo 20 pontos base em relação ao mês anterior para 24,5%. Esta redução na inadimplência é notável por ser a primeira queda mensal desde outubro, revertendo uma tendência onde a inadimplência atingiu pico de 24,7% em dezembro após mínima de 21,3% em setembro.
A análise de Stingelin sugere que o MercadoLibre está expandindo efetivamente sua carteira de crédito, que inclui tanto comerciantes quanto consumidores, mantendo um ritmo acelerado de originação de cartões de crédito. O controle sobre a qualidade do crédito foi destacado como um sinal positivo, indicando que as ofertas de crédito da empresa provavelmente continuarão sendo uma força motriz para o crescimento do Volume Bruto de Mercadorias (GMV).
Em outras notícias recentes, o analista do JPMorgan Marcelo Santos revisou a meta de preço para o MercadoLibre de 2.150,00 USD para 1.950,00 USD. Apesar deste ajuste, a firma manteve sua posição Neutra sobre as ações da empresa. A revisão foi influenciada por vários fatores, incluindo expectativas mais baixas de câmbio no Brasil e o impacto de uma campanha agressiva na Black Friday. Custos mais altos de capital também foram citados como contribuintes para a revisão das perspectivas. Estes elementos levaram a uma redução nas estimativas do JPMorgan para o lucro antes de juros e impostos do MercadoLibre para 2025 e 2026 em 9% e 4%, respectivamente. Da mesma forma, as projeções para os lucros da empresa para os mesmos períodos foram ajustadas para baixo em 8% e 3%.
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