BBAS3: Banco do Brasil sobe antes do balanço; hora da virada ou ajuste técnico?
Investing.com — Na terça-feira, o analista da Goldman Sachs, Rahul Jain, ajustou a perspectiva para o State Bank of India (SBIN:IN), elevando a classificação das ações de Venda para Neutro e aumentando o preço-alvo para INR823,00, acima dos INR806,00 anteriores. Jain atribuiu a elevação à desvalorização do banco nos últimos seis meses e ao potencial alívio das pressões sobre suas margens de juros líquidas (NIMs).
O State Bank of India experimentou uma significativa desvalorização, caindo de 1,2X do Preço-Livro (PB) projetado para 12 meses para abaixo de 1X. O desempenho do banco ficou atrás de concorrentes privados de grande porte como o ICICI Bank (ICBK:IN) e o Axis Bank (AXBK:IN). Jain observou que desde sua inclusão na lista de Venda em 5 de setembro de 2024, as ações do SBI caíram 6%, enquanto o índice Bank Nifty registrou um aumento marginal de 0,1%.
O analista da Goldman Sachs destacou que a moderação nas NIMs, que se alinhou com sua tese anterior de rebaixamento, foi um fator-chave no desempenho inferior. No entanto, Jain agora acredita que a pressão sobre as NIMs pode diminuir marginalmente devido à proporção relativamente menor de empréstimos vinculados à taxa repo do banco, o que permite mais tempo para reajustes, juntamente com dinâmicas favoráveis de liquidez.
Além disso, o analista prevê um Lucro Operacional Pré-Provisão sobre Ativos (PPOP-ROA) estável, apoiado por uma relação custo-ativos benigna. Apesar desses sinais positivos, Jain espera que o Retorno sobre Ativos (ROAs) se estabeleça abaixo de 1% nos próximos dois anos, como resultado da normalização dos custos de crédito. Esta previsão leva em consideração os dados financeiros atuais e tendências observadas nos spreads de empréstimos incrementais para bancos estatais.
Em outras notícias recentes, o State Bank of India reportou um lucro após impostos no terceiro trimestre de Rs 168,9 bilhões, superando as estimativas da UBS. Este resultado foi impulsionado pela redução dos custos de crédito, que foram registrados em 23 pontos base em base anualizada, abaixo dos 40 pontos base no segundo trimestre. No entanto, o banco enfrentou desafios com a receita líquida de juros, que cresceu apenas 4,1% ano a ano, junto com um declínio na receita de tesouraria. O analista do Citi, Kunal Shah, elevou a classificação das ações do banco de 'Venda' para 'Compra', aumentando o preço-alvo para INR830,00, citando o foco da administração na margem de juros líquida e no crescimento do crédito.
Enquanto isso, o analista da UBS, Vishal Goyal, manteve a classificação de 'Venda' com um preço-alvo de INR760,00, apontando preocupações sobre o declínio da margem de juros líquida do banco e menor lucro operacional pré-provisão em comparação com grandes bancos privados. Apesar do resultado acima das expectativas, a UBS destacou a potencial pressão sobre as margens de juros líquidas e custos de crédito, que poderiam impactar o retorno sobre ativos e patrimônio do banco. O Citi, no entanto, revisou suas estimativas de lucros para o banco em 1-2% para os anos fiscais de 2026 e 2027, esperando melhor visibilidade de crescimento devido a iniciativas em empréstimos imobiliários e pipeline corporativo. A formação de ativos não produtivos brutos do banco mostrou melhora, chegando a aproximadamente 43 pontos base, abaixo dos trimestres anteriores. Ambos os analistas observaram a atual avaliação do banco, com o Citi vendo potencial atrativo e a UBS expressando preocupações sobre o perfil de risco-recompensa.
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