Calendário Econômico: Guerra tarifária, Super Quarta, PIB dos EUA e payroll
Investing.com — Na quinta-feira, a DA Davidson ajustou sua perspectiva para as ações da Target Corporation (NYSE:TGT), reduzindo o preço-alvo para US$ 125, ante os US$ 140 anteriores, enquanto manteve a classificação de Compra para o papel. O analista da empresa, Michael Baker, observou que, apesar de alguns aspectos positivos no desempenho recente da Target, houve preocupações significativas que ofuscaram os ganhos. De acordo com dados do InvestingPro, a Target atualmente negocia a um atrativo índice P/L de 10,8x, sugerindo potencial subavaliação apesar dos desafios recentes.
Segundo Baker, embora a avaliação das ações da Target tenha atingido uma mínima de dez anos no início de abril, a queda atual do preço não é tão acentuada quanto a redução de 8%-20% na orientação não-GAAP sugeriria, indicando que a ação pode ter atingido um ponto de estabilização. Ele mencionou que o mercado já havia absorvido grande parte do dano às ações. O papel caiu quase 30% no acumulado do ano, enquanto mantém sua impressionante sequência de 54 anos de aumentos consecutivos de dividendos, conforme revelado pela análise do InvestingPro.
O analista destacou que, embora existam riscos, particularmente em relação à orientação de margem para o resto do ano, a probabilidade é que o período mais desafiador para a Target possa estar no passado. Baker sugeriu que sinais de tendências de melhoria seriam necessários para atrair investidores de valor.
A revisão do preço-alvo é baseada em um múltiplo de 15 vezes o lucro por ação (LPA) projetado pela empresa para o ano de 2026. Baker enfatizou a necessidade de evidências de impulso positivo antes que um interesse mais robusto dos investidores possa ser esperado, apesar de reiterar uma postura positiva sobre o potencial da ação.
Em outras notícias recentes, a Target Corporation enfrentou múltiplos ajustes em suas classificações de ações e preços-alvo de várias empresas financeiras. A BofA Securities rebaixou a classificação das ações da Target de Compra para Neutra, reduzindo o preço-alvo de US$ 145 para US$ 105, citando preocupações com a fraqueza persistente nas vendas e a recuperação atrasada nas vendas comparáveis. Da mesma forma, o Telsey Advisory Group rebaixou a Target de Superar para Desempenho de Mercado, reduzindo o preço-alvo de US$ 130 para US$ 110 devido a resultados decepcionantes do primeiro trimestre e um ambiente macroeconômico desafiador. A TD Cowen também reduziu seu preço-alvo para a Target de US$ 110 para US$ 105, mantendo a classificação de Manter, e destacou desafios contínuos, como a queda na confiança do consumidor e incertezas relacionadas a tarifas.
A BMO Capital Markets ajustou seu preço-alvo de US$ 100 para US$ 95, mantendo a classificação de Desempenho de Mercado, concentrando-se no declínio das vendas comparáveis da Target e nas perdas de participação de mercado. A CFRA fez uma pequena redução em seu preço-alvo de US$ 100 para US$ 99, mantendo a classificação de Manter, e observou os resultados abaixo do esperado da Target no primeiro trimestre, com vendas comparáveis caindo 3,8% ano a ano. Essas revisões refletem as preocupações mais amplas sobre o desempenho financeiro de curto prazo da Target e os desafios operacionais.
A administração da Target revisou sua orientação de LPA para o ano inteiro para baixo, para uma faixa de US$ 7,00 a US$ 9,00, ante a projeção anterior de US$ 8,80 a US$ 9,80, em meio a tendências fracas de vendas e aumento de estoque. Analistas destacaram riscos potenciais relacionados a tarifas e desalinhamento de estoque, que poderiam afetar a lucratividade e as margens brutas. Apesar desses desafios, alguns analistas sugerem que o crescimento da Target em negócios de alta margem e ajustes estratégicos podem oferecer alguma estabilidade de margem no longo prazo.
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