Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na quinta-feira, a firma de análise Jefferies elevou sua classificação para as ações da Petrobras (NYSE:PBR) de Hold para Buy, estabelecendo um novo preço-alvo de US$ 15,30. A decisão ocorre enquanto a administração da Petrobras se concentra na redução de custos e na manutenção de um dividendo base, o que a Jefferies acredita melhorar o perfil de risco/recompensa das ações. A empresa atualmente oferece um impressionante rendimento de dividendos de 15,1% e manteve pagamentos consistentes de dividendos por oito anos consecutivos, de acordo com dados do InvestingPro.
A firma observou que, apesar de uma queda de 28% nos últimos doze meses, as ações da Petrobras estão atualmente sendo negociadas com um desconto considerável em comparação com seus pares globais. As métricas de avaliação atuais da ação apoiam essa visão, com dados do InvestingPro mostrando um índice EV/EBITDA de 3,8x e um índice P/E de 8,5x. Especificamente, a ação está sendo negociada a 3,4 vezes seu valor empresarial em relação ao fluxo de caixa ajustado à dívida (EV/DACF), representando um desconto de 25%.
A Jefferies destacou o compromisso da Petrobras em otimizar operações diante de preços mais baixos do petróleo, o que é visto como um movimento positivo para a empresa. A firma de análise também apontou para o potencial de crescimento com a aceleração de novas plataformas, que deve contribuir para a meta de crescimento de produção de 5% da empresa para o ano fiscal de 2025.
A elevação reflete a visão da Jefferies de que o preço atual das ações não reflete totalmente as perspectivas de crescimento da Petrobras e suas iniciativas estratégicas para aumentar a lucratividade. A análise da firma sugere que há espaço para uma reavaliação das ações da Petrobras à medida que a empresa avança com seus planos.
O novo preço-alvo de US$ 15,30 representa a avaliação da Jefferies para as linhas ordinárias (ord) e preferenciais (pref) das ações da Petrobras. Este ajuste sinaliza a confiança da firma no desempenho futuro da Petrobras e seu potencial para entregar valor aos acionistas. A análise do InvestingPro indica uma pontuação BOA de saúde financeira geral de 2,84, com métricas de lucratividade particularmente fortes. Obtenha acesso a 10 ProTips exclusivos adicionais e análise de avaliação abrangente com uma assinatura do InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Petrobras reportou resultados mistos para o primeiro trimestre de 2025. A petrolífera brasileira registrou um EBITDA recorrente ajustado de US$ 10,7 bilhões, um aumento de 8% sequencialmente, mas ficou cerca de 3% abaixo das estimativas de consenso da Bloomberg. A divisão upstream experimentou um impulso significativo, com o EBITDA ajustado aumentando 50% trimestre a trimestre para US$ 10 bilhões, impulsionado por um aumento de 5% no volume de produção em comparação ao ano anterior. No entanto, esse desempenho positivo foi parcialmente contrabalançado por um aumento de 7% nos custos de extração devido a atividades de manutenção. O segmento de refino teve desempenho inferior, com o EBITDA ajustado diminuindo 29% trimestre a trimestre para US$ 1,07 bilhão, afetado pela redução da utilização das plantas e margens de refino mais baixas. A Petrobras declarou um dividendo de R$ 0,909 por ação, totalizando US$ 2,04 bilhões, aproximadamente 7% abaixo da estimativa de consenso para dividendos. O fluxo de caixa livre melhorou para US$ 4,5 bilhões, um aumento de 20% em relação ao trimestre anterior, auxiliado pela redução de despesas de capital e liberação de capital de giro. A empresa também confirmou que a construção de novos FPSOs está progredindo conforme planejado, com duas novas unidades esperadas para entrar em operação ainda em 2025.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.