Trump consegue tarifas; os norte-americanos recebem aumentos de preços
Investing.com — Na sexta-feira, analistas do Citi ajustaram suas perspectivas para a Starbucks Corporation (NASDAQ:SBUX), reduzindo o preço-alvo de US$ 100,00 para US$ 88,00, enquanto mantiveram a classificação Neutra para as ações da empresa. A revisão reflete uma visão mais cautelosa do desempenho financeiro de curto prazo da rede de cafeterias em meio a uma série de desafios operacionais e macroeconômicos. Atualmente negociada a US$ 84,60, com uma capitalização de mercado de US$ 96,1 bilhões, dados do InvestingPro mostram que a Starbucks está avaliada adequadamente com base em seu modelo proprietário de Valor Justo. A ação mantém um índice P/L de 27,27x e oferece um rendimento de dividendos de 2,88%.
Os analistas destacaram várias questões-chave antes da divulgação dos resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2025 da Starbucks, esperada para 29 de abril, após o fechamento do mercado, com uma teleconferência agendada para as 17h (horário de Brasília). Entre os pontos focais estão os resultados dos investimentos em mão de obra em aproximadamente 700 lojas, o impacto das reduções de pessoal e iniciativas da cadeia de suprimentos, a inflação do café, a exposição a tarifas e riscos macroeconômicos mais amplos, incluindo potenciais efeitos no crescimento de unidades em mercados críticos como a Índia. A análise do InvestingPro indica que a pontuação geral de saúde financeira da empresa é RAZOÁVEL, com atenção especial necessária para obrigações de curto prazo que excedem os ativos líquidos, conforme revelado em uma das várias dicas exclusivas do ProTips disponíveis para assinantes.
Dados recentes de tráfego indicam uma melhora no segundo trimestre, com um aumento de 0,3% ano a ano, contrastando com uma queda de 3,2% no primeiro trimestre. No entanto, os analistas observaram que o impulso desacelerou desde um pico em janeiro, e o uso do aplicativo mostrou uma tendência de queda, com uma média móvel de quatro semanas caindo aproximadamente 15% em relação aos picos recentes. Apesar desses desafios, a Starbucks mantém fundamentos sólidos com receita anual de US$ 36,15 bilhões e tem mantido consistentemente o pagamento de dividendos por 16 anos consecutivos, conforme destacado na análise abrangente do InvestingPro.
Em termos de custos de commodities, enquanto os preços do café recuaram de seu pico de US$ 4,20 por libra para a faixa de US$ 3,80-US$ 3,90, permanecem preocupações sobre o impacto das tarifas. Os analistas revisaram suas estimativas de lucro por ação para os anos fiscais de 2025 e 2026 para US$ 2,56 e US$ 3,13, respectivamente, abaixo das estimativas anteriores de US$ 2,61 e US$ 3,21. Este ajuste deve-se a expectativas mais fracas de vendas comparáveis e às incertezas em torno de cortes de custos versus necessidades de reinvestimento, sem modelar explicitamente os efeitos potenciais da inflação do café. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira da Starbucks e análises detalhadas, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente no InvestingPro, cobrindo mais de 1.400 principais ações dos EUA.
O novo preço-alvo de US$ 88,00 é baseado em um múltiplo de 15 vezes, que permanece inalterado em aproximadamente 1,1 vezes o mercado, aplicado à estimativa de EBITDA dos próximos doze meses dos analistas, olhando para frente a partir de agora.
Em outras notícias recentes, a Starbucks Corporation anunciou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,61 por ação, demonstrando seu compromisso em retornar valor aos acionistas. No front de resultados, a Jefferies manteve sua classificação de Underperform para a Starbucks, com um preço-alvo fixado em US$ 76,00, destacando preocupações sobre a visibilidade futura dos lucros da empresa. Enquanto isso, a Baird rebaixou a Starbucks de Outperform para Neutral e reduziu o preço-alvo para US$ 85,00, impulsionada por apreensões sobre riscos de lucros de curto prazo e desafios em atender às projeções de consenso. O Bernstein SocGen Group também ajustou sua perspectiva, reduzindo o preço-alvo de US$ 115,00 para US$ 105,00, citando preocupações sobre o impacto das tarifas e potenciais tendências recessivas nos esforços de recuperação da Starbucks.
O analista da Jefferies, Andy Barish, elevou a Starbucks de Underperform para Hold, com um preço-alvo revisado de US$ 76,00, reconhecendo os desafios, mas sugerindo um potencial de queda limitado a partir dos níveis de avaliação atuais. Apesar do rebaixamento da Baird, a empresa expressou confiança na estratégia de recuperação de longo prazo da Starbucks sob o CEO Brian Nicol, embora os lucros de curto prazo possam ser afetados por ventos contrários macroeconômicos. Além disso, o analista da Bernstein, Danilo Gargiulo, observou que a Starbucks pode navegar pelos desafios atuais devido às suas iniciativas estratégicas e controles internos. Esses desenvolvimentos recentes indicam uma perspectiva cautelosa, mas esperançosa, dos analistas enquanto a Starbucks continua seus esforços para estabilizar e aumentar seu desempenho financeiro.
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