Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na quarta-feira, a Jefferies manteve a recomendação de compra para a Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY), uma importante empresa farmacêutica com receita anual de US$ 48,3 bilhões, enquanto reduziu o preço-alvo de US$ 70,00 para US$ 68,00. De acordo com a análise da InvestingPro, a BMY está atualmente subvalorizada, sendo negociada a US$ 49,82. O ajuste segue o resultado de um ensaio clínico do Cobenfy, um medicamento destinado ao tratamento adjuvante da esquizofrenia, que não atingiu significância estatística em seu desfecho primário.
Os resultados do estudo mostraram um tamanho de efeito ajustado ao placebo de -2,0, com um valor p de 0,11, indicando que a eficácia do medicamento não foi estatisticamente significativa. No entanto, uma análise post-hoc revelou um benefício nominal em um subconjunto de pacientes não tratados com risperidona, onde o Cobenfy demonstrou um tamanho de efeito de -3,4 e um valor p de 0,03. A empresa mantém uma forte posição financeira com margem de lucro bruto de 75,26% e tem mantido pagamentos de dividendos por 55 anos consecutivos, oferecendo atualmente um rendimento de 4,98%.
Apesar do revés no ensaio de tratamento adjuvante para esquizofrenia, a Jefferies expressou otimismo contínuo sobre o potencial do Cobenfy no tratamento da psicose associada à doença de Alzheimer (DA). A firma prevê uma probabilidade de sucesso (PoS) de 70% para o medicamento nesta indicação. A expectativa é baseada no próximo ensaio ADEPT-2, que projeta mostrar aproximadamente 66% de melhora nos sintomas em comparação com o placebo, com resultados esperados para o segundo semestre de 2025.
A revisão do preço-alvo das ações da Bristol-Myers Squibb pela Jefferies reflete tanto os resultados recentes do ensaio quanto a confiança da firma nas perspectivas futuras do Cobenfy em uma área de tratamento diferente. As ações da empresa estão sendo negociadas com o preço-alvo ajustado em mente, enquanto os investidores consideram o impacto potencial do medicamento no portfólio da Bristol-Myers Squibb. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da BMY, os assinantes da InvestingPro podem acessar relatórios de pesquisa abrangentes, incluindo análises detalhadas do pipeline da empresa e métricas de saúde financeira.
Em outras notícias recentes, a Bristol-Myers Squibb relatou resultados mistos do seu ensaio de Fase 3 ARISE para o Cobenfy, um potencial tratamento adjuvante para esquizofrenia. O estudo não atingiu seu desfecho primário de uma mudança estatisticamente significativa na escala de Síndrome Positiva e Negativa em comparação com o placebo. Apesar disso, foi observada uma melhora numérica nos sintomas, e uma análise de subgrupo indicou uma resposta notável entre pacientes usando risperidona. Enquanto isso, a Cantor Fitzgerald e a Goldman Sachs atribuíram uma classificação Neutra à Bristol-Myers Squibb, com um preço-alvo de US$ 55, citando desafios como concorrência de genéricos e gestão de custos. A BMO Capital Markets manteve a classificação de Desempenho de Mercado com um alvo de US$ 61 após o revés do ensaio ODYSSEY-HCM da empresa. Este estudo para o Camzyos não demonstrou os benefícios esperados para a cardiomiopatia hipertrófica não obstrutiva, afetando potenciais oportunidades de crescimento. O analista da Citi, Geoff Meacham, também manteve uma classificação Neutra, enfatizando a importância do portfólio de crescimento da Bristol em meio às próximas expirações de patentes. Esses desenvolvimentos refletem os desafios contínuos e mudanças estratégicas que a Bristol-Myers Squibb enfrenta em seu cenário clínico e financeiro.
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