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Investing.com — Na quinta-feira, a analista do Goldman Sachs, Christine Cho, ajustou o preço-alvo para as ações da Chipotle Mexican Grill (NYSE:CMG), reduzindo-o para US$ 57,00 do alvo anterior de US$ 69,00, enquanto manteve a classificação de Compra para as ações. De acordo com dados do InvestingPro, os alvos dos analistas atualmente variam de US$ 46 a US$ 72, com 18 analistas revisando recentemente suas estimativas de lucros para baixo. A análise de Cho seguiu o relatório de lucros do primeiro trimestre da Chipotle, que mostrou um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 0,29. Este valor estava bem alinhado com as estimativas do Goldman Sachs e do Visible Alpha Consensus Data de US$ 0,28.
Os lucros trimestrais da empresa destacaram um tráfego de clientes mais fraco do que o previsto, que caiu 2,3% em comparação com a previsão do Goldman Sachs e do consenso de 0,1% e 1,1% de queda, respectivamente. Isso resultou em uma desaceleração significativa no crescimento de vendas em lojas comparáveis (SSSG), que foi de -0,4% para o primeiro trimestre, um contraste marcante com o crescimento de +5,4% observado no trimestre anterior. Apesar desses desafios, os dados do InvestingPro mostram que a Chipotle manteve um forte crescimento de receita de 14,61% nos últimos doze meses, com receita total atingindo US$ 11,3 bilhões. A receita trimestral de US$ 2,88 bilhões ficou abaixo das estimativas do Goldman Sachs e do consenso em 4% e 2%, mesmo que o crescimento de novas unidades estivesse de acordo com as expectativas.
Apesar da receita abaixo do esperado, os custos da Chipotle foram geralmente menores do que o previsto, o que levou a um desempenho ligeiramente superior nas margens em nível de restaurante em 26,2%, em comparação com os 25,9% previstos pelo Goldman Sachs e pelo consenso. Além disso, a margem EBITDA foi de 20,1%, superando as expectativas de 19,5% e 19,4% do Goldman Sachs e do consenso, respectivamente.
Olhando para o futuro, a administração da Chipotle transmitiu uma perspectiva cautelosa em relação às tendências de curto prazo, prevendo que o tráfego de clientes possa continuar a diminuir na primeira metade de 2025 devido à maior incerteza que afeta os gastos do consumidor. No entanto, eles também identificaram várias iniciativas que poderiam impactar positivamente o desempenho da marca. A análise do InvestingPro indica que a empresa mantém uma forte posição financeira com uma pontuação geral de saúde "BOA", apoiada por ativos líquidos que excedem as obrigações de curto prazo e níveis moderados de dívida. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira da Chipotle e análise extensiva, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro. Essas iniciativas incluem o sucesso contínuo da oferta por tempo limitado (LTO) do Frango com Mel da Chipotle e uma próxima LTO de acompanhamento/molho prevista para este verão, aumento dos esforços de marketing para melhorar a conscientização da marca e melhorias operacionais a partir de investimentos em processos de back-of-house.
Além disso, a empresa está explorando a expansão de seu serviço de catering, que atualmente representa apenas 1,5% das vendas, testando-o em uma região. Isso poderia potencialmente se tornar uma oportunidade significativa para o crescimento de longo prazo da marca. Apesar dos desafios imediatos, a analista acredita que as perspectivas de longo prazo da Chipotle permanecem fortes, com a expectativa de que a marca supere seus concorrentes em termos de crescimento de receita e se beneficie de eficiências operacionais impulsionadas por iniciativas de back-of-house. Com esses fatores em mente, o Goldman Sachs vê um potencial de alta de 17% para o novo preço-alvo de 12 meses de US$ 57 e reitera sua classificação de Compra para as ações da Chipotle.
Em outras notícias recentes, a Chipotle Mexican Grill divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) de US$ 0,29, que atendeu às expectativas dos analistas, mas a receita da empresa de US$ 2,88 bilhões ficou abaixo dos US$ 2,98 bilhões previstos. Essa receita abaixo do esperado levantou preocupações entre os investidores, especialmente considerando a trajetória histórica de crescimento da empresa. Apesar da queda na receita, as vendas digitais representaram 35,4% das vendas totais, indicando uma forte presença digital. A KeyBanc Capital Markets respondeu reduzindo seu preço-alvo para a Chipotle para US$ 58 de US$ 60, embora tenha mantido uma classificação acima da média, mostrando confiança no potencial de longo prazo da marca. A empresa destacou as iniciativas estratégicas da Chipotle, como esforços de marketing e inovações no menu, como passos positivos para superar os desafios atuais do mercado. Além disso, a Chipotle planeja abrir 315-345 novos restaurantes em 2024, sinalizando esforços contínuos de expansão. A empresa também pretende aumentar os gastos com marketing durante o verão para melhorar a visibilidade e o engajamento do consumidor. Esses desenvolvimentos recentes indicam o foco da Chipotle em navegar pelas incertezas econômicas enquanto mantém sua trajetória de crescimento.
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