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Investing.com — Na sexta-feira, o analista do Citi, Jason Bazinet, ajustou o preço-alvo para a Expedia Group Inc. (NASDAQ:EXPE), reduzindo-o para US$ 177 dos anteriores US$ 217, enquanto manteve uma classificação Neutra para as ações. De acordo com dados do InvestingPro, 11 analistas revisaram recentemente suas estimativas de lucros para baixo, com preços-alvo variando de US$ 143 a US$ 290. A avaliação de Bazinet veio na esteira de uma desaceleração notável na demanda de viagens nos EUA que se estendeu até abril, impactando o crescimento de noites reservadas (RN) do primeiro trimestre da Expedia e as orientações de reservas brutas (GB) do segundo trimestre.
O crescimento de RN do primeiro trimestre da Expedia desacelerou para 6% em relação ao ano anterior, uma queda em relação ao crescimento de 12% observado no quarto trimestre. Esta desaceleração foi ligeiramente mais pronunciada do que as expectativas do mercado, com reservas brutas aproximadamente 1% abaixo do consenso. Apesar desses desafios, a empresa mantém impressionantes margens de lucro bruto de 89,5% e alcançou um crescimento de receita de 5,6% nos últimos doze meses. A orientação de GB para o segundo trimestre foi estabelecida em 2-4% em relação ao ano anterior, ficando abaixo dos 6% antecipados pelo Citi.
O analista destacou que dois terços das reservas brutas da Expedia se originam do mercado americano, que experimentou uma queda de 7% nas viagens de entrada, incluindo uma diminuição significativa de 30% nos visitantes do Canadá. Esta tendência posiciona a Expedia como mais vulnerável às flutuações de viagens domésticas em comparação com seus concorrentes, Booking Holdings (BKNG) e Airbnb (ABNB).
Apesar do desafiador ambiente macroeconômico implícito nas orientações, houve notas positivas no desempenho da Expedia. As reservas brutas business-to-business da empresa mostraram um robusto aumento de 14% em relação ao ano anterior, e a receita de publicidade cresceu 20% em relação ao ano anterior. Além disso, a Expedia implementou reestruturações que devem gerar US$ 75 milhões em economias incrementais de custos, o que deve contribuir para a expansão da margem no futuro. A análise do InvestingPro revela que a empresa mantém uma forte pontuação de saúde financeira de 3,21 em 5, sugerindo eficiência operacional resiliente.
Em conclusão, a reavaliação de Bazinet reflete cautela devido à visibilidade limitada e exposição significativa ao mercado de viagens dos EUA cada vez mais desafiado. O novo preço-alvo de US$ 177 leva esses fatores em consideração, mantendo uma postura neutra sobre as ações da Expedia. De acordo com a análise do InvestingPro, a Expedia atualmente parece ligeiramente subvalorizada, negociando a um índice P/E de 18,2. Para insights mais profundos sobre a avaliação da Expedia e acesso a mais de 10 ProTips adicionais, explore o abrangente Relatório de Pesquisa Pro disponível no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, o Expedia Group reportou seus lucros do primeiro trimestre de 2025, com um lucro por ação (LPA) de US$ 0,40, superando a previsão de US$ 0,37. No entanto, a receita da empresa de US$ 2,99 bilhões ficou abaixo dos US$ 3,02 bilhões antecipados. Apesar de superar as expectativas de lucros, as ações da Expedia enfrentaram um rebaixamento da Piper Sandler, que mudou sua classificação de Neutra para Underweight, citando preocupações sobre a futura demanda de viagens nos EUA e potenciais fraquezas no setor business-to-consumer. A Piper Sandler também revisou seu preço-alvo para a Expedia para US$ 135, abaixo dos US$ 174 anteriores, refletindo uma perspectiva mais cautelosa.
As reservas brutas da Expedia aumentaram 4% para US$ 31,5 bilhões, com as noites de quarto reservadas subindo 6%, indicando demanda estável apesar dos desafios no setor de viagens dos EUA. A empresa enfatizou seu foco em gestão de custos e eficiência operacional, resultando em uma expansão da margem EBITDA ajustada para 9,9%. Além disso, as reservas business-to-business (B2B) e a receita de publicidade da Expedia mostraram forte crescimento, enquanto as reservas business-to-consumer (B2C) permaneceram fracas.
A Expedia introduziu vários recursos alimentados por IA para melhorar a experiência do usuário, visando impulsionar o crescimento lucrativo a longo prazo. Olhando para o futuro, a empresa projeta um crescimento de reservas brutas para o 2º tri de 2025 entre 2% e 4%, com crescimento de receita esperado na faixa de 3% a 5%. A empresa visa expandir sua margem EBITDA do ano inteiro em 75 a 100 pontos base, apesar das incertezas macroeconômicas contínuas.
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