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Investing.com — Na segunda-feira, a analista do HSBC, Liyanna Yang, elevou a classificação das ações da YPF S.A. (NYSE: YPF) de Reduce para Hold, aumentando também o preço-alvo para US$ 33,00, acima dos anteriores US$ 21,00. O ajuste reflete uma mudança positiva na avaliação das perspectivas da empresa, influenciada por diversos fatores-chave. A empresa, atualmente negociada a US$ 30,03 com uma capitalização de mercado de US$ 14,7 bilhões, demonstrou forte desempenho com um retorno de 41,85% no último ano. A análise do InvestingPro revela 8 insights adicionais sobre o desempenho e as perspectivas da YPF.
A elevação é atribuída a uma perspectiva melhorada para a economia argentina, o setor de energia e o plano de reestruturação interna da YPF. Yang observou que desenvolvimentos recentes, como o acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões da Argentina com o Fundo Monetário Internacional e a remoção dos controles cambiais, impactaram favoravelmente os custos de financiamento da YPF e aumentaram o interesse dos investidores em ações argentinas. A pontuação de saúde financeira "BOA" da empresa pelo InvestingPro sustenta essa perspectiva positiva, com impressionante crescimento de receita de 226% nos últimos doze meses.
Além disso, o compromisso do governo argentino em avançar o setor energético do país tem sido uma influência significativa na reavaliação do HSBC. A nova equipe de gestão da YPF, que assumiu no início do ano passado, está liderando esse desenvolvimento. Eles estão avançando com importantes investimentos no midstream de petróleo bruto, como o projeto Duplicar da Oldeval e o projeto VMOS, que se beneficia do esquema de incentivos fiscais RIGI. Essas iniciativas são vistas como passos cruciais para mitigar riscos associados à indústria petrolífera da Argentina.
O plano de reestruturação da própria YPF também é um fator que contribui para a classificação elevada. A empresa está se concentrando na produção de hidrocarbonetos não convencionais mais rentáveis e orientados para exportação, enquanto planeja desinvestir de seus ativos convencionais menos lucrativos. Essa mudança estratégica está principalmente focada no petróleo bruto nos anos 2025-26, com potencial para que o gás se torne um componente mais significativo após 2027.
A posição revisada do HSBC sobre as ações da YPF indica uma visão mais construtiva do desempenho futuro da empresa, considerando as melhorias mais amplas econômicas e específicas do setor na Argentina. O novo preço-alvo de US$ 33,00 representa a confiança do HSBC na capacidade da YPF de navegar pelo cenário em evolução e capitalizar as oportunidades apresentadas pelos avanços macroeconômicos e do setor energético do país. Negociando a um índice P/L de 7,63 com lucro por ação de US$ 5,14, os investidores que aguardam o próximo relatório de ganhos em 8 de maio de 2025 podem acessar análises abrangentes e métricas de avaliação através do Relatório de Pesquisa detalhado do InvestingPro, parte de sua cobertura de mais de 1.400 ações americanas.
Em outras notícias recentes, a Equinor começou a avaliar o interesse do mercado em seus ativos localizados na região de Vaca Muerta, na Argentina. Esses ativos incluem duas áreas significativas: Bandurria Sur e Bajo del Toro Norte. Bandurria Sur é um importante bloco de petróleo de xisto, com a Equinor detendo uma participação de 30%, enquanto a YPF e a SHEL possuem 40% e 30%, respectivamente. Este bloco produz aproximadamente 70.000 barris de óleo equivalente por dia, sendo a maioria petróleo. A empresa de pesquisa energética Wood Mackenzie avaliou a participação da Equinor em Bandurria Sur em cerca de US$ 0,9 bilhão, com base em um preço de petróleo Brent de aproximadamente US$ 70 por barril. A outra área, Bajo del Toro Norte, permanece não desenvolvida, e a Equinor compartilha uma participação de 50% com a YPF. A Wood Mackenzie estima o valor da participação da Equinor neste bloco em cerca de US$ 0,4 bilhão sob suposições de preço semelhantes. Esses desenvolvimentos recentes destacam os movimentos estratégicos da Equinor no setor energético.
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