Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com - O Citi reduziu seu preço-alvo para as ações do MercadoLibre (NASDAQ:MELI) de US$ 3.000 para US$ 2.900, mantendo a recomendação de Compra, citando a pressão esperada nas margens no segundo trimestre. De acordo com dados do InvestingPro, a ação atualmente é negociada a US$ 2.351, com alvos de analistas variando de US$ 1.868 a US$ 3.200, refletindo sentimentos mistos sobre as perspectivas de curto prazo da empresa.
O banco abriu um alerta de Catalyst Watch de baixa de 30 dias para o gigante latino-americano de comércio eletrônico, expressando cautela sobre múltiplos investimentos concentrados em junho que poderiam pressionar as margens EBIT. Esses investimentos incluem um novo limite mais baixo para frete grátis no Brasil (reduzido de R$ 79+ para R$ 19+), taxas de envio mais baixas para vendedores e vários eventos de marketing e promoções.
A estimativa de EBIT do Citi para o 2º tri de 2025 está 6% abaixo do consenso, com a empresa esperando que o MercadoLibre divulgue os resultados trimestrais em 4 de agosto após o fechamento do mercado. O analista antecipa revisões de consenso nos lucros, com as estimativas do Citi 5%, 2% e 3% abaixo do consenso para 2025, 2026 e 2027, respectivamente.
Apesar das preocupações com as margens no curto prazo, o Citi mantém a confiança na capacidade do MercadoLibre de sustentar o crescimento da receita e ganhar participação de mercado. As estimativas de receita do banco estão aproximadamente 3-4% acima do consenso para 2025 e 2026.
O Citi acredita que, embora a concorrência tenha se intensificado, os competidores não conseguem igualar a integração única de fintech do MercadoLibre, mesmo que melhorem a experiência do usuário em outras áreas, como tempo de entrega e preços.
Em outras notícias recentes, o MercadoLibre relatou desenvolvimentos significativos que estão atraindo a atenção dos investidores. A S&P Global Ratings elevou a empresa para grau de investimento, citando seu forte desempenho operacional e financeiro, com crescimento notável na receita de marketplace e fintech. A empresa registrou um aumento substancial no volume bruto de mercadorias e no volume total de pagamentos, com projeções indicando crescimento contínuo da receita nos próximos anos. Os acionistas do MercadoLibre também aprovaram todas as propostas na recente Assembleia Anual, incluindo a eleição de diretores e a ratificação da empresa de contabilidade independente.
Os analistas têm sido ativos na reavaliação das ações do MercadoLibre. A Cantor Fitzgerald reduziu seu preço-alvo para US$ 2.700 devido a preocupações com os custos de envio, mas manteve a classificação acima da média. Enquanto isso, a BofA Securities reafirmou a recomendação de Compra com um preço-alvo de US$ 3.000, reconhecendo os potenciais impactos das mudanças nas políticas de envio no Brasil, mas destacando oportunidades em publicidade e crescimento de lucros. Por outro lado, a Jefferies rebaixou a ação de Compra para Manter, apesar de aumentar o preço-alvo para US$ 2.800, citando a necessidade de reavaliar a posição de mercado do MercadoLibre após um forte desempenho em 2023. Esses desenvolvimentos refletem o cenário dinâmico no qual o MercadoLibre opera, com analistas ponderando os pontos fortes da empresa contra as condições atuais do mercado.
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