Citi corta preço-alvo de WEG, mas reitera compra; vê impacto abaixo de 7% no Ebitda com tarifas
Investing.com — Na segunda-feira, o analista da Jefferies, Kaumil Gajrawala, ajustou o preço-alvo das ações da Constellation Brands, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE:STZ), reduzindo-o para US$ 196 do alvo anterior de US$ 201. Atualmente negociada a US$ 186,96, a ação parece estar com valor justo, segundo análise do InvestingPro. Apesar do preço-alvo mais baixo, o analista manteve a recomendação de Manter para as ações da empresa, alinhando-se com o consenso geral dos analistas de 2,12 (compra moderada).
Em uma declaração recente, Gajrawala observou a necessidade de redefinir as expectativas, reconhecendo que o segmento de cerveja deve experimentar um crescimento mais lento. Essa desaceleração é atribuída tanto às difíceis condições macroeconômicas quanto à desaceleração natural que vem com o aumento de escala, conhecida como lei dos grandes números. A empresa mantém uma base financeira sólida com uma pontuação geral de Saúde Financeira "BOA" do InvestingPro, e demonstrou crescimento consistente de receita com um CAGR de 5 anos de 4%. No entanto, o analista enfatizou que o crescimento ainda é esperado, embora em ritmo reduzido.
A análise também destacou vários fatores que poderiam ajudar a mitigar o impacto do crescimento mais lento nas vendas de cerveja. Estes incluem a alienação de certas marcas de vinho, uma diminuição nos gastos de capital e um aumento nas recompras de ações. A empresa manteve uma abordagem amigável aos acionistas, com a administração comprando ativamente ações e mantendo um rendimento de dividendos de 2,19%, tendo aumentado os dividendos por 10 anos consecutivos. Segundo Gajrawala, essas medidas podem compensar parcialmente as expectativas de crescimento revisadas.
Olhando para o futuro, o analista projetou que o ano fiscal de 2027 (F27) pode marcar um retorno aos níveis de lucro por ação (LPA) próximos aos relatados para o ano fiscal de 2025 (F25), que foi de US$ 13,78. Além desse ponto, Gajrawala prevê crescimento de baixo dígito único na receita e crescimento de médio dígito único no LPA.
O relatório concluiu com a afirmação de que qualquer potencial de alta para a Constellation Brands provavelmente começará com uma melhora no ambiente macroeconômico. No entanto, o analista observou que prever tais mudanças é desafiador e sugeriu que é muito cedo para alterar a recomendação de Manter para a ação.
Em outras notícias recentes, a Constellation Brands reportou seus lucros do quarto trimestre, superando as expectativas com lucro por ação (LPA) de US$ 2,63 em comparação com os US$ 2,28 previstos. A receita também superou as estimativas, atingindo US$ 2,16 bilhões contra os US$ 2,15 bilhões antecipados. Apesar do relatório de lucros positivo, a Constellation Brands ajustou suas projeções de crescimento de médio prazo para seu segmento de cerveja, citando um ambiente de consumo desafiador e o impacto das tarifas. A empresa agora projeta crescimento de vendas líquidas de cerveja de 0-3% para o ano fiscal de 2026 e 2-4% para os anos fiscais de 2027-2028.
Após esses desenvolvimentos, várias empresas de análise ajustaram seus preços-alvo para a Constellation Brands. A TD Cowen manteve a recomendação de Manter com um preço-alvo de US$ 180, enquanto a BofA Securities reduziu seu alvo de US$ 205 para US$ 195, mantendo uma classificação Neutra. A BMO Capital Markets também revisou seu alvo de US$ 260 para US$ 215, mas manteve uma classificação de Superar para a ação. A Citi ajustou seu preço-alvo para US$ 190 de US$ 200, mantendo uma postura Neutra.
A empresa também anunciou movimentos estratégicos, incluindo a alienação de algumas marcas de vinho, que devem gerar aproximadamente US$ 900 milhões. Esta decisão visa simplificar as operações e focar em áreas de crescimento principais. Apesar desses ajustes, a Constellation Brands continua comprometida em manter suas metas de margem e estabeleceu metas ambiciosas de fluxo de caixa para os próximos anos. Analistas da BMO Capital Markets permanecem otimistas sobre o potencial de longo prazo da empresa, apesar da orientação revisada.
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